Autor Tópico: Meteorito marciano com evidências de atividade bacteriana  (Lida 775 vezes)

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APODman

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Meteorito marciano com evidências de atividade bacteriana
« Online: 26 de Março de 2006, 13:31:59 »
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Meteorito marciano apresenta estuturas similares a rochas terrestres atacadas por bactérias.


Um novo estudo de um meterorito que originou-se em Marte revelou uma série de túneis miscroscópicos que são similares tamanho, forma e distribuição aos rastros deixados por bacterias que alimentam-se em rochas na Terra.






Apesar de não ter sido possível extrair DNA das rochas o achado adiciona novos elementos que tornam ainda mais intrigantes a busca por vida fora da Terra.

Os resultados do estudo foram publicados na última edição do jornal Astrobiology.

Martin Fisk, um professor de geologia marinha no College of Oceanic and Atmospheric Sciences, da Universidade do Estado de Oregon, e lider da pesquisa, disse que a descoberta de pequenas covas não confirmam a vida em Marte,  mas a ausência de DNA no meteorito também não descarta a possibilidade.

"Virtualmente todas as maracas de túneis nas rochas terrestres que forma examinados resultaram em invasões de bactérias", disse Fisk, "Em todas as instâncias nos fomos capazes de extrair DNA destas rochas terrestres, mas não fomos capazes de fazer o mesmo com as rochas marcianas" 

"Ha duas possiveis explicações", ele acrescenta, "Uma é que existe um mecanismo abiótico que tb pode criar tais túneis nas rochas tererstres e nós ainda não os encontramos. A segunda possibilidade é que os tuneis na rocha marciana são de natureza biológica mas as condições a que a rocha foi exposta em Marte não permitiu a preservação do DNA." 

Mais de 30 meteoritos que originaram-se de Marte foram identificados. Estas rochas marcianas possuem assinaturas químicas únicas nos gases presos em seu interior. Estas rochas foram arremessadas violentamente do planeta quando Marte foi atingido por asteróides ou cometas. Eventualmente estes meteoritos marcianos cruzaram a órbita da Terra e foram atraidos por ela precipitando-se no solo.

Um destes meteoritos é Nakhla, o qual caiu no Egito em 1911, e foi a fonte de material para o estudo de Fisk. Os cientistas de dataram o fragmento de Nakhla,  uma rocha ígnea, como tendo 1,3 bilhões de anos. Eles acreditam que a rocha foi exposta a água a cerca de 600 milhões de anos atrás baseados na idade da argila encontrada dentro da rocha.

Fisk e seus colegas passaram os últimos 15 anos estudando micróbios que podem penetrar em rochas igneas e viver em vidro vulcânico similares a obsediana. Eles primeiro identificaram as bactérias atraves da presença dos microtuneis , a "assinatura" da atividade das bactérias, e entáo foram capazes de extrair DNA das amostras de rochas - as quais forma encontradas em diversos ambientes na Terra seja abaixo do assoalho oceânico, em desertos em nos secos topos de montanha.

Eles tb encontraram bactérias 1200 metros abaixo da superfície do Havaii, profundidade alcançada por perfurações através da rocha sólida

Em todas estas amostras de rocha que contém tuneis, a atividade biológica começou na fratura de rochas ou na borda de um mineral onde a água estava presente. rochas igneas são estéreis inicialmente pq elas errompemde locais cuja temperatura excede os 1000 oC - e a vida não pode estabelecer-se até que a rocha se resfrie. Fisk aponta que as bactérias podem introduzir-se no interior da rocha através e poeira ou água.

"Vários tipos de bactérias são capazes de usar a energia química das rochas como fonte de alimento.", ele diz, "Um grupo de bactérias em particular é capaz de obter toda energia que necessita de elementos químicos, e um destes elementos que ela usa é o ferro - o qual constitui tipicamente de 5 a 10% da rocha vulcânica"

Outro grupo de pesquisadores do  College of Oceanic and Atmospheric Sciences, liderados pelo microbiologista Stephen Giovannoni, coletaram rochas de regiões profundas do oceano e começaram a desenvolver meios de cultura para observar se elas poderiam replicar as bactérias comedoras de rocha. Ambientes similares normalmente produzem tipos especíicos de bactérias, servindo portanto como um indicador de variações de PH, temperatura, taxas de salinidade e oxigênio.

As rochas igneas de Marte são similares a muitas outras encontradas na Terra, e são virtualmente  idênticas aquelas encontradas em uma ampla variedade de ambientes como aqueles encontrados nos campos vulcânicos no Canadá.

Uma questão que os pesquisadores da OSU esperam responder é se as bactérias começam a devorar a rocha assim que são introduzidos lá. Esta descoberta poderia auxiliar a estimar quando a água - e possivelmente a vida - pode ter existido em Marte.


fonte: http://www.spaceref.com/news/viewpr.html?pid=19356


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Offline Britan

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Re: Meteorito marciano com evidências de atividade bacteriana
« Resposta #1 Online: 28 de Março de 2006, 21:37:34 »
Caem da mesma maneira na Terra, em Marte em todo lado, logo é lógico que se encontrem materiais comuns


 

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