APODman,
Você está certo. Em se tratando somente de um caso isolado, nada prova que não seja mais do que obra do acaso. Mas será que só existe um caso?
Um abraço.
Até agora foram mostrados apenas casos isolados de diferentes "mediuns".
Nenhum estudo continuo referente a um único medium ou vários mediuns.
[ ]´s
Interessante que em alguns desses programas que eu vi, os palpites do médium não levam a nada. Embora eles afirmem que o médium conseguiu "acertar" muitos detalhes, na verdade o criminoso não é achado por meio deles. Geralmente ele permanece solto até surgir uma nova evidência física que leva a sua prisão. Somente depois que ele é preso que os envolvidos "lembram" que o médium estava certo.
E dá-lhe respostas vagas, erros de lembrança e validação subjetiva!
Angelo,
Como você mesmo disse, existem várias explicações possíveis para os relatos, desde acaso e charlatanismo até explicações espirituais. Se me permite, vou tentar explicar esses casos sob a ótica espírita para o vosso conhecimento:
1. Pode ser que eu me engane, mas nos casos de assombrações, em nenhum caso você verá alguém ser seriamente prejudicado por causa dos espíritos, embora eles muitas vezes queiram causar danos reais às pessoas da casa. Sempre se tratam de espíritos inferiores, às vezes muito maus, mas têm liberdade de ação restrita. A única coisa que podem fazer é assustar e incomodar.
2. Não existem espíritos não-humanos, demônios, etc... Existem espíritos, nada mais, e estes podem ser bons, medianos, maus, etc...
3. No caso dos médiuns em investigadores psíquicos, pode ser que eu também me engane, mas em nenhum caso o criminoso vai ser apontado nominalmente pelo médium. Nos casos em que isto acontecer será sempre porque as provas materiais já seriam suficientes para indicar o culpado. O objetivo dos espíritos não é resolver crimes, e sim revelarem a sua existência para as pessoas.
4. Pelas mesmas razões mencionadas acima, o uso de médiuns para fins militares está fadado fatalmente ao fracasso. Caso contrário, poderíamos crer que os espíritos favorecem um país ou outro numa guerra, e o mérito humano seria nulo.
5. Ao contrário do que disse o APODman, eu já vi alguns programas com repetição de médiuns.
Em todos os casos que até hoje vi, nenhum relato de fatos se opôs ainda ao que seria esperado pela teoria espírita, embora as pessoas que os relatam parecem não ter qualquer conhecimento das obras de Allan Kardec, principalmente do Livro dos Médiuns.
A solução adequada para os casos de assombração seria uma tentativa de comunicação com os espíritos perturbadores, onde se tentaria aconselhá-los a abandonar o mau caminho. Eles com certeza sofrem e orações por eles e para eles também teriam um efeito bastante salutar. As pessoas não precisariam ter medo, pois os espíritos não podem lhes fazer mal. Pode ser que demorasse um pouco, mas eles com quase toda certeza acabariam se emendando e haveria um duplo mérito de se livrar de inimigos transformando-os em amigos. Mas as pessoas só pensam em expulsá-los e exorcizá-los. Das duas uma: ou se enfurecem ou se divertem e as brincadeiras continuam...
Para quem tiver curiosidade, leia o caso do espírito de Castelnaudary das páginas 408 a 417 do livro O Céu e o Inferno. O livro pode ser baixado
daqui.
Para o relato mais completo do caso, ver
A História de um Condenado, na Revista Espírita de fevereiro de 1860. É a mesma história acima, só que mais detalhadamente relatada. Portanto, não é necessário ler as duas.
Um abraço.