Tópico: [Geek] Linguagens de programação esotéricas

[Oceanos]

Vendo uma notícia do BR-Linux sobre uma lista de 300 e tantos programas "olá mundo" em diferentes linguagens de programação, acabei sendo apresentado ao "conceito" de "linguagens de programação esotéricas". Essas linguagens são completamente bizarras, não usam nenhum paradigma de programação convencional e são desnecessariamente complexas.

As que eu achei mais legais são: Ook!, The Shakespeare Programming Language, Piet e Petrovich.

Ook é uma linguagem de programação feita para orango-tangos. Ela usa o mesmo conceito da mais conhecida linguagem esotérica "BrainFucker". Ela usa apenas um ponteiro de memória, que você pode andar por todo vetor de memória, incrementar ou decrementar os valores apontados pelo ponteiro, ler e escrever valores via saída e entrada padrão (monitor e teclado, respectivamente) e fazer testes simples de seleção.

Um programa Hello World - não testado - escrito em Ook! :

Código: [Selecionar]

Ook. Ook? Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook! Ook? Ook? Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook? Ook! Ook! Ook? Ook! Ook? Ook.
Ook! Ook. Ook. Ook? Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook! Ook? Ook? Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook?
Ook! Ook! Ook? Ook! Ook? Ook. Ook. Ook. Ook! Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook! Ook. Ook! Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook! Ook. Ook. Ook? Ook. Ook? Ook. Ook? Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook! Ook? Ook? Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook? Ook! Ook! Ook? Ook! Ook? Ook. Ook! Ook.
Ook. Ook? Ook. Ook? Ook. Ook? Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook! Ook? Ook? Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook? Ook! Ook! Ook? Ook! Ook? Ook. Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook.
Ook? Ook. Ook? Ook. Ook? Ook. Ook? Ook. Ook! Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook! Ook. Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook.
Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook! Ook!
Ook! Ook. Ook. Ook? Ook. Ook? Ook. Ook. Ook! Ook. Ook! Ook? Ook! Ook! Ook? Ook!
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook. Ook.
Ook. Ook. Ook. Ook. Ook! Ook.

Sintaxe clara, não?


The Shakespeare Programming Language, tenta fazer uma linguagem de programação baseada nos roteiros de Shakespeare. Ela tem apenas operações mais básicas (como todas essas linguagens), como operações básicas de aritmética, estruturas de seleção e gotos.

Um exemplo de if-goto com ela:

Código: [Selecionar]

Juliet:
 Am I better than you?

Hamlet:
 If so, let us proceed to scene III.

Hello World em TSPL.

Petrovich é uma das mais legais e inúteis. Ela usa o "paradigma" de recompensas e punições para suas ações. Segundo o site oficial, os comandos são:

• do something
Causes Petrovich to do something.

• do something with <file>
Causes Petrovich to do something using the named file.

• reward
Rewards Petrovich.

• punish
Punishes Petrovich.

Um exemplo de utilização:

Código: [Selecionar]

Petrovich> do something with HalleBerry001.jpg
file deleted
Petrovich> punish
Petrovich> do something with HalleBerry002.jpg
searching web for similar images...
downloading...
Petrovich> reward
Petrovich>
E acho que não tem nenhum "Olá mundo", porque o que o compilador faz é meio arbitrário e depende do programador dar punish nele até ela dizer "Hello World!".


E depois eu falo sobre a Piet, porque agora arranjei o que fazer.. hehe

[Jasig Aurumalfa]

Já havia visto isso, acabou por um amigo me mandar um run do BrainFucker... interessante ele, quem quiser é só pedir... (ou procurar)

[Guinevere]

>Sintaxe clara, não?

clarríssima!

o programador nem precisa ofuscar nada!

>E acho que não tem nenhum "Olá mundo", porque o que o compilador faz é meio arbitrário e depende
>do programador dar punish nele até ela dizer "Hello World!".

que coisa mais sadomasô!!

[Snake]

Eu acho legal aquela linguagem que considera a existência do programa a rodar um erro.

Ou seja, se o arquivo do programa que você quer rodar existir, ele não é rodado. Se ele não existir, o executável da linguagem roda sem erros.

[Guinevere]

???

[L. Duran]

Eu acho legal aquela linguagem que considera a existência do programa a rodar um erro.

Ou seja, se o arquivo do programa que você quer rodar existir, ele não é rodado. Se ele não existir, o executável da linguagem roda sem erros.

O código fonte do programa antes de ser interpretado ou compilado? É isso?

[Oceanos]

Acho que ele quis dizer que o compilador executa e sai sem erros quando não acha o arquivo...

Ou é alguma espécie de paradoxo..

[Snake]

Agora conferi o nome da linguagem, é Unnecessary.

Aqui vocês podem pegar o interpretador, é feito em Python. Rodando  i]python unnecessary.py example.unn[/i] e se o arquivo example.unn existir, o programa não vai rodar. Caso ele não exista, o interpretador diz "Program executed perfectly right!" e pára.

[Tash]

Eu já vi algo semelhante à esse Ook só que era pra vacas, o Moo.

A síntaxe das estruturas de controle envolvia variações capitalizadas de "moo", por exemplo Moo, MoO, MOO, mOo, mOO.

Já vi também o Twirl, que funciona com duas "rodas", uma de variáveis e uma de ações. A sintaxe só são instruções de quanto "girar" cada uma delas pra chegar no que o programa deve fazer. No site (que não lembro o endereço) tinha até a foto de um hardwara primitivo (duas rodas de papelão em uma mesa).... o_o

Update:

Nooooosssaaaa a Piet é a melhor, que coisa mais psicodélica.. mUhAuhauAHuAHuAHuaHuaHuAHuaHuaHuaHuaHaHuaHUha