Retirado do texto
Introdução a Biologia Evolutiva de Chris Colby.
Status Científico da Evolução e suas CríticasA teoria da evolução e descendência comum foram um dia controversos nos círculos científicos. Esse não é mais o caso. Debates continuam acerca de como vários aspectos da evolução funcionam. Por exemplo, todos os detalhes de padrões de relacionamentos não estão completamente solucionados. De qualquer forma, a evolução e descendência comum são considerados como fato pela comunidade científica.
Criacionismo científico é 100% lixo. Os assim chamados criacionistas “científicos” não baseiam suas objeções em argumentações científicas ou dados. Suas idéias são baseados em dogma religioso, e sua abordagem é simplesmente ataque à evolução. Os tipos de argumentações que eles usam caem em algumas das categorias: distorções de princípios científicos (o argumento da segunda lei da termodinâmica), versões espantalho da evolução (o argumento “muito improvável de evoluir por acaso”), seleção desonesta de dados utilizados (o argumento do declínio da velocidade da luz), apelos emocionais ou desejo que fantasias fossem realidade (o argumento “eu não quero ser parente dos macacos”), apelos a incredulidade pessoal (“eu não vejo como isso possa ter evoluído”), desonestidade citando cientistas fora do contexto (comentários de Darwin sobre a evolução do olho) e simplesmente fabricação de dados que encaixem-se em seus argumentos (as “proteínas do sapo-boi” de Gish).
Mais importante, criacionistas científicos não têm teorias científicas testáveis para substituir a evolução. Mesmo se fosse mostrado que a evolução está errada, ela seria simplesmente substituída por outra teoria científica. Criacionistas não conduzem experimentos científicos, nem buscam publicação em jornais que passam por revisão de especialistas. Muito do que fazem é “pregar ao clero.”
O mais persuasivo dos argumentos criacionistas não é científico – o apelo ao jogo justo. “Não deveríamos apresentar ambos os lados da discussão?”, eles perguntam. A resposta é não – a coisa justa a fazer é excluir o criacionismo científico dos cursos de ciências das escolas públicas. Cientistas têm estudado e testado a evolução por 150 anos. Há evidência volumosa para ela. Dentro da comunidade científica, não há teorias competindo com ela. Até que os criacionistas científicos formulem uma teoria científica, e a submetam a testes, eles não têm direito a demandar tempo igual nas classes de ciências para apresentar suas idéias. A evolução ganhou seu lugar no currículo científico. O criacionismo não.
A ciência é baseada em uma observação aberta e honesta aos dados. Muito do criacionismo é construído em desonestas técnicas de debate e especialmente apelando com algum caso não suportado por dados. A ciência pertence às aulas de ciência. Evolução é ciência. Criacionismo não é. Simples assim.
O ataque criacionista à educação das escolas públicas significa que será negado às crianças a possibilidade de aprenderem sobre a mais forte e elegante teoria da biologia. Políticos estão querendo permitir aos cientificamente ignorantes, mas politicamente fortes, a sucatear o sistema educacional em troca de votos. Pessoas interessadas em evolução, e em educação científica em geral, precisam observar de perto as eleições dos responsáveis pelas escolas. Canditados criacionistas “invisíveis” têm sido eleitos em várias regiões. Felizmente, muitos tem perdido votos uma vez que suas visões tornaram-se aparentes.
A maioria dos americanos são religiosos, mas apenas uma minoria são religiosos fanáticos. A versão da religião que a extrema direita tenta impor na América é repulsiva aos principais grupos cristãos como é para outras religiões, ateus e agnósticos. A maioria das pessoas religiosas informadas não vê razão para fatos biológicos e teorias interferirem com suas crenças religiosas.