Autor Tópico: empresários e a mentalidade calvinista, texto meu  (Lida 2074 vezes)

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Offline Al

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empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Online: 24 de Janeiro de 2006, 16:08:07 »
IMPRENSA EM QUESTÃO

LEITURA DE VEJA
Salamaleques a Calvino

Waldo Reis (*)

Foi interessante acompanhar a defesa dos Estados Unidos por Veja nestes últimos dias. A revista, ao defender os valores do capitalismo com ênfase, defendeu sem querer a ética protestante. Para quem não sabe do que estou falando, houve um sociólogo no começo do século, chamado Max Weber, que escreveu um texto intitulado "A ética protestante e o espírito do capitalismo" (recomendo a todos a leitura).

Weber mostra como as idéias dos reformadores, Calvino principalmente, de glorificação da riqueza, da usura, do lucro e do trabalho como coisas divinas caíram como uma luva para os empresários, moldando o capitalismo que hoje conhecemos. Em um trecho, Veja defende esta ética protestante ao criticar os ataques terroristas: "Uma sociedade em que os justos podem viver sem ser incomodados e os pobres têm possibilidades reais de atingir a prosperidade com o fruto de seu trabalho".

Para os protestantes, o rico é rico porque foi abençoado por Deus, pobre é pobre porque não possui a graça divina. Quando você vê um empresário dizer que chegou aonde está trabalhando, ele só repete inconscientemente esta ética protestante.

Na minha opinião, esta guerra entre EUA e bin Laden é o Mal contra o Mal, são duas morais se digladiando. Veja, ao assumir a defesa dos EUA, defende a moral capitalista, oriunda do protestantismo, ou seja, também uma moral religiosa.

(*) Email: <waldogrado@zipmail.com.br>



postei isso há muito tempo no observatorio da imprensa, com outro nome, esse email nem funciona mais.



http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/iq241020012p.htm

Offline Zibss

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Re.: empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #1 Online: 24 de Janeiro de 2006, 16:30:38 »



Citar

postei isso há muito tempo no observatorio da imprensa, com outro nome, esse email nem funciona mais.


Esta é a desculpa mais esfarrapada que eu já vi. Agora vai virar moda as pessoas acharem textos na internet e falarem que foram elas que escreveram com outro nome. PQP...

Offline calvino

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empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #2 Online: 25 de Janeiro de 2006, 08:47:34 »
Mais um  :?


 De fato o que Weber escreveu não tem nada a ver com Calvino. Ele pegou como exemplo um grupo isolado de puritanos ingleses pra escrever o que escreveu.

 Não me façam citar as institutas e os comentários de Calvino pra comprovar vai.


 Um prof. meu fez sua tese de mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de Sao Paulo neste tema:http://www.metodista.br/posreligiao/mest_csr.php


 
Citar
RIBEIRO, Carlos Cesar Mendes. "Calvino na ética protestante de Max Weber: uma avaliação da visão weberiana do protestantismo". 2002. Orientador: Sandra Duarte de Souza São Bernardo do Campo 119p.



 De fato, o livro errou. Eu acho sim, que o Calvinismo "impulsionou" o capitalismo, mas ele viria, de uma forma ou de outra. Mas, não há nos escritos de Calvino isto que foi citado acima, que o pobre é pobre porque é um desgraçado e etc´s.

 
 Abraços.
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

rizk

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empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #3 Online: 25 de Janeiro de 2006, 22:47:39 »
Aaaaah meu DEUS, MAIS UM!!!

Citar
Weber mostra como as idéias dos reformadores, Calvino principalmente, de glorificação da riqueza, da usura, do lucro e do trabalho como coisas divinas caíram como uma luva para os empresários, moldando o capitalismo que hoje conhecemos

"caíram como uma luva" O CARALHO meu amigo. Se eu fosse você e fosse realmente a autora dessa baboseira, não divulgaria o fato nunquinha. Se tivesse ralmente lido o Ética também não escreveria tal coisa. Isso é um INSULTO à memória do alemão.

O Ética é um pitaco, na verdade. O Weber pensou assim: "protestante costuma ser mais rico que católico, país protestante costuma ser mais industrializado e as pessoas terem renda melhor que país católico, patati patata, bobeando tem uma coisa a ver com a outra!". Vou colocar abaixo uma coisinha que escrevi quando acabei de lê-lo.

