A primeira coisa que está sendo feita é afirmar que a constante individual
g significa "God".
Depois é construído um esquema de dedução natural no qual a premissa consiste num teorema do CQCf= :
Ou seja, sendo x uma variável individual: Para todo/qualquer x, x é (igual a ) x.
Na segunda linha, é aplicada a regra de remoção do quantificador universal na primeira. Concluindo assim que g=g. Ou seja, Se qualquer coisa é igual a si mesma, então God é igual a God.
Por fim, na terceira linha é aplicada a regra de inserção do quantificador existêncial:
Ou seja, sendo x uma variável individual: Existe algum x, tal que x é (igual a) God.
Mas repare que não está especificado de que sistema está sendo tratado. Também não há qualquer constante de predicado para atribuir qualquer característica a
g. Ou seja, até onde sabemos, "God" pode ser o nome do seu vizinho, do meu cachorro, do número 2, de um fio de cabelo da Guinevere, de uma gota de cuspe do Fernando etc.
Mesmo que estivesse especificado o sistema que está sendo tratado,
g existe
dentro deste sistema, assim como Gandalf, Legolas, Aragorn e Frodo existem dentro do sistema
Terra Média.