Autor Tópico: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS  (Lida 2227 vezes)

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Rhyan

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Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Online: 09 de Março de 2006, 15:56:50 »
    08/03/2006 - 21h55
Mulheres depredam fábrica de celulose no RS

LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre

Um grupo de 2.000 militantes da Via Campesina, na maioria mulheres, invadiu na manhã de hoje e danificou instalações do horto florestal da Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro (56 km de Porto Alegre). A depredação durou meia hora.

O objetivo, segundo manifesto divulgado pela entidade, foi de denunciar as ''conseqüências sociais e ambientais do avanço da invasão do deserto verde criado pelo monocultivo de eucaliptos".

A ação foi liderada pelo MMC (Movimento das Mulheres Camponesas) e procurou marcar, além da condenação ao que chama de ''latifúndio verde", o Dia Internacional da Mulher.

Em outros sete Estados --AL, MA, MT, PA, PE, RO e SE-- ocorreram caminhadas e atos públicos de mulheres trabalhadoras rurais para lembrar a data.

De acordo com a gerência da fábrica da Aracruz, em Guaíba, a produção está comprometida. Laboratórios foram destruídos e pesquisas de até 20 anos, sobre cruzamentos genéticos e seleção de espécies, foram perdidas.

O gerente da Aracruz em Guaíba, Renato Rostirola, reclamou dos prejuízos. ''Foi atacada uma área onde havia as mudas que já estavam prontas depois de um período de 120 dias. Isso compromete bastante nosso desenvolvimento em pesquisa. O laboratório, onde ficam nossas pesquisas, ficou comprometido porque foram misturados elementos". Ele não fez uma estimativa dos valores do prejuízo.

O viveiro florestal da Aracruz tem capacidade para a produção de 30 milhões de mudas de eucaliptos. Pelo menos 5 milhões de plantas foram destruídas. O plantio que abastece a fábrica da Aracruz em Guaíba (ao lado de Barra do Ribeiro) ficou comprometido pela falta de mudas.

Os invasores chegaram ao local com taquaras (pedaços de bambu) e facas de mesa. Com as taquaras, romperam plásticos e telas das estufas, onde havia clonagens.

Além do uso da terra para reforma agrária em vez do reflorestamento, os manifestantes utilizaram argumentos ambientalistas para justificar a ação.

"Somos contra os desertos verdes, as enormes plantações de eucalipto, acácia e pinus para celulose, que cobrem milhares de hectares no Brasil e na América Latina", afirmaram as mulheres, em manifesto da Via Campesina, organização internacional da qual faz parte o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e outras entidades.

"Onde o deserto verde avança a biodiversidade é destruída, os solos deterioram, os rios secam, sem contar a enorme poluição gerada pelas fábricas de celulose que contaminam o ar, as águas e ameaçam a saúde humana", continua o texto.

'Não conseguimos entender como um governo que quer acabar com a fome patrocina o deserto verde ao invés de investir na Reforma Agrária e na Agricultura Camponesa."

O manifesto do grupo lembra ainda o Dia Internacional da Mulher: ''Neste 8 de março, nos solidarizamos com as mulheres camponesas e com as trabalhadoras urbanas de todo o mundo, que sofrem com as várias formas de violência impostas por esta sociedade capitalista e patriarcal."

Rossetto condena

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, representante das correntes de esquerda do PT no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, condenou a invasão, dizendo que ela "em nada contribui pela busca da reforma agrária".

Entidades empresariais do Rio Grande do Sul divulgaram nota para expressar repúdio à invasão. Segundo as entidades, "esses atos que afrontam a lei e agridem a democracia também destroem as oportunidades sociais e os empregos gerados por esses empreendimentos".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u76373.shtml
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Offline Diegojaf

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #1 Online: 09 de Março de 2006, 17:25:13 »
Mulheres... :biglol:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Guinevere

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #2 Online: 09 de Março de 2006, 21:01:02 »
Vi na Tv... que quadrilha, esse mst!