Citar
Dentre todas as idéias correntes na época da Reforma, Weber se dedica a estudar a participação um elemento religioso, encontrado principalmente no calvinismo, na gênese de determinada ética profissional que encontramos no sistema econômico atual, ou seja, este elemento atuando como ideologia para aquela ação não planejada e não coordenada que levou ao desenvolvimento do capitalismo. Este elemento é o "trabalhar para viver". Weber prova que este elemento é encontrado apenas no calvinismo, por ser consequência da confirmação, a nível individual, da doutrina da predestinação - coisa que só existe nesta corrente, não sendo encontrada mesmo entre luteranos.
 
Ele define o espírito do capitalismo como as idéias e hábitos que favorecem a busca racional de ganho econômico. Aponta que tal espírito não está limitado à cultura ocidental se considerarmos apenas a atitude de indivíduos; porém estes "aventureiros" não poderiam por si mesmo estabelecer uma nova ordem econômica, já que eram movidos apenas pela "sagrada fome de ouro". Aponta a ética de trabalho pré-capitalista como "trabalhar para viver", significando uma economia de esforços com o mero objetivo de ter o suficiente para manter o padrão de vida, seja trabalhando o mínimo possível, seja sendo desenfreadamente ganancioso; o autor sustenta ser esta a tendência natural da humanidade. Enfim, era necessário que, em algum pedaço da História, um grupo suficientemente grande de homens tivesse uma postura profissional de organização racional do trabalho, de modo que este sistema econômico pudesse suplantar os outros, por um mecanismo semelhante à evolução por seleção natural. Argumenta que há razões boas para procurar a fonte de tal ética profissional nas idéias religiosas da época da Reforma, por ter encontrado em escritos de Montesqueiu, Buckle, John Keats, entre outros,  evidências de uma relação entre a atividade mercantil e a religiosidade protestante.

Demonstra que certos tipos de protestantismo favoreceram a busca racional pelo ganho econômico e que às atividades seculares foram dadas significados espirituais e morais positivos. Evidentemente não era o intuito dos reformadores criar tal postura profissional, e muito menos o capitalismo (e eventualmente a prática era diametralmente oposta à teoria), mas eis que "uma coisa leva à outra": é meramente seguir a lógica de tais doutrinas, e observar que algumas atitudes que deviam ser tomadas pelos fiéis no concernente à sua salvação tinham conseqüências práticas.

Sob a igreja Católica, o indivíduo poderia ter certeza de sua salvação acreditando nos sacramentos da igreja e na autoridade de sua hierarquia, ou seja, há "universalismo da graça"; tendo o indivíduo pecado, precisa cumprir uma "pena" espiritual e então seu pecado é anulado, "absolvido", pelo sacerdote, investido da autoridade de Deus; há sempre uma tendência à salvação, desde que se cumpra com as etapas.  Já no calvinismo tem-se o entendimento de que a salvação depende única e exclusivamente da boa-vontade de Deus; que já foi definido quem são os escolhidos e quem são os condenados, e que mesmo as ações no mundo não fazem diferença alguma no produto final: os pecados mal são pecados porque, se cometidos pelos escolhidos, não fazem diferença alguma (já que ele tudo faz por maior glória de Deus, pecar inclusive), e o maior deles, a falta de fé, também não caracteriza pecado porque nenhum homem salvo duvidaria da própria salvação, o que demonstraria ausência de fé e portanto condenação, ou seja, irremediavelmente alguns são salvos e outros condenados.  Obviamente, na bíblia encontra-se subsídios tanto para um ponto de vista quanto o para o outro. Se há incoerências neste parágrafo, não é minha culpa.  [Maycon deve saber explicar melhor]

Neste sentido, basicamente, à igreja Católica recorre o pecador consciente para obter absolvição. O problema da intermediação com Deus é "terceirizado", fica por conta do sacerdote. Assim, o "católico não-praticante" é perfeitamente natural. O conceito de "não-praticante", inclusive, só faz sentido se em comparação com denominações religiosas que pregam a predestinação. O católico não precisa ter uma vida regulamentada e completamente pautada nas diretrizes de sua igreja para ser salvo. Em outros casos, o indivíduo precisa viver em estado de graça para ser salvo. Mas com o calvinista esta ordem se inverte, e ele, já salvo, vive em estado de graça e tem uma prática que agrada a Deus, por conseqüência óbvia. É o reconhecimento da sua ação neste mundo como "boa" que prova a ele, e à comunidade a que pertence, que o seu destino pós-morte será positivo.

Sendo assim, ele precisa ter uma atitude que confirme a sua eleição. A vida do calvinista é difícil. Ele não tem nenhum tipo de redenção nesta vida; não se utiliza de nenhum serviço religioso terceirizado; não tem intermediação nem negociação com Deus; não segue as diretrizes da sua igreja mas as de uma razão implacável. É uma tortura só finda com a morte, a incerteza quando à vida eterna. O calvinista precisa ter uma conduta sempre correta, por toda a sua vida, para viver esta confirmação.

