Rei dos reis, Senhor dos senhores... Rei de qual país? Senhor de quem? O livro "Biologia Célular e Molecular" (Junqueira e Carneiro. Ed. Guanabara - Koogam 5ª Edição) diz que o sistema mais antigo da classificação dos seres vivos considera a axistência de apenas dois reinos - o animal e o vegetal. Isto é, cientificamente falando. Politicamente falando conhecemos o rei Bhumibol Aduluadj (Tailândia), o príncipe Rainier III (Mônaco) e a rainha Elizabeth II (Reino Unido). Estes são exemplos da monarquia atual. conhecemos, no campo da cultura o rei do futebol, o rei da música por, além de outros reinados edificados pela vontade popular. Não conhecemos, entretanto, nenhum reino celeste e nem das trevas. Nunca tivemos qualquer representante da linhagem real do povo da sião celestial. Para mim, isto tudo não passa de ficção. Também não recebemos nunhum súdito sequer do príncipe das trevas, isso é fruto de uma imaginação muito fértil. Para que eu acredite na existência desses dois reinos eu precisarei de provas. De acordo com Augusto Jorge Cury, "uma área do conhecimento só ganha status de verdade científica quando comprova os fatos e prevê fenômenos. Se falarmos que o tabagismo prejudica a saúde precisamos provar que os fumantes contraem determinadas doenças como câncer de pulmão e doenças cardiovasculares. Uma vez provado os fatos podemos prever fenômenos, ou seja, podemos prever que os fumantes têem mais possibilidades de adquirir essas doenças do que os não fumantes. Ao comprovar os fatos e prever os fenômenos, o conhecimento, principalmente nas ciências físicas e biológicas, deixa de ser um mero conhecimento e passa a ganhar status de verdade científica". No que diz respeito à negação da existência de um céu e de um inferno, podemos utilizar as palavras de Ashley Montagu: "Aa ciência tem provas sem certeza. Os teólogos têm certeza sem qualquer prova". O céu representa o anseio dos humanos de habitarem um lugar onde não seja preciso o menor esforço para se conseguir qualquer coisa, e o inferno é o que Nietzsche falou: "... História de um povo sedento de amor, que não conseguia saciar a si mesmo; então inventou om inferno para precipitar aqueles que se negassem a amá-lo".
Até agora, nem OVN's, nem anjos, nem deuses. Até agora, só pessoas, bichos e plantas, água, areia, ar e o infinito. Para Augusto Comte, o Universo não representa qualquer evidência de uma mente dirigente. todos os bons intelectos têm repetido, desde o tempo de Bacon, que não pode haver qualquer conhecimento real senão aquele baseado em fatos observáveis. Foi por causa dessa crença que Isaac Asimov declarou: "Quando morrer não vou para o céu ou para o inferno, haverá apenas o nada". Isto é certo! E Ludwing Feurbach disse: "... É claro como o Sol e evidente como o dia que não há Deus e que não pode haver nenhum". E como não há Deus também não existe céu, lógico.
Todas as mentiras celestes e infernais tem sido sustentadas pelo cristianismo. Eles não querem render-se às refutações científicas. A ciência ainda vai derrubar o cristianismo. Eles não perdem por esperar. O Cristianismo, na opinião de Nietzsche, é uma fatalidade de mais de dois mil anos. Muito embora, haja pessoas sinceras no meio religioso. Nietzsche via os cristãos, em geral, falsos, hipócriutas e embusteiros.