Diegojaf... mais um nome pra minha lista de inimigos orkut... :)

Offline Zibss

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #3 Online: 09 de Março de 2006, 21:25:55 »
Elas odeiam o papel?:?

O ENCOSTO

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Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #4 Online: 10 de Março de 2006, 06:52:28 »
Destruição segue linha internacional
HUMBERTO TREZZI*

 
 
 
Um dos mais destruidores atos da história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o atentado contra a Aracruz Celulose, ocorrido na quarta-feira, afirma a nova linha da organização. A frente de batalha deixa de ser o campo improdutivo, e a articulação das invasões agora é internacional. O ato em Barra do Ribeiro, concebido para afugentar um investimento de US$ 1,2 bilhão e milhares de empregos, aumentou o afastamento entre o MST e o governo Lula.

Ao devastar milhões de mudas e dilapidar um patrimônio de pesquisas, os sem-terra e seu braço feminino, o Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), praticaram as diretrizes de uma cartilha internacional. A depredação teve o apoio e o planejamento da Via Campesina, guarda-chuva de entidades que defendem um mundo sem multinacionais, sem empresas, sem defensivos e de princípios coletivistas.

Paul Nicholson, dirigente da entidade que participa de um fórum de ONGs paralelo à conferência internacional de reforma agrária no campus da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), culpou a vítima.

- A destruição do laboratório foi um ato de legítima defesa de camponeses contra a política destrutiva de uma empresa, a Aracruz, que prega a monocultura, danifica o ambiente e o torna infértil - disse Nicholson, que, apesar do nome inglês, se identifica como representante do País Basco, região espanhola.

A Polícia Civil confere informações de que estrangeiros ligados à Via Campesina participaram do vandalismo. O delegado regional de Barra do Ribeiro, Rudymar de Freitas Rosales, analisa vídeos com imagens da invasão e listas dos ônibus que levaram os manifestantes. Entre esses veículos há um com placas de Villa Elisa, no Paraguai, até ontem visto estacionado no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, na Capital. O veículo trouxe desde Assunção uma delegação com 39 paraguaios ligados a nove associações de agricultores. A participação de estrangeiros no vandalismo lhes renderia, no mínimo, a expulsão do país.

Os policiais tentam formalizar testemunhos de que os forasteiros estiveram no local do atentado, bem como um asiático, que teria sido fotografado no viveiro de mudas. Será difícil, porque a ação foi planejada de forma a proteger a identidade dos militantes. Os voluntários para a depredação dormiram num prédio contíguo à Igreja Santo Antônio (dos freis capuchinhos) e dali saíram com rostos cobertos por lenços.

A depredação da Aracruz é a culminância de um processo de ampliação do espectro de lutas do MST, copiado de outros países.

Invasores de conferência gritaram "Fora Aracruz"

Em entrevista à rádio CBN, o líder do MST João Pedro Stedile defendeu ontem táticas radicais contra as multinacionais. Ao justificar a depredação da Aracruz, perguntou aos participantes se "alguém já comeu eucalipto, alguém já comeu papel?". E aproveitou para criticar o governo Lula, antigo aliado.

- Governo, em toda parte do mundo, só vive puxando o saco do poder econômico. A novidade é que, no Brasil, é um governo de esquerda que começou a puxar o saco do capital.

Dando forma às palavras de Stedile, 200 militantes da Via Campesina invadiram o palco da conferência, ao entardecer de ontem. Ao entregar um documento de apoio à reforma agrária, recebido pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, gritavam "reforma agrária urgente" e "fora FMI e Aracruz" .

*Colaborou Vanessa Nunes

( humberto.trezzi@zerohora.com.br )
 



Depois da depredação, risada e deboche

 
 
 
Em contraste ao choro da pesquisadora Isabel Gonçalves, que se desesperou ao ver seu trabalho científico destruído durante a invasão da Aracruz Celulose na madrugada de quarta-feira, uma reportagem da RBS TV veiculada ontem no RBS Notícias e no Jornal Nacional exibiu o riso de integrantes da Via Campesina que participaram da ação.