A vocação não tem um sentido exclusivamente eclesiástico para os protestantes. É dever do indivíduo, perante deus, cumprir com seus "deveres intramundandos", ou seja, a vocação profissional. No calvinismo isso não tem o sentido tradicionalista que tem a concepção luterana, que parece sustentar que Deus determinou a pessoa a determinada função e por isso ela deve cumpri-la; mas no sentido de ser o modo de ter uma prática compatível com a do homem salvo, ou seja, um homem fora do estado natural, sendo que este "trabalha para viver". A conduta racional deste homem, com vistas a obter esta certeza (e continuar com ela até a morte), condena, portanto, acima de tudo, o gozo descontraído da existência. A riqueza obtida desta dedicação total ao que é útil só é perigosa se usada para proporcionar o ócio e o abandono de uma vida de santidade; se fruto do cumprimento do dever vocacional, tem um valor positivo aos olhos da comunidade e aos de Deus.

Pois bem. Temos grupamentos inteiros vivendo para um propósito extra-terreno na terra. A ascese é trazida do mosteiro para a vida cotidiana, os exercícios espirituais são a atividade profissional, há rigorosa contabilidade da vida em geral, enfim, há monges vivendo em sociedade. Cito uma passagem do texto por acreditar que ela expressa a idéia melhor do que eu faria:

"A ascese cristã, que de início fugira do mundo para se retirar na solidão, a partir do claustro havia dominado eclesiasticamente o mundo, enquanto a ele renunciava. Ao fazer isso, no entanto, deixou intacta a vida cotidiana no mundo com seu caráter naturalmente espontâneoo. Agora ela ingressa no mercado da vida, fecha atrás de si as portas do mosteiro e se põe a impregnar com sua metódica justamente a vida mundana de todo dia, a transformá-la numa vida racional no mundo, não deste mundo, não para este mundo."




E Maycon, realmente me interessa a tese do seu professor. Você conseguiria uma cópia dela para mim?

ukrainian

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empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #4 Online: 25 de Janeiro de 2006, 23:01:05 »
Citação de: rizk
O CARALHO


 :huh:

Offline calvino

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empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #5 Online: 26 de Janeiro de 2006, 11:05:30 »
Citação de: rizk
Sob a igreja Católica, o indivíduo poderia ter certeza de sua salvação acreditando nos sacramentos da igreja e na autoridade de sua hierarquia, ou seja, há "universalismo da graça"; tendo o indivíduo pecado, precisa cumprir uma "pena" espiritual e então seu pecado é anulado, "absolvido", pelo sacerdote, investido da autoridade de Deus; há sempre uma tendência à salvação, desde que se cumpra com as etapas.  Já no calvinismo tem-se o entendimento de que a salvação depende única e exclusivamente da boa-vontade de Deus; que já foi definido quem são os escolhidos e quem são os condenados, e que mesmo as ações no mundo não fazem diferença alguma no produto final: os pecados mal são pecados porque, se cometidos pelos escolhidos, não fazem diferença alguma (já que ele tudo faz por maior glória de Deus, pecar inclusive), e o maior deles, a falta de fé, também não caracteriza pecado porque nenhum homem salvo duvidaria da própria salvação, o que demonstraria ausência de fé e portanto condenação, ou seja, irremediavelmente alguns são salvos e outros condenados.  Obviamente, na bíblia encontra-se subsídios tanto para um ponto de vista quanto o para o outro. Se há incoerências neste parágrafo, não é minha culpa.  [Maycon deve saber explicar melhor]

Neste sentido, basicamente, à igreja Católica recorre o pecador consciente para obter absolvição. O problema da intermediação com Deus é "terceirizado", fica por conta do sacerdote. Assim, o "católico não-praticante" é perfeitamente natural. O conceito de "não-praticante", inclusive, só faz sentido se em comparação com denominações religiosas que pregam a predestinação. O católico não precisa ter uma vida regulamentada e completamente pautada nas diretrizes de sua igreja para ser salvo. Em outros casos, o indivíduo precisa viver em estado de graça para ser salvo. Mas com o calvinista esta ordem se inverte, e ele, já salvo, vive em estado de graça e tem uma prática que agrada a Deus, por conseqüência óbvia. É o reconhecimento da sua ação neste mundo como "boa" que prova a ele, e à comunidade a que pertence, que o seu destino pós-morte será positivo.

