Autor Tópico: Os Três Porquinhos contado por um Engenheiro  (Lida 1970 vezes)

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Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Os Três Porquinhos contado por um Engenheiro
« Online: 24 de Abril de 2006, 22:40:18 »
Os Três Porquinhos contado por um Pai Engenheiro:

Era uma vez três porquinhos genéricos, P1, P2 e P3 e um Lobo Mau, por definição, LM, que vivia os atormentando.

P1 era sabido e fazia Engenharia de Automação e já era formado em Civil.

P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos absolutamente desprovidos de cálculos rigorosos.

P3 fazia Comunicação e Expressão Visual na UFSCar.

LM, na Escala Oficial da ABNT, para medição da Maldade (EOMM) era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3a casa decimal para cima). LM também era um mega-investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde "n" é um número natural e varia entre 1 e 3), visto
que era de boa conformidade geológica e configuração topográfica, e ficava perto do Shopping Beira-Mar.

Mas nesse promissor perímetro P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e
logicamente planejada, toda protegida com mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no AutoCad e montou ele mesmo, com barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo "o máximo".

Um dia, LM foi ate a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3:
Uahahhahaha, corra, P3, pq vou gritar, e vou gritar e chamar o Conselho de
Engenharia e Construção Civil para denunciar sua casa de palha projetada por um formando em Comunicação e Expressão Visual!

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do Conselho já haviam posto tudo abaixo.

Então P3 correu para a casa de P2. Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando:

Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o GreenPeace,
para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não-reflorestadas e
areia de praia para misturar no cimento.

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por uma multidão
ensandecida de eco-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem.

Ao que P3 ergue P2 e os dois correm para a casa de P1. Quando chegaram na casa de P1, este os recebe e os dois caem ofegantes na sala de entrada.

P1: O que houve?

P2: LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou os terrenos.

P3: Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando
em Comunicação e Expressão Visual!

Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (batidas à porta)

LM: P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de
imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia de Santa Catarina em cima de você!!

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e
do..do... "comunicador e expressivo visual"?), LM chamou os fiscais,e estes
fizeram testes de robustez do projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas, exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas integrais, matrizes, e geometria analítica avançada, e nada acharam de errado.

então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o GreenPeace, mas todo o projeto e implementação da casa de P1 era ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional (porém super-comum nos contos de fada): ele pessoalmente escalou a casa de
P1 pela parede, subiu ate a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir. Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que o impulsionou com uma força de 33300 N (Newtons) para cima. Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 10m/s2:

a) a massa de LM

b) o deslocamento no eixo "x", tomando como referencial a chaminé.

c) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão, imaginando
hmáx. 8m

d) o susto que o Lobo Mau teve

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Os Três Porquinhos contado por um Engenheiro
« Resposta #1 Online: 24 de Abril de 2006, 22:49:59 »
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Um matemático, um físico, um informático, um químico, um biólogo e um linguista tentam demonstrar que todos os números ímpares são primos.

O matemático: "1 é primo, 2 e 3, também, 5 e 7 também, mas 9 não é primo! Esta regra é fraca!"

O físico: "1 é primo, 2 e 3, também, 5 e 7 também são primos. 9 não é primo, é um resultado experimental aberrante. 11 e 13 são primos... A regra é verdadeira."

O informático: "1 é primo, 2 é primo, 3 é primo, 5 é primo, 7 é primo, 9 não é primo, 9 não é primo, 9 não é primo..."


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Dois lógicos encontram-se:

- Olá, tudo bem? Tenho óptimas notícias para te dar. A minha mulher deu à luz recentemente o nosso primeiro filho!

- Parabéns! É rapaz ou rapariga?

- Sim.

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Se um pedaço de queijo suíço tem muitos buracos, logo quanto mais queijo, mais buracos.
Se cada buraco ocupa o lugar do queijo, logo quanto mais buracos, menos queijo.
Se quanto mais queijo, mais buracos e quanto mais buracos, menos queijo, logo, quanto mais queijo, menos queijo!