Com uma câmera escondida, o repórter Giovani Grizotti registrou as reações de agricultores acampados no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho ao ataque e colheu depoimentos sobre como ele foi organizado. Em uma das cenas, um homem de chapéu conta rindo a um grupo de pessoas que uma das invasoras tomou café e depois quebrou a garrafa térmica dentro da empresa.

- Tava bem bom o café, mas quebrou tudo - disse, provocando risadas gerais.

Outra agricultora afirma que a ação vinha sendo planejada há cerca de três meses, e dois ou três dias antes já havia olheiros da Via Campesina colocados nas proximidades da empresa para monitorar a situação. Sem saber que estava sendo gravada, outra mulher que participou da destruição de pelo menos 3 milhões de mudas de árvores, estufas e laboratórios da Aracruz conta que houve um leve temor ao descer do ônibus, mas que a visão da depredação estimulou o grupo.

- Deu aquele medinho na mulherada só no sair do ônibus, sabe. Mas depois que viram as primeiras indo destruir... Mas foi muito lindo de ver.

Uma invasora conta ainda que mulheres de Santa Catarina viajaram ao Estado apenas para participar da atividade, retornando em seguida para casa. Confira, a seguir, trechos das conversas gravadas pela reportagem da RBS TV no acampamento:

 

Offline Tonto

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #5 Online: 10 de Março de 2006, 08:21:44 »
Já que o negócio é copíar e colar, aí vai:

Alexandre Amaral

A luta dos índios e dos camponeses contra a estrangeira Aracruz Celulose, que roubou um imenso latifúndio no Espírito Santo (385 mil hectares), é a prova de que as contradições do capitalismo, num país semicolonial como o Brasil, se apresentam com maior intensidade no campo, e onde muitas vezes o inimigo é o próprio imperialismo.

A Aracruz Celulose foi criada durante o regime militar e vem sendo afagada pelos demais governos que o sucederam, permitindo a invasão de terras, concedendo-lhe empréstimos, investimentos, benefícios fiscais, portos e tudo o que a alta burguesia financeira internacional consegue através de seus gerentes aqui(1).

Muitas das terras foram adquiridas através de ações fraudulentas: o Estado doava as terras ditas devolutas para laranjas, que imediatamente as vendiam para a Aracruz, numa operação cartorial.

Depois de tomar e degradar boa parte das terras do norte do Espírito Santo, a Aracruz estende os seus domínios para o sul da Bahia, onde já inaugurou mais duas fábricas, inclusive com a presença do presidente do mensalão.

A monocultura da fome, o plantio de eucalipto destinado a produzir papel higiênico para exportação, trouxe pobreza para índios e camponeses, expulsos de suas terras e transformados em bóias-frias da Aracruz. Ela também é responsável por um desmatamento criminoso, pela poluição do ar(2), do solo e dos mananciais com produtos químicos, e pelo roubo da água de vários rios, inclusive a do Rio Doce, transferida através de um imenso canal.

"Se quiser realizar seus sonhos primeiro você terá que acordar"

Offline Kao

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #6 Online: 10 de Março de 2006, 08:42:22 »
O MST virou um movimento de bandidos. Esse pessoal a começar pelo Stédile tem de ir para a cadeia.

O que está em luta é o modelo de desenvolvimento no campo, se queremos entrar no século XXI ou se vamos regredir ao século XV.

Se vamos nos tornar um país moderno e desenvolvimento, praticando uma economia baseada no uso intensivo de capital e tecnologia, ou se vamos seguir os delírios coletivistas das viúvas de Marx.

Offline Guinevere

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #7 Online: 10 de Março de 2006, 09:07:04 »
é a prova de que as contradições do capitalismo, num país semicolonial como o Brasil
Se o país ainda é semicolonial, como pode isso provar que há contradições no capitalismo?

