Autor Tópico: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.  (Lida 1595 vezes)

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Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Online: 10 de Agosto de 2006, 08:54:32 »
"Combate à corrupção é marca do governo Lula", diz Ferro

"O combate à corrupção é uma das marcas do atual governo. Isso nos diferencia dos tucanos. Eles hoje fazem um discurso moralista, mas é um discurso que não se sustenta no passado de impunidade e omissão". A afirmação é do deputado Fernando Ferro (PE), vice-líder do PT na Câmara, que comentou ontem as ações positivas da gestão do presidente Lula na repressão ao crime.

Para Fernando Ferro, o esforço do governo Lula no combate à corrupção "é infinitamente superior" ao da gestão passada. "Primeiro, pelas próprias ações da Polícia Federal, que tiveram extensão e quantidade muito superior no nosso governo. Depois, porque o atual governo não tem poupado aliados - diferente do que ocorreu no governo passado, quando delegados eram afastados de casos quando tentavam investigar tucanos", afirmou.

As ações Polícia Federal no combate ao crime cresceram 815% entre 2002 e 2005. Nos dois últimos anos da gestão de Fernando Henrique Cardoso, foram realizadas apenas 20 operações, com a prisão de 54 pessoas - uma média de 27 capturas por ano. Durante o governo Lula, a Polícia Federal realizou 183 operações e 2.961 prisões - uma média de 987 presos por ano. Na área específica de combate à corrupção, foram presas 1.300 pessoas (entre elas, 515 servidores públicos e 130 agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal).
Na gestão FHC, foram engavetados vários escândalos. Um levantamento elaborado pela Liderança do PT na Câmara em maio de 2005 revela que o governo passado obstruiu a instalação de várias comissões parlamentares de inquérito (CPIs). Segundo o documento, para driblar as investigações no Legislativo, a base aliada do ex-presidente lançava mão de duas estratégias: a pressão para que os pedidos de investigação não alcançassem o número de assinaturas necessárias e o esvaziamento de investigações em andamento. Confira alguns dos escândalos que tiveram as investigações abortadas ou esvaziadas pelo tucanato.

Sivam

O contrato para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi o primeiro dos vários escândalos ocorridos durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 1995, denúncias de corrupção e tráfico de influência no contrato de US$ 1,4 bilhão derrubaram um ministro de Estado e dois assessores presidenciais. No ano seguinte, os deputados conseguiram reunir assinaturas suficientes para criar uma CPI sobre o caso na Câmara. Mas a investigação só começaria em 2001, porque parlamentares governistas obstruíram a pauta da Casa com CPIs sem importância. Esvaziada pelos aliados de FHC, a CPI do Sivam limitou-se a enviar, em maio de 2002, um relatório com informações requentadas ao Ministério Público Federal, que já acompanhava o caso.

Proer e pasta rosa

Em agosto de 1995, o Banco Central interveio nos bancos Econômico da Bahia, Mercantil de Pernambuco e Comercial de São Paulo. O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), amigo de Ângelo Calmon de Sá, dono do Econômico, deu um ultimato ao governo para acabar com a intervenção. O presidente FHC rendeu-se à pressão e decidiu aceitar a solução oferecida por ACM: a desapropriação do Econômico pelo governo da Bahia, que assumiria o controle acionário da instituição.

Por intermédio do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer), o Econômico foi beneficiado com R$ 9,6 bilhões. Os deputados conseguiram reunir assinaturas para criar uma CPI sobre o caso em 1996, mas os aliados de FHC retardaram a instalação dos trabalhos até 2001.

Após cinco meses de investigações, o relator tucano Alberto Goldman (SP) concluiu que o "socorro" aos bancos quebrados era inevitável diante da crise vivida pelo sistema bancário. Em fevereiro de 1996, o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, já havia anunciado o fim das investigações sobre a chamada pasta rosa, que continha nomes de 25 políticos supostamente beneficiados com dinheiro do Econômico.

Precatórios

Em novembro de 1996, o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) foi o principal foco de corrupção no governo FHC. As irregularidades estavam no pagamento dos precatórios. A manobra consistia em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo, mas os aliados de FHC impediram a instalação de uma CPI para investigar o caso.

Compra de votos

Gravações telefônicas realizadas em 1997 indicam que a emenda constitucional que permitiu a reeleição do presidente FHC custou caro aos cofres públicos. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Um pedido de CPI foi apresentado em maio de 1997 para apurar o caso, mas, até o final do segundo mandato de FHC, não foi aprovado. O projeto de resolução que previa a investigação da compra de votos foi rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a partir do relatório da deputada tucana Zulaiê Cobra (SP).