Sendo assim, ele precisa ter uma atitude que confirme a sua eleição. A vida do calvinista é difícil. Ele não tem nenhum tipo de redenção nesta vida; não se utiliza de nenhum serviço religioso terceirizado; não tem intermediação nem negociação com Deus; não segue as diretrizes da sua igreja mas as de uma razão implacável. É uma tortura só finda com a morte, a incerteza quando à vida eterna. O calvinista precisa ter uma conduta sempre correta, por toda a sua vida, para viver esta confirmação.

A vocação não tem um sentido exclusivamente eclesiástico para os protestantes. É dever do indivíduo, perante deus, cumprir com seus "deveres intramundandos", ou seja, a vocação profissional. No calvinismo isso não tem o sentido tradicionalista que tem a concepção luterana, que parece sustentar que Deus determinou a pessoa a determinada função e por isso ela deve cumpri-la; mas no sentido de ser o modo de ter uma prática compatível com a do homem salvo, ou seja, um homem fora do estado natural, sendo que este "trabalha para viver". A conduta racional deste homem, com vistas a obter esta certeza (e continuar com ela até a morte), condena, portanto, acima de tudo, o gozo descontraído da existência. A riqueza obtida desta dedicação total ao que é útil só é perigosa se usada para proporcionar o ócio e o abandono de uma vida de santidade; se fruto do cumprimento do dever vocacional, tem um valor positivo aos olhos da comunidade e aos de Deus.

Pois bem. Temos grupamentos inteiros vivendo para um propósito extra-terreno na terra. A ascese é trazida do mosteiro para a vida cotidiana, os exercícios espirituais são a atividade profissional, há rigorosa contabilidade da vida em geral, enfim, há monges vivendo em sociedade. Cito uma passagem do texto por acreditar que ela expressa a idéia melhor do que eu faria:

"A ascese cristã, que de início fugira do mundo para se retirar na solidão, a partir do claustro havia dominado eclesiasticamente o mundo, enquanto a ele renunciava. Ao fazer isso, no entanto, deixou intacta a vida cotidiana no mundo com seu caráter naturalmente espontâneoo. Agora ela ingressa no mercado da vida, fecha atrás de si as portas do mosteiro e se põe a impregnar com sua metódica justamente a vida mundana de todo dia, a transformá-la numa vida racional no mundo, não deste mundo, não para este mundo."




  Michele, não é bem assim. Resumidão como eu costumo fazer. Bem, o calvinismo não é bem assim como você está formulando. Se não estudado com mais calma, pode-se realmente chegar a estas suas conclusões, mas são conclusões erradas. Não há como ser calvinista e não praticante. Pois na base do calvinismo há uma doutrina que se chama "Perseverança dos Santos" que diz que se uma pessoa é salva realmente, vai seguir sempre no caminho da santificação e etc´s. Romanos 6 1-12 ou a 14 (citando de cabeça), passa a idéia desta doutrina.


  Bem, o calvinismo é complexo e hoje estou com pouco tempo. Vou lhe indicar um livreto, é baratim! Custa R$ 5,90 e pequeninim tbm - 24 pgs! Você terá uma idéia boa das doutrinas espirituais do Calvinismo. Muito bom o livro e você terá uma boa noção das doutrinas que regem o dito cujo:

http://www.editorapes.com.br/titulos_detalhes.asp?codigo_produto=31


 Vale a pena ler, irá lhe ajudar nos seus estudos creio eu.


Citar
E Maycon, realmente me interessa a tese do seu professor. Você conseguiria uma cópia dela para mim?


  Não. O miserável do meu professor sumiu quando eu estava no 3o. ano do seminário. Ele ficou de saco cheio do seminário e de sampa e caiu fora pro interior  :lol: . Mas deve ter uma cópia lá na UMESP.


 Ai, ficou meio confuso e tem um monte de coisa que eu não expliquei... mas bah! Qq coisa me pergunte em um dia que eu estiver com a cabeça boa.

 Abraços.
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

Offline Roberto

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empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #6 Online: 26 de Janeiro de 2006, 11:13:17 »
Citação de: ukrainian
Citação de: rizk
O CARALHO


 :huh:


Caralho. Pronuncia-se caraio. Nome popular do órgão genital masculino, às vezes serve de interjeição. Em ucraniano, deve ser caraiovisk ou algo assim.
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Offline n/a

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Re.: empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #7 Online: 27 de Janeiro de 2006, 16:45:17 »
O Chávez gosta muito, por sinal.

Offline Rodion

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Re.: empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #8 Online: 27 de Janeiro de 2006, 16:53:07 »
é...ALCArajo....
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline n/a

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Re.: empresários e a mentalidade calvinista, texto meu
« Resposta #9 Online: 27 de Janeiro de 2006, 17:11:15 »
Quem sabe o ukrainian passa a gostar do termo, assim.

 

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