Offline Pregador

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #8 Online: 10 de Março de 2006, 09:15:33 »
Pior é ter estrangeiros no meio. Eu fico indignado com estas bostas de governantes que temos (tanto o atual como o anterior) que fazem vista grossa com estes criminosos. Pior ainda é ter estrangeiros no meio. O Brasil é muito convalecente com os estrangeiros. O Brasil deveria erguer o tom contra estes estrangeiros e contra os pseudo-governos dos nossos países vizinhos, sobretudo o Paraguai e a Bolívia. Este Stédile aí deveria estar a muito tempo preso. Tem de por em cana todos estes dirigentes baderneiros que incitam o crime para cortar o fomento ideológico do movimento. Aliás, o exercito deveria era abrir fogo contra todos. Dá se um, dois, três avisos. Se não pararem deveriam abrir fogo. Só que daí vem a porra da mídia sensacionalista destes humanistas de esquerda parasitas dizendo que foi uma chacina e que os coitadinhos famintos dos sem-terra são vítimas. Parem, estes caras são terroristas e ameaçam a ordem institucional do Estado. Outra coisa, o INCRA e o Ministério da Reforma Agrária deveriam ser extintos.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Pregador

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #9 Online: 10 de Março de 2006, 09:19:16 »
A policia devia ter aberto fogo contra todas. Antes de claro de três advertências com um megafone...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Diegojaf

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #10 Online: 10 de Março de 2006, 09:23:01 »
Vi na Tv... que quadrilha, esse mst!

Diegojaf... mais um nome pra minha lista de inimigos orkut... :)

Que isso Gui...
Só estava me referindo à natureza sem noção das mulheres...

Esse grupo de mulheres ensandecidas deve ser algo parecido com aqueles grupos de protesto dos filmes do Monty Python...

Totalmente sem rumo...
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Offline Hugo

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #11 Online: 10 de Março de 2006, 09:23:24 »
A policia devia ter aberto fogo contra todas. Antes de claro de três advertências com um megafone...


Neste caso, colega, iriam criar mais um dia Internacional das Mulheres...

Agente lê cada coisa por aqui...  :x :x :x :x :x
"O medo de coisas invisíveis é a semente natural daquilo que todo mundo, em seu íntimo, chama de religião". (Thomas Hobbes, Leviatã)

Offline Guinevere

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #12 Online: 10 de Março de 2006, 09:25:37 »
A policia devia ter aberto fogo contra todas. Antes de claro de três advertências com um megafone...


Neste caso, colega, iriam criar mais um dia Internacional das Mulheres...
Caindo na mesma data????
A propósito, isso não foi uma greve, foi uma ação terrorista. Ponto.

Vi na Tv... que quadrilha, esse mst!

Diegojaf... mais um nome pra minha lista de inimigos orkut... :)

Que isso Gui...
Só estava me referindo à natureza sem noção das mulheres...
E pior que nem percebe porque está entrando pra minha lista de inimigos orkut...

Offline Diegojaf

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #13 Online: 10 de Março de 2006, 09:41:37 »
Citar
Em entrevista à rádio CBN, o líder do MST João Pedro Stedile defendeu ontem táticas radicais contra as multinacionais. Ao justificar a depredação da Aracruz, perguntou aos participantes se "alguém já comeu eucalipto, alguém já comeu papel?". E aproveitou para criticar o governo Lula, antigo aliado.

Que raio de argumento é esse??? Eu já ouvi uns 2 anos atrás...


Hn, minha mãe mora em Nanuque, Norte de Minas, divisa com o ES e o Sul da Bahia...
Fui visitar ela no ano novo e na beira da BR dava pra ver as plantações imensas... sem brincadeira, eu dirigi por uns 15 km só vendo eucalipto...

E fiquei me perguntando: "O que essa gente toda tá fazendo acampada aqui na beira da estrada?"