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Diferentes abordagens ao cálculo da soma de 2 com 2
O Filósofo pergunta imediatamente: mas afinal qual é o significado de 2+2?
O Engenheiro ao fim de 3 minutos utilizando uma régua de cálculo, chega ao resultado de 3,994.
O Físico após 6 horas de experiências apresenta o valor 4,002, com um erro de + ou – 0,005.
O Contabilista fecha todas as portas e janelas, olha cuidadosamente à sua volta e pergunta: qual é o resultado que pretende obter?
O Matemático depois de uma semana de cálculos, diz: "Bem, eu ainda não cheguei a um resultado, mas posso demonstrar que existe pelo menos um.   


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Pergunta1:
Por que é que uma galinha atravessa uma auto-estrada? Resposta: Para chegar ao outro lado.
Pergunta2:
Por que é que uma galinha atravessa uma tira de Moebius? Resposta: Para chegar ao outro... ao outro...??!!


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Dia de exame na faculdade, 100 alunos na sala, professor chato, impaciente e louco para ir embora.
- Dez em ponto a prova termina, e quem não entregar até esta hora não entrega mais! - diz o professor.

Às 10:10h, um aluno corre com a prova na mão até a mesa do professor que arrumava as coisas para ir embora.
- Eu avisei que não aceitaria provas forra do horário!! Esqueça!!

O aluno com ar de autoritarismo perguntou:
- Você sabe com quem está a falar??????

A resposta do professor tinha um certo sarcasmo.
- Não, não faço a menor ideia.

Empinando mais o nariz, tornou a repetir:

- Tem certeza disso?
- Absolutíssima !!!!!!

O aluno levantou a imensa pilha de provas, enfiou a dele no meio, deu uma embaralhadela e disse:
- Então descubra...
« Última modificação: 24 de Abril de 2006, 22:59:04 por Dante, the Wicked »

Offline Felius

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Re: Os Três Porquinhos contado por um Engenheiro
« Resposta #2 Online: 24 de Abril de 2006, 22:58:23 »
 Técnicos num Carro


Quatro técnicos estão em um carro, quando de repente ele pifa.

Cada um dá o seu diagnóstico:
Técnico em mecânica: A caixa de câmbio deve ter estourado.

Técnico em química: Não concordo. O problema está na composição do combustível.

Técnico em eletricidade: Nada disso! É a bateria que está descarregada.

Técnico em informática: E se a gente entrasse e saísse de novo?
"The patient refused an autopsy."

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Os Três Porquinhos contado por um Engenheiro
« Resposta #3 Online: 24 de Abril de 2006, 23:10:58 »
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Num concurso de televisão, estão um engenheiro, um físico e um matemático. Eles têm que construir uma cerca em volta de um rebanho usando o mínimo de material.
O engenheiro sugere reunir o rebanho num círculo e construir uma cerca em volta.
O físico propõe construir uma cerca de diâmetro infinito e tentar ligar as pontas da cerca entre elas quando o rebanho puder caber no círculo.
O matemático soluciona o problema construindo uma cerca e volta dele e definindo-se no exterior.

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MATEMÁTICA DO HOMEM

1 HOMEM INTELIGENTE + 1 MULHER INTELIGENTE = 1 ROMANCE

1 HOMEM INTELIGENTE + 1 MULHER BURRA =1 CASO

1 HOMEM BURRO + 1 MULHER INTELIGENTE = 1 FILHO

1 HOMEM BURRO + 1 MULHER BURRA = 1 CASAMENTO

1 CHEFE INTELIGENTE + 1 PEÃO INTELIGENTE = LUCRO

1 CHEFE INTELIGENTE + 1 PEÃO BURRO = PRODUÇÃO

1 CHEFE BURRO + 1 PEÃO INTELIGENTE = PROMOÇÃO

1 CHEFE BURRO + 1 PEÃO BURRO = HORA EXTRAORDINÁRIAS

Offline Oceanos

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Re: Os Três Porquinhos contado por um Engenheiro
« Resposta #4 Online: 26 de Abril de 2006, 15:32:21 »
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Dois lógicos encontram-se:

- Olá, tudo bem? Tenho óptimas notícias para te dar. A minha mulher deu à luz recentemente o nosso primeiro filho!

- Parabéns! É rapaz ou rapariga?

- Sim.
:histeria: :histeria: :histeria:

Essa foi a melhor!!!!!

