Autor Tópico: No funk com Gezuis  (Lida 1425 vezes)

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Offline Spitfire

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No funk com Gezuis
« Online: 20 de Junho de 2006, 16:08:16 »
Fonte: http://www.gospelnight.com.br/veja.htm

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Revista Veja 12/12/2005
Comportamento
No funk com Jesus

Bailes gospel em que se tocam
todos os ritmos viram mania entre
evangélicos no Rio e em São Paulo

Ronaldo Soares


Kelly Krenty: sensação do momento veio da Baixada Fluminense.

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BIG BROTHER JESUS
(MC F. Reis)

Cuidado, meu irmão
Pra não ir pro paredão do diabo
Cuidado pra não ser eliminado
Da casa de Deus
Por causa do pecado

 Saem as "egüinhas" e "cachorras" dos bailes funk, entram citações bíblicas e loas à virgindade. Nos bailes gospel não tem bebida alcoólica nem cigarro, tem Kelly Krenty (na foto) no papel de Kelly Key e, como é do estilo, muitos versos simples. "Tirei o piercing da barriga / Me livrei da minissaia / Eu encontrei Jesus / E não vivo mais na farra", entoa a moça, de 21 anos. Embalada pelo mais barulhento batidão funk, Krenty (sobrenome artístico de Kelly Regina Flores Rodrigues) faz a juventude evangélica pular nas festas em que se apresenta na Baixada Fluminense. A cantora é a mais nova sensação de bailes que vêm conquistando cada vez mais adeptos entre jovens e adolescentes que seguem os passos de Jesus em ritmo de funk, pagode, rap, forró, soul music, samba e outros estilos musicais até pouco tempo atrás execrados no meio evangélico. Os eventos maiores chegam a reunir 5.000 pessoas numa única noite. O fenômeno, que se alastrou pelo Rio de Janeiro e por São Paulo, com bailes realizados semanalmente nos próprios templos ou em clubes alugados pelas igrejas, já chegou também a outras capitais, como Brasília, Salvador, Vitória e Belo Horizonte.

O ambiente lembra uma boate como outra qualquer: globo espelhado, canhões de luz, estroboscópio, fumaça e, no caso dos eventos mais produzidos, chuva de bolas coloridas. Tem até lounge, como no templo-boate da Igreja Celular Internacional, seita pentecostal que arrendou um clube em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para celebrar cultos e realizar, a cada dois meses, seu baile evangélico. O visual dos freqüentadores também é o mesmo de qualquer tribo urbana juvenil: rapazes tatuados, com brinco, boné e roupas largas, moças de calça justa (mas não muito) e maquiadas (idem). Também fazem sucesso adereços como pulseiras e cordões fosforescentes, muito usados em bailes funk. Mas a semelhança pára aí. O código de conduta é rígido e, se alguém sai da linha, é repreendido por seguranças ou pelos próprios artistas. "No funk, se a pessoa não tomar cuidado, dá um rebolado mais ousado e se insinua para alguém. A gente está na pista para corrigir isso", diz Kelly Krenty. A recém-convertida Natalin França da Silva, 26 anos, que há dois meses trocou as pistas dos bailes funk na Favela da Rocinha e em boates da Zona Sul do Rio pela noite evangélica, não reclama das restrições. "É até melhor não ter bebida alcoólica, porque no dia seguinte você acorda bem", afirma. Difícil é fazer com que todos sigam à risca as regras do baile. "Tem de respeitar, Jesus está vendo", diz o estudante Demétrio Dworak, com um sorriso maroto.


DJ Marcelo: o público de seus shows passou de quatro para 5 000 pessoas.

 O que fez os evangélicos incorporar estilos musicais que sempre foram condenados por eles, como o funk (geralmente associado à violência do tráfico de drogas nas favelas) e o forró (ritmo do bate-coxa por excelência), foi o interesse em um segmento que as religiões têm dificuldade de conquistar: os jovens. "As igrejas tentam falar uma linguagem antenada com a visão de mundo da garotada", afirma a antropóloga Márcia Leitão Pinheiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que passou mais de dois anos freqüentando bailes gospel para escrever uma tese de doutorado sobre o tema. Na condição de religião que mais cresce no país (seus seguidores passaram de 9% da população, em 1991, para 15,4%, em 2000, pelo censo do IBGE), as igrejas evangélicas perceberam que têm de se manter em sintonia com uma fatia expressiva de seu rebanho – jovens e adolescentes totalizam 4,8 milhões de fiéis pelo Brasil, segundo dados do Censo 2000 sobre a população de 15 a 24 anos de idade.

A noitada gospel começou a ganhar força há pouco mais de dois anos, quando a equipe de eventos Gospel Night, ligada à igreja Projeto Vida Nova, do subúrbio do Rio, lançou um CD com cânticos evangélicos remixados com batida funk. "Nossa primeira tentativa de promover uma festa nesse estilo, em 1998, não deu muito certo. Só apareceram quatro pessoas, e mesmo assim porque fomos chamá-las na rua. Mas, depois do CD, o negócio tomou outra proporção", conta o DJ Marcelo Araújo, um dos pioneiros da noite gospel. Hoje, são pelo menos dez festas por fim de semana só no eixo Rio–São Paulo, sem contar as que ocorrem esporadicamente em outras capitais. As festas não chegam a gerar cifras muito expressivas, já que o ingresso barato e o veto às bebidas alcoólicas não contribuem para o movimento do caixa, mas começam a fomentar uma série de atividades entre os fiéis, como programas em rádio e TV e até sites especializados em divulgar a badalação noturna evangélica.