Acho que agora entendi...:shock:
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Offline Tonto

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #14 Online: 10 de Março de 2006, 09:48:56 »
Os trabalhadores e trabalhadoras da área rural no Espírito Santo e na Bahia vão perder pelo menos 88 mil postos de trabalho e de geração de renda. Os empregos vão sumir por empréstimo de R$ 297.209.000,00 do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo de Participação PIS/Pasep, para plantios de eucalipto pela Aracruz Celulose nos dois estados. No total, a área dos plantios com o financiamento será de 90.806 hectares.
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Offline Stéfano

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #15 Online: 10 de Março de 2006, 10:39:01 »
Pena que a moda dos ecologistas atearem fogo em si mesmos não vingou...
"Alternative and mainstream Medicine are not simply different methods of treating ilness. They are basically incompatible views of reality and how the material world works." Arnold S. Relman

Offline Stéfano

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #16 Online: 10 de Março de 2006, 10:41:15 »
Em um país sério o Stédile já estaria preso e o MST dissolvido nem que fosse pelo exército.
"Alternative and mainstream Medicine are not simply different methods of treating ilness. They are basically incompatible views of reality and how the material world works." Arnold S. Relman

Offline Guinevere

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #17 Online: 10 de Março de 2006, 10:41:58 »
Pena que a moda dos ecologistas atearem fogo em si mesmos não vingou...
Darwin!

Rhyan

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #18 Online: 10 de Março de 2006, 11:39:41 »
Ah tadinhas, é culpa do neoliberalismo malvado...

Que tal ligar os tópicos?
http://www.clubecetico.org/forum/topic=5336.0.html

Offline Tonto

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #19 Online: 10 de Março de 2006, 13:02:46 »
Em um país sério o Stédile já estaria preso e o MST dissolvido nem que fosse pelo exército.
Você tem toda razão, a ser procedente a noticia supra, uma país sério jamais daria tal destinação ao  FAT -Fundo de Amparo ao Trabalhador
"Se quiser realizar seus sonhos primeiro você terá que acordar"

Offline Diego

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #20 Online: 10 de Março de 2006, 13:35:18 »
Eu sou afavor de pegar todos integrantes do MST e meter chumbo!!
 :armado: :armado: :armado: :armado: :armado: :armado:

Offline Perseus

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Re: Depois da depredação, risada e deboche
« Resposta #21 Online: 10 de Março de 2006, 13:42:25 »
É inadmissível atitudes como a do MST.

Eu se fosse fazendeiro, não teria escrúpulos ou vergonha de atirar alegremente em qualquer invasor de minha propriedade.
Estaria pelo menos, ao lado da lei.
"Send me money, send me green
Heaven you will meet
Make a contribution
and you'll get a better seat

Bow to Leper Messiah"

Offline Zibss

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #22 Online: 10 de Março de 2006, 13:45:57 »
Eu sou afavor de pegar todos integrantes do MST e meter chumbo!!
 :armado: :armado: :armado: :armado: :armado: :armado:

Chumbo nada. Vamos usar artilharia nuclear neles!



Offline n/a

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #23 Online: 10 de Março de 2006, 16:10:35 »
Tópicos unidos.

MST "acima da lei", nunca ninguém é punido, nunca nada acontece. Só no Brasil mesmo...

O ENCOSTO

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Re: Mulheres depredam fábrica de celulose no RS
« Resposta #24 Online: 11 de Março de 2006, 11:38:23 »
Já que o negócio é copíar e colar, aí vai:

Alexandre Amaral

A luta dos índios e dos camponeses contra a estrangeira Aracruz Celulose, que roubou um imenso latifúndio no Espírito Santo (385 mil hectares), é a prova de que as contradições do capitalismo, num país semicolonial como o Brasil, se apresentam com maior intensidade no campo, e onde muitas vezes o inimigo é o próprio imperialismo.



Roubaram o Latifundio de quem? Quem era o proprietário?

E você sabia que a Aracruz é uma empresa de capital nacional, em sua maioria, e que suas ações podem ser compradas e vendidas?

Não.


 

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