Um texto satírico também antigo e no mesmo estilo (para vocês terem idéia do quanto é antigo eu o escavei da seção de humor da página da STR)
BABELISMO CIENTÍFICO
de Tim Gorski
Uma pérfida doutrina ameaça agora nosso estilo de vida, um conjunto de falsas crenças que têm sua fonte no diabo e suas obras. Ainda hoje ela é ensinada a criançs inocentes que crescem acreditando que a história bíblica do Gênesis é somente uma fábula e que seus ensinamentos podem ser esquecidos em favor do que se chama agora de "ciência". Como resultado, nossa civilização desmorona à nossa volta, e a imoralidade cresce sem controle.
A ameaça, meus amigos, é a doutrina demoníaca conhecida como "linguística histórica", que afirma que as linguagens humanas descendem todas de uma língua ancestral comum falada por humanos primitivos. Todas as línguas atuais — inglês, francês, suahili, chinês --, dizem esses linguistas históricos, evoluíram gradualmente ao longo de dezenas de milhares e anos a partir dessa suposta linguagem primordial. E é isso que as crianças aprendem nas escolas agora!
O resultado pode ser ouvido na "música" dos jovens de hoje. As palavras, quando inteligíveis, misturam-se formando uma pasta nojenta de frases incompletas e subjuntivos mal conjugados. A dicção adeuada corre o risco de desaparecer completamente à medida que a gramática corrompida e toturada se torna padrão. O resultado são as taxas de criminalidade estratosféricas, violência generalizada, drogas e adolescentes grávidas. Pois uma vez que se acredita que as próprias palavras que enunciamos vieram dos grunhidos guturais dos povos pré-históricos, é natural que se comece a agir como idiotas bestiais.
Mas a verdade, que conhecemos da própria Palavra de Deus escrita na Bíblia, é que Deus Todo-Poderoso criou todas as línguas que existem hoje em sua forma presente. Isso aconteceu há apenas alguns milhares de anos quando Ele embaralhou a língua original dada a Adão e Eva como punição por seus descendentes terem construído a torre de Babel.
Os linguistas históricos ateus não gostam que digamos isso. ai contra sua crença de fé mecanicista-materialista de que Deus não é necessário para explicar por que as pessoas falam línguas diferentes. Talvez exponha as fraquezas fatais em sua própria teoria ridícula. É por isso que eles não permitem que se ensine o Babelismo Científico quando se fala na origem das linguagens. Ao invés disso, eles ensinam mentiras aos nossos filhos e apontam os linguistas históricos como se fossem alguma prova de sua rejeição humanista e secular do poder de Deus.
Mas a verdade sobre a linguística histórica é que ela não passa de uma teoria. Se fosse verdade, haveria uma infiidade de exemplos de palavras e frases se transformando umas nas outras, quando nada assim jamais foi observado.
Jamais se viu, por exemplo, "sobaka" (em russo) se transformar em "cachorro". Ninguém viu "sayonara" (em japonês) se transformar em "adeus". E como uma dessas palavras poderia se transformar em outra? Que significado teriam "sobachorro" ou "sayodeus"?
E isso são somente plavras simples. Os linguistas históricos afirmam que linguagens inteiras se transformam umas nas outras. Isso é como dizer que uma criança vivendo em uma aldeia esquimó poderia começar a falar armênio fluente de uma hora para outra! Isso é pedir que creditemos que haveria línguas transicionais em que os substantivos fossem em inglês, os verbos em espanhol, e os adjetivos e advérbios em vietnamita!
Uma linguagem, d qualquer tipo que seja, é simplesmente complexa demais para surgir sem a intervenção de Deus. Cada afirmação com sentido em qualquer língua resulta de uma elaborada série de sons que simplesmente não teriam como surgir como resultado de grunhidos e resmungos. Especialistas em fonética amitem ue mesmo a mais simples das expressões consiste de dúzias de sons distintos e altamente especializdos, dentre milhares de possibilidades.
