Vamos pensar assim, nós dois estamos flutuando no espaço a uma distãncia enorme um do outro. Nada no universo interessa além de nós dois (peraí, isso soou meio gay...).
Por algum motivo eu não gosto muito você e quero te dar um tiro, considere a minha precisão perfeita. Então eu aponto minnha arma para você e puxo o gatilho. Suponha que estamos a 1 ano-luz de distância e minha bala se move à metade da velocidade da luz e despreze os efeitos relativísticos, vamos pensar classicamente - para uma abordagem envolvendo relatividade me faça essa mesma pergunta daqui a um ano ou então espere o Ângelo Melo vir te explicar.
Pois bem, quando você vir eu puxando o gatilho, daqui a um ano, a bala já vai ter viajado a metade da distância, isto é 1/2 ano-luz, vamos chamar essa posição de ponto A. Quando você vir a bala no ponto A, seis meses depois de você ter-me visto atirando, ela vai ter percorrido metade da distância que resta até você, ou seja, terá percorrido 3/4 de anos luz, estando no ponto B. Três depois a bala percorreu outra metade da distância que nos separava, 7/8 de anos luz, ponto C; e assim por diante. Quando a bala já estiver muito próxima de você, pode somar, já terão se passado praticamente dois anos de viagem da bala e ela terá concluído o percurso todo, pode somar para ver como eles se aproximam do limite. Além do mais, a velocidade da luz se manteve constante.
Nada nesta manga...