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    > >>do seguinte trecho de poema de Camões:
    > >>"Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um
    > >>contentamento descontente, dor que desatina sem doer".
    > >>Uma vestibulanda de 19 anos deu a sua interpretação:
    > >>"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia, tomavas uns antipiréticos, uns
    > >>quantos analgésicos e Prozac para a depressão. Compravas um computador,
    > >>consultavas a internet e descobririas que essas dores que sentias, esses
    > >>calores que te abrasavam, essas mudanças de humor repentinas, esses
    > >>desatinos sem nexo, não eram feridas de amor, mas somente falta de sexo!"
    > >>Ganhou nota dez. Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos,
    > >>alguém desconfiou que o problema de Camões era mulher...