Desvalorização do real

Durante a desvalorização do real, ocorrida entre janeiro e fevereiro de 1999, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto era de que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. O então deputado e hoje senador Aloísio Mercadante (PT-SP) propôs a instalação de uma CPI para investigar o favorecimento às duas instituições. Mas o projeto de resolução tramitou durante dois anos na Câmara e foi arquivado, depois de rejeitado pela Comissão de Finanças e Tributação da Casa. A matéria foi relatada pelo deputado tucano Custódio Mattos (MG).

Grampos no BNDES

Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) flagraram conversas entre Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES. Eles articulavam o apoio da Previ, a caixa de previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Por pressão do governo, parlamentares aliados a FHC retiram o apoio ao pedido de CPI, que não obteve o número de assinaturas exigido pelo regimento da Câmara.

CPI da Corrupção

Em 2001, o governo jogou pesado contra a criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no governo de FHC. Aliados foram ameaçados com o corte de verbas e de cargos na administração pública. Uma tropa de choque foi articulada para evitar a chamada CPI da Corrupção. O deputado Francisco Dornelles (PPB-RJ) pediu demissão do Ministério do Trabalho e reassumiu sua cadeira na Câmara. Com isso, sua suplente, a deputada Alcione Athayde (PPB-RJ), que já havia assinado o pedido de CPI, teve o nome retirado da lista. O senador Fernando Bezerra, ao contrário, não foi exonerado do cargo de ministro da Integração Nacional. Assim, não pôde assinar o requerimento para criação da CPI, como prometera ao pedir exoneração do cargo. Para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Corregedoria-Geral da União, órgão que, na gestão tucana, especializou-se em abafar denúncias.

Caso Eduardo Jorge

O secretário-geral da Presidência da República, Eduardo Jorge Caldas, foi alvo de denúncias durante o governo FHC. As suspeitas se referiam a um suposto esquema de liberação de verbas para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo; a um caixa-dois para a reeleição de FHC; a um lobby para empresas de informática; e à manipulação de recursos dos fundos de pensão nas privatizações. No final do governo passado, a Corregedoria-Geral da União, criada por FHC, arquivou os processos contra Eduardo Jorge. Uma operação-abafa sepultou a possibilidade de criação de CPI para o caso.

"Engavetador-Geral"

Durante os anos em que esteve à frente da Procuradoria-Geral da República, na gestão FHC, Geraldo Brindeiro ganhou o apelido de "engavetador-geral da República". Segundo informações publicadas pela imprensa, dos 626 inquéritos que passaram pela mesa de Brindeiro até maio de 2001, 242 haviam sido engavetados e 217 haviam sido arquivados. Dos 242 que estiveram parados na gaveta do procurador, 194 tinham deputados federais como réus. Outros 33 se referiam a senadores, 11 a ministros e ex-ministros e quatro ao próprio presidente FHC.

fonte: www.pt.org.br
« Última modificação: 10 de Agosto de 2006, 08:57:04 por Hugo »
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Offline Diegojaf

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #1 Online: 10 de Agosto de 2006, 10:24:35 »
?
Qual a diferença do governo Lula? :hein:

Tem ainda o caso de a Polícia Federal estar envolvida na quebra ILEGAL do sigilo bancário do caseiro do Palocci...


Houve corrupção nos dois lados, isso é inegável... só que o PT tinha o compromisso de ser diferente...

Ele traiu a confiança de todos que confiaram nele... eu sou uma dessas pessoas.

Agora ele quer sair com a desculpa de que está tudo bem, todo mundo faz... Ué, mas vocês disseram que iam ser diferentes, transparentes... Não iam barrar investigações, trancar pautas, organizar acordões como TODOS OS OUTROS FAZIAM... e agora que chegaram ao poder nos dizem que é NORMAL porque TODO MUNDO FAZ? Cadê a força de caráter que era a maior de todos os partidos?

Não me interessa o que o governo FHC fez ou deixou de fazer, isso provavelmente será investigado no futuro, ou não... mas o governo lula havia se comprometido a não fazer o mesmo, a ser diferente de todos... e ter agido como todos os outros partidos, adotando uma política de perpetuação no poder, e agora ainda ameaçando convocar uma nova constituinte excepcionalmente para uma reforma política me dão a certeza de que o PT não irá contar com nenhum dos meus votos.