Além disso, o fenômeno vem conquistando espaço na indústria fonográfica evangélica, até então hostil aos novos ritmos. Uma das grandes gravadoras desse segmento, a Gospel Records, possui em seu cast artistas de rap, sertanejo e samba gospel. E um de seus campeões de venda é justamente um dos mais badalados artistas da night gospel, o rapper DJ Alpiste, que chegou a vender 100.000 cópias de um dos CDs lançados. "O mercado fonográfico gospel melhorou muito de dois anos para cá", comemora o DJ. Os artistas que ainda não conseguem traduzir em vendas o sucesso que fazem nas pistas de dança dizem não se importar, pois para eles o mais importante é levar adiante a palavra do Senhor. Diz Kelly Krenty: "O fundamental para mim é saber que eu sempre terei sucesso com o Pai".



Mas que merda... já não fosse o funk uma merda, conseguiram piora-lo ainda mais. SOCORRO!!!!  :olheira: :nojo:

Nigh†mare

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Re: No funk com Gezuis
« Resposta #1 Online: 20 de Junho de 2006, 16:22:40 »
Crêindeuspadre!!!

APODman

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Re: No funk com Gezuis
« Resposta #2 Online: 20 de Junho de 2006, 16:35:22 »
Em breve as "cachorras de Cristo" irão usar isto:



:D  :D

http://www.cafepress.com/jesus21/37397

[ ]´s

Offline Carlos Capuchinho

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Re: No funk com Gezuis
« Resposta #3 Online: 20 de Junho de 2006, 19:10:36 »
MEU DEUS!!!!!!!!!!!!

O fim está próximo...
“A idéia de que Deus é um gigante barbudo de pele branca sentado no céu é ridícula. Mas se, com esse conceito, você se referir a um conjunto de leis físicas que regem o Universo, então claramente existe um Deus. Só que Ele é emocionalmente frustrante: afinal, não faz muito sentido rezar para a lei da gravidade!”
Carl Sagan

Offline Leafar

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Re: No funk com Gezuis
« Resposta #4 Online: 21 de Junho de 2006, 11:15:25 »
"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos," (II Tm 4:3)

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

visite: http://conviccao-espirita.blogspot.com/2013/08/apresentacao-deste-blog.html

Offline Spitfire

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Re: No funk com Gezuis
« Resposta #5 Online: 21 de Junho de 2006, 12:08:57 »
"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos," (II Tm 4:3)

Um abraço.

Errr... Virá um tempo?
Isto é assim desde o homem é homem. A religião é o maior exemplo disto.
Não suportam a realidade do mundo e acabaram inventando Deus.

CuritibaCetica

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Electrocristo: Festa cristã terá house, progressive e techno
« Resposta #6 Online: 22 de Junho de 2006, 00:23:36 »
Psyte 21/06/2006 16:41:21
Festa cristã terá house, progressive e techno

Na próxima sexta-feira dia 23 será realizada a Electrocristo. A primeira edição da festa cristã está sendo organizada por jovens que participam do movimento da Renovação Católica Carismática. Os organizadores esperam em torno de 10.000 mil pessoas de todas as idades em um ambiente bem familiar. Assim como na Cristoteca, balada realizada por jovens católicos sempre após uma missa, não serão vendidas bebidas alcoólicas e não rola o clima de “pegação” que é normal em clubes noturnos.

A festa começa às 22hs e encerra às 7hs de sábado. Com lan house, pirofagia, laser show e feira católica, o evento terá duas tendas e um palco alternativo. Nas tendas principais se apresentarão djs de trance, dance, house, progressive, techno, house progresive e funk.

A Electrocristo será realizada no Golf Center Interlagos. O local foi usado pela primeira vez para a realização de festas eletrônicas pela Zenith e semana passada foi palco da Butterfly.

Mais informações: http://www.electrocristo.com/

Crédito: Carolina Martinelli
Fonte: http://psyte.uol.com.br/redacao/noticias/noticia.asp?seq=1195

Offline Spitfire

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Re: No funk com Gezuis
« Resposta #7 Online: 22 de Junho de 2006, 01:06:48 »
Modernizam só a mídia... os conceitos continuam os mesmo. Quero só ver quando esta gurizada começar a despertar para questões mais sérias e deixarem o ôba-ôba das baladas de lado... se estas igrejas não conseguirem fazer uma boa lavagem cerebral, vão estar com uma batata quente nas mãos.


Offline Francielly Pierri

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Re: No funk com Gezuis
« Resposta #8 Online: 22 de Junho de 2006, 09:42:33 »
tunts tum tum tunts tum tum
"Tirei o piercing da barriga / Me livrei da minissaia / Eu encontrei Jesus / E não vivo mais na farra"

 :histeria:

 

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