Offline Unknown

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Re: Os Três Porquinhos contado por um Engenheiro
« Resposta #5 Online: 12 de Maio de 2006, 10:19:40 »
Matemática impura

Para provar de uma vez por todas que a matemática pode ser divertida, nós apresentamos: Como o máximo da virtude feminina, Poli Nomial (nossa heroína) é abordada por esse bandido o Pi curvo e fatorada (oh horror!!!).

Era uma vez (1x), a bela Poli Nomial estava dando uma volta em um campo vetorial quando chegou ao limite de uma grande matriz singular. Nesse momento, Poli era convergente, e sua mãe tinha-lhe dado uma condição absoluta de que nunca deveria entrar numa matriz sem os seus colchetes. Poli, entretanto,  tinha mudado suas variáveis naquela manhã e estava sentindo particularmente mal comportada. Ela ignorou esta condição como insuficiente e fez seu caminho entre os elementos complexos. As linhas e as colunas fecharam-se em torno dela de todos os lados. As tangentes aproximaram-se de sua superfície. Ela foi ficando tensor e tensor.

De repente, dois ramos de uma hipérbole tocaram-na em um ponto singular. Ela oscilou violentamente, perdeu todo o sentido de direção, e ficou completamente divergente. Nesse momento tropeçou sobre uma raiz quadrada que se projetava da erf e mergulhou de cabeça em um gradiente íngreme. Quando ela se arredondou de novo, encontrou-se invertida, aparentemente sozinha, em um espaço não-Euclideano.

Era observada, entretanto. Esse operador linear, Pi curvo, olhava o seu produto interno. Enquanto seus olhos devoravam suas coordenadas curvilíneas, uma expressão singular cruzou sua cara.  Quis saber, "era ela ainda convergente?" Ele decidiu integrar propriamente de uma vez.

Ouvindo uma fração comum atrás dela, Poli girou e viu o Pi curvo aproximar-se com sua série de potência extrapolada.  Podia ver nas cônicas degeneradas e dissipativas dele que ele não estava inclinado para algo bom.

"Arcsenh," gritou.

"Ho, ho," ele disse, "que assintotazinha simétrica você tem,  posso ver que seus ângulos têm vários setores."

"Oh, senhor," protestou, "afaste-se de mim, eu estou sem meus colchetes."

"Acalme-se, minha querida," disse nosso operador linear, "seus medos são puramente imaginários."

"I...,i...," pensou, "talvez ele não seja normal mas homólogo."

"De que ordem é você?"  o bruto exijiu.

"Dezessete," respondeu Poli.

Curvo fitou "suponho que nunca operaram em você."

 "Naturalmente não," Poli respondeu, "eu sou absolutamente convergente."

"Venha, venha,"disse Pi, "vamos a uma casa decimal que eu conheço e eu te levo ao seu limite."

"Nunca," respondeu Poli.

"Abscissa," ele xingou, usando o xingamento mais cruel que sabia. A paciência dele acabara. Atacando-a sobre o coeficiente com um log até que ela ficasse sem potência, o curvo removeu suas descontinuidades.  Olhou fixamente em suas casas significativas, e começou a alisar os pontos de inflexão dela. Pobre Poli.  O método algorítmico era agora sua única esperança.  Sentiu os dígitos dele tenderem ao seu limite assintótico.  Sua convergência seria perdida para sempre.

Não houve piedade, Pi era um operador de peso. O raio de Pi quadrou-se;  as casas de Poli tremiam. Ele integrou-a por partes. Integrou por frações parciais. Depois que cofatorou, executou o runge-kutta nela.  A fera complexa deu a volta completa e fez uma integração de contorno.  Que indignidade - ser conectada multiplamente em sua primeira integração.  Curvo continuou até satisfazer completamente a sua hipótese, depois exponenciou e tornou-se completamente ortogonal.

Quando Poli voltou para casa a noite, sua mãe observou que não era mais contínua por partes, mas tinha sido truncada em diversos lugares e era tarde demais para diferenciar agora. A medida que os meses passavam, o denominador de Poli aumentou monotonicamente. Finalmente, ela foi para L'Hopital e gerou uma funçãozinha patológica de raiz irracional que levou Poli ao desvio.

A moral de nossa triste história é a seguinte:"Se você quiser manter suas expressões convergentes, nunca permita-lhes um único grau de liberdade."

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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