Isso significa que a probabilidade de a primeira frase enunciada pelo homem ter surgido ao acaso é de aproximadamente 1 em 10^36. Mesmo assim, dizer "ai" ou "não", quanto mais algo além disso, seria completamente inútil sem que houvesse outras pessoas para entender o que essas expressões significam", possuindo a capacidade de perguntar "qual o problema? e serem entendidas.
Linguistas históricos, em outras palavras, alegam que todos os sons que os seres humanos são capazes de fazer de alguma maneira surgiram juntos espontaneamente, não uma vez só mas repetidas vezes, até que todas as pessoas em alguma suposta comunidade pré-histórica desenvolvessem uma linguagem!
O bom senso nos diz o contrário. O bom senso nos mostra que todo mundo, em todo lugar, em todos os tempos, sempre aprendeu uma língua sendo ensinado por outros. Ninguém, em lugar algum, jamais presenciou alguém adquirindo a habilidade de falar alguma língua d outra maneira. Simplesmente, claramente, obviamente, não acontece e não haveria como acontecer.
Até as leis da física provam que as alegações dos linguistas históricos são pura fantasia. A segunda lei da termodinâmica, por exemplo, afirma que as coisas simples nunca se tornam complexas, mas tendem à desorganização crescente. Sem dúvida que é por isso que tantas pessosa têm cada vez mis dificuldade em entender a Palavra Sagrada de Deus como escrita na Bíblia. E os linguistas históricos estão acelerando a corrupção da língua portuguesa concedida por Deus com sua trama satânica!
Todas as evidências também favorecem o Babelismo Científico. Quando objetos antigos são desenterrados, ou existe sinal de linguagem ou não existe. Nenhum arqueologista jamais achou escritos de qualquer tipo que mostrassem uma língua se transformando em outra, muito menos uma linguagem se formando espontaneamente. Em todos os casos, as evidências apontam inequivocamente pra a existência de linguagens completamente formadas desde o começo.
Sim, é claro que as linguagens podem sofrer pequenas mudanças. Ninguém nega que "Internet" seja uma palavra para a qual ninguém tinha um significado, e o mesmo vale para "telefone", "televisão", e assim por diante. O mesmo vale para dialetos. Msa umas poucas palavras novas e pessoas falando com uma pronúncia um pouco diferente ou com uma ênfase ligeiramente diferente aqui e ali certamente que não constitui a mudança de uma língua em outra.
Na verdade, existe a evidência adicional de que, desde Babel, as linguagens criadas por Deus tendem a se degenerar cada vez mais. Mas essas pequenas variações linguísticas não chegam nem perto de provar que uma língua de qualquer tipo poderia surgir espontaneamente sem a intervenção de Deus.
Também é verdade que existem algumas semelhanças entre diversas línguas, como "pater" e "pai", "lacte" e "leite", e assim por diante. Mas de maneira nenhuma isso é reflexo de alguma "língua raiz" da qual todas as linguagens vieram. Na verdade, é só uma consequência do fato de que todas as linguagens têm um autor comum: Deus Todo-Poderoso.
Assim como os automóveis de uma certa marca têm algumas semelhnças de projeto, todas as linguagens do mundo se parecem de modo a nos mostrar que são todas parte da criação divina.
É hora de se fazer alguma coisa a respeito da crescente corrupção e queda das línguas criadas por Deus e de nossa sociedade de Deus. Precisamos parar o ataque sacrílego e violento dos linguistas históricos. Eles irão resistir, é claro. Eles dirão que o Babelismo Científico não é realmente científico, só porque sua "ciência" materialista-naturalista exclui a existência e a importância de Deus. Mas precisamos começar agora antes que seja tarde demais. No mínimo, precisamos fazer com que, quando surja o assunto da origem das linguagens, o Babelismo Científico seja ouvido imparcialmente. Além disso, as crianças devem aprender as evidências tanto a favor como contra as linguística histórica.
Isso não é mais do que justo?
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Agradecimentos à Gail Davis, cuja idéia original formou a base para este ensaio.
http://www.str.com.br/Humor/babelismo.htm
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