Fiquei em dúvida onde postar essa

A arte de se cuidar através dos gatos são técnicas específicas, que bem trabalhadas, resultam na melhora do corpo físico, emocional e mental das pessoas. É imprescindível para que ocorra o resultado , que a pessoa primeiramente goste do bicho gato. É preciso haver uma empatia, ou melhor, uma simbiose entre gato e homem, a fim de que juntos consigam transpor as barreiras que a vida lhes oferece. O gato é um animal evolutivo. Já existe na Terra há mais de 12.000 anos a.C. Era um animal selvagem e não se relacionava com os outros animais. Caçava e matava para viver e habitava em matas e planícies, junto de seu clã, até a puberdade. Após a idade adulta, o macho acompanhado de suas fêmeas, partiam em busca de um novo território. Apenas um macho e o mais forte deles é que era o chefe, assim como a fêmea mais forte e fértil é que seria a matriarca do grupo. Os gatos sempre obedeceram a uma hierarquia.
Os mais fracos sempre sucumbiram, para que os mais fortes imperassem. É a lei da Natureza e da sobrevivência. Com a chegada do homem na Terra, e com a domesticação dos animais para o trabalho do homem, o gato selvagem sempre resistiu às imposições do homem e durante séculos viveu distante dele e foi o último animal que o homem domesticou. Houve muita resistência para que surgisse esta amizade entre homem e gato. Apenas uma família de felídeos foi domesticada e chegou até à casa do homem, foi o "Felis libica" ou "Felis domestica", oriundos de um mesmo grupo de felinos chamado Miacis. Este grupo também selvagem, cujas características são muito parecidas com o nosso gato SRD, ou vira-lata, de cor Brown tabby, ou seja, marrom listrado ou ponteado, com corpo esguio, unhas retráteis, muito veloz, esperto, mas ao mesmo tempo faminto, pois não tendo a capacidade de caçar animais maiores no mato, procura o celeiro do homem que recebe a visita de animais rasteiros, menores, roedores em geral. Na verdade, ele não procura a companhia do homem, mas o alimento que o sustente, que normalmente ficava do lado de fora da casa do homem, a sua dispensa ou celeiro. E é desta forma, que a amizade do gato e homem surge através de uma necessidade mútua. O gato precisa do alimento e o homem precisa combater os invasores que agridem os grãos. A aliança está selada. O Homem permite que o gato freqüente o celeiro e o gato permite que o homem chegue perto dele. Desta parceria é que surge a domesticação dos gatos e a criação doméstica. No entanto, o gato nunca confiou plenamente no homem, tanto é, que após feita sua alimentação, de novo fugia para o seu habitat natural.
Sendo assim, o gato apenas vinha para comer e não para morar com o homem. Foram os egípcios o primeiro povo que conseguiu aprisionar o gato em seus templos. Eles perceberam que os gatos além de exímios caçadores, eram animais privilegiados, dotados de beleza e elegância e mais do isto, não eram submissos como os demais animais domesticados. Eles tinham personalidade própria. Sendo assim, cada membro do templo, faraó e seus familiares possuíam cada pessoa, um gato. Este animal tinha a função de exterminar com os roedores, mas também tinham a função de proteger o seu dono. Era comum ver um egípcio em seu aposento tendo por companhia um felino, que por sinal, tinha igualdade nas suas características de personalidade. Isto é, havia uma atração e uma empatia entre ambos. Quando o gato morria, em sinal de luto, eles raspavam as sobrancelhas, como forma de comunicarem aos deuses, que estavam sem proteção e que os deuses lhe enviassem um novo gato e durante este período, em que suas sobrancelhas estavam depiladas, eles não tomavam decisão alguma, pois tinham medo de errar. Era um tempo de meditação e de espera. Normalmente, quando os pêlos da sobrancelha surgia, um novo amigo gato era introduzido em seu convívio, e também era comum, pedirem aos deuses para trazer-lhes de volta o seu gato guardião, agora mais evoluído, pois uma vida já havia se esgotado e poderiam pedir aos deuses até 7 vezes o retorno deste animal. Não mais do que isto, porque depois de sete vidas, um outro corpo seria utilizado, não mais o envólucro de um gato.
Foram muitas as tradições relacionadas ao bicho gato, no Egito. Tanto é que na cidade de Bubastis um grande Templo dedicado à rainha dos gatos foi erguido e o templo de Bast ou Bastet era muito visitado e respeitado. Lá se enterravam todos os gatos que morriam por acidentes ou morte comum. Junto de seus corpinhos embalsamados, colocavam ratinhos mortos para que o seu bicho gato continuasse a brincar e a caçar os seus inimigos ratos. Levados do Egito para a Europa e América, os povos não entenderam bem a tarefa do gato na Terra e por muito séculos, os gatos foram maltratados, massacrados e tidos como animal das bruxas, e como tais, deveriam ser exterminados. Muitas mulheres e homens também foram queimados vivos porque tinham um gato em casa, juntamente com o seu gato de estimação. Foi o período negro de nossa História, onde a ignorância e a escuridão tomou conta da cabeça dos dirigentes da Terra. Mas, tudo se renova e tudo que é verdadeiro renasce.
Portanto, toda esta tradição egípcia, que atravessou os tempos, chegou até a Nova Era e são agora ensinados a você que gosta de gato e que quer aprender com ele a sabedoria do "Viver bem". O gato sabe a receita e nós temos que aprender com ele sobre a Magia da vida, do relacionamento, da sobrevivência, a auto-estima e estar sempre bem, apesar dos pesares.
O curso de gatoterapia vai lhe trazer orientações e informações que irão leva-lo ao Maravilhoso Mundo dos felinos. Onde tudo é possível, se você desejar realmente. Do perfeito relacionamento entre gato e gente, nasce uma nova visão da vida. Não devemos levar a vida assim tão séria, não sairemos vivo daqui. Por isso, ver a vida com olhos de gato é bem melhor. Brincar com uma folha de papel amassada, correr atrás de algo que se movimente, dormir bastante, estar sempre relaxado e feliz. São algumas características importantíssimas no gato, que lhe conferem os 7 poderes mágicos . E mais do que isto, a Deusa Bastet, entregou à gata Miaurisa, a Magia do Gato, um ritual baseado no Tarô do Gato, onde os 22 arcanos maiores estão representados pelo reino vegetal e os 56 arcanos menores, estão relacionados aos quatro elementos: Terra, água, fogo e ar. Regidos pelos 7 Mestres, os 7 Deuses dos gatos vêm em nosso auxílio, quando executamos a Magia do Gato.
A princípio, o ideal é fazer como os egípcios, ter um gato só seu, ou melhor, que um gato o adote e ele será a antena que vai se conectar com o astral. Será também o seu escudo, que lhe protegerá de toda energia negativa que circunda a sua vida. Tire proveito desta parceria!
Dê amor e carinho para o seu gato e deixe que ele lhe ensine a arte de ser feliz, apesar de tudo!

Como só pode ser piada, achei que deveria pôr aqui!

O grifo, então, é incrível!!!
