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Eu Ja "Acreditei" Em Deus tem
um tópico no qual um membro faz algumas perguntas. Achei interessantes e elaborei as respostas. Depois pensei um pouco melhor e decidi por enquanto não postar lá, mas seguem abaixo as perguntas e minhas respostas na seqüência. Se acharem interessante também e quiserem responder, sintam-se à vontade, é claro.

1- Você acredita em Deus?
2- De que religião você é? Com que freqüência vai a Igreja?
3- O que você acha dos Dogmas da Igreja?
4- Qual o modo mais freqüente que você usa para expressar sua fé?
5- O que você pensa sobre as crenças de outras religiões?
6- O que você pensa sobre a religiosidade do adolescentes no Brasil?
7- A sua família tem as mesmas crenças que você?
8- Na sua opinião, porque a maioria dos adolescentes não gostam de ir a igreja?
9- Você é ateu? Se é, por que você perdeu a fé?
10- Qual o beneficio que o adolescente tem ao acreditar em Deus?
1- Você acredita em Deus?Depende. Se você chama "Deus" uma entidade pessoal e individual que criou o universo e "dirige" o mundo, a resposta é definitivamente
NÃO. Se "Deus" for o conjunto de leis físicas que regem o universo, então "acredito" em "Deus". Porém este Deus é emocionalmente frustrante, pois não faz sentido rezar para a força da gravidade, por exemplo.
2- De que religião você é? Com que freqüência vai a Igreja?Já fui fiel convicto, da Igreja Presbiteriana do Brasil, para ser mais exato, mas atualmente não tenho nenhuma religião e nem pretendo ter.
3- O que você acha dos Dogmas da Igreja?Suponho que você se refira aos dogmas do cristianismo, que é a religião predominante no Brasil. Nesse caso acho os dogmas como vícios da mente, que apagam o senso-crítico e a razão. Em outras palavras os dogmas da igreja são um retrocesso à nossa evolução intelectual e moral como espécie racional.
4- Qual o modo mais freqüente que você usa para expressar sua fé?Não tenho fé, pelo menos não no sentido religioso. Obviamente tenho "esperança" sobre várias coisas, mas coisas reais, não coisas imaginárias. Posso ter a esperança de que amanhã será um dia melhor para mim, por exemplo.
5- O que você pensa sobre as crenças de outras religiões?Normalmente as religiões abraâmicas se auto-afirmam como as únicas que são verdadeiras, enquanto algumas religiões orientais são mais honestas nesse sentido. Penso que a religiosidade oriental, especialmente o budismo e outras correlatas, não são necessariamente ruins.
6- O que você pensa sobre a religiosidade dos adolescentes no Brasil?Não sei do Brasil como um todo, mas na minha região é um fanatismo imenso.
7- A sua família tem as mesmas crenças que você?São todos evangélicos ou católicos. Portanto nossas crenças são amplamente diferentes.
8- Na sua opinião, porque a maioria dos adolescentes não gostam de ir a igreja?Não sei se isso procede, mas se for verdade considero muito bom. Gostaria de acreditar que o motivo de eles não gostarem de ir à igreja é porque as gerações mais atuais possuem maior senso-crítico em relação ao que lhes é imposto e por isso não aceitam ensinamentos medievais apenas porque um sacerdote ou alguém que se diz "porta-voz de Deus" disse ser verdade.
9- Você é ateu? Se é, por que você perdeu a fé?Depende do que você chama de "ateu". Se ser ateu é não acreditar numa entidade pessoal que criou o universo e zela por ele, então sou ateu, absolutamente ateu.
10- Qual o beneficio que o adolescente tem ao acreditar em Deus?Para responder a essa pergunta é preciso antes salientar que a crença em Deus está geralmente ligada à alguma religião, e no caso do Brasil às religiões abraâmicas. Assim,
algumas pessoas, incluindo os adolescentes, precisam de ter algum ponto de apoio no mundo transcendente para não enlouquecerem ou, ainda, sem levar a esse extremo, precisam da crença em Deus e seguirem alguma religião para terem algum sentido em suas vidas e não destruírem suas vidas em vícios, tentando suicídio etc. Nesses casos é "bom" para o adolescente, ou para qualquer outra pessoa que se enquadra nisso, acreditarem em algum deus que zela por eles, para não se tornarem um problema social e para si mesmas. O problema é saber qual vício é pior: a religião ou a droga propriamente dita. Geralmente para as drogas há recuperação, enquanto para o vício da religião é muito mais difícil a recuperação, pois os estragos na mente podem ser permanentes.