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Eu, Robô: Japão usa 1ª. Lei de Asimov para regulamentar fabricação de andróidesPor: Cintia Lucas30/05/06 - 12h07InfoMoneySÃO PAULO - No Japão, os robôs estão se tornando populares entre a população: eles vão desde animais de estimação eletrônicos, como o cachorro Aibo, da Sony, a robôs profissionais, como recepcionistas e auxiliares de idosos e deficientes.O governo, porém, está preocupado com a segurança das pessoas e, para garantir que a convivência com andróides seja positiva e não prejudicial aos humanos, sentiu a necessidade de estabelecer padrões de comportamento para as máquinas.A inspiração das autoridades foram as leis básicas da robótica, do escritor Isaac Asimov, usadas na estruturação do filme de ficção científica do diretor Alex Proyas "Eu, Robô" (2004), estrelado por Will Smith.Leis de convivênciaAs regras tratam basicamente da postura dos robôs em relação aos seres humanos em termos de prioridade: eles não podem causar mal aos homens nem se omitir quando um de nós estiver em perigo, devem obedecer aos nossos comandos e proteger sua integridade física desde que, as duas últimas não contrariem a primeira.O governo japonês está investindo nessa primeira, que diz respeito direto à segurança dos humanos. Assim, eles estão incentivando que as fabricantes dessas máquinas instalem nelas sensores que evitem que um robô possa se chocar com um homem.Há também a intenção de substituir os pesados e brutos materiais com os quais os andróides são fabricados por outros mais leves e macios para amenizar o estrago no caso de um impacto entre humanos e robôs.Mais segurançaA regulamentação e a padronização de segurança fazem todo o sentido num lugar como o Japão, onde os robôs desempenham papel de cuidadores de pessoas consideradas frágeis, como crianças e idosos.Além disso, as perspectivas são de que o contato com os humanos aumente ainda mais, com os planos de produção de andróides que preencham a prevista falta de trabalhadores no país.