Minha conclusão é: O PT, ao chegar no poder só mostrou a todos que não existe diferença ideológica entre os partidos e/ou governos... O interesse é o mesmo, se manter no poder, a gente que se dane... Eles não ligam de trancar pautas no congresso de matérias importantíssimas porque não ganharam um determinado ministério, ou de vetar projetos que fariam diferenças enormes na economia e no desenvolvimento das empresas só porque isso não os favoreceria politicamente... É ilusão pensar diferente...

Meu voto vai pro candidato que tiver um plano sólido e um caráter em que eu possa confiar... E se ele não atender às expectativas, daqui a 4 anos eu troco... até encontrar um que me agrade...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Hugo

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #2 Online: 12 de Agosto de 2006, 21:53:51 »


Tem ainda o caso de a Polícia Federal estar envolvida na quebra ILEGAL do sigilo bancário do caseiro do Palocci...


Diego, a Polícia Federal não tem NADA a ver com isso, ao contrário, ela está apurando o caso.
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Offline Diegojaf

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #3 Online: 12 de Agosto de 2006, 22:32:14 »


Tem ainda o caso de a Polícia Federal estar envolvida na quebra ILEGAL do sigilo bancário do caseiro do Palocci...


Diego, a Polícia Federal não tem NADA a ver com isso, ao contrário, ela está apurando o caso.

Dados atrasados, sorry...

http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=257477

Concorda com o resto? :hein:
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Offline Spitfire

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #4 Online: 12 de Agosto de 2006, 23:57:01 »
Os serviços de informações das forças armadas classificam a PF como fonte "não confiável".  :wink:

Offline HSette

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #5 Online: 13 de Agosto de 2006, 00:01:27 »
Os serviços de informações das forças armadas classificam a PF como fonte "não confiável".  :wink:

Essa para mim é novidade.
Resta saber se os das forças armadas o são. :histeria:
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

Offline Diegojaf

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #6 Online: 13 de Agosto de 2006, 00:08:30 »
Pretendo ingressar na PF no concurso de 2.008...

Vamo ver...
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Offline HSette

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #7 Online: 13 de Agosto de 2006, 00:11:07 »
Pretendo ingressar na PF no concurso de 2.008...

Vamo ver...

Fica esperto aí, hein moçada.
Quem criar caso com o Diego agora vai se ver com o Doutor Delegado num futuro próximo. :hihi:
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

Offline Diegojaf

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #8 Online: 13 de Agosto de 2006, 00:14:43 »
Pretendo ingressar na PF no concurso de 2.008...

Vamo ver...

Fica esperto aí, hein moçada.
Quem criar caso com o Diego agora vai se ver com o Doutor Delegado num futuro próximo. :hihi:

Hehehe... tumara...:ok:

Tô estudando pra isso... só que outro dia peguei uma prova do último concurso e nem consegui entender uma questão... foda demais...:(
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Offline Spitfire

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #9 Online: 13 de Agosto de 2006, 01:25:10 »
Pretendo ingressar na PF no concurso de 2.008...

Vamo ver...

Fica esperto aí, hein moçada.
Quem criar caso com o Diego agora vai se ver com o Doutor Delegado num futuro próximo. :hihi:

Melhor ter as costas quentes com o homi.   :ok: :hihi:

Offline Diegojaf

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #10 Online: 13 de Agosto de 2006, 10:08:55 »
Pretendo ingressar na PF no concurso de 2.008...

Vamo ver...

Fica esperto aí, hein moçada.
Quem criar caso com o Diego agora vai se ver com o Doutor Delegado num futuro próximo. :hihi:

Melhor ter as costas quentes com o homi. :ok: :hihi:

Eu não esquento costas de homem... :lol:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Rodion

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #11 Online: 13 de Agosto de 2006, 18:12:22 »
pf é legal. é tipo o nosso FBI.

pena que os cineastas brasileiros não sabem fazer bons filmes de ação. se não, toda vez que rolasse um assalto a banco ou seqüestro, iria ter cenas dos PM's comendo coxinha brigando com os PF's que chegassem pra tomar conta do caso..

po, fbi é conhecido no mundo todo. pf, no brasil, muita gente não sabe o que é direito...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Marcelo

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #12 Online: 13 de Agosto de 2006, 18:44:00 »
pf é legal. é tipo o nosso FBI.

pena que os cineastas brasileiros não sabem fazer bons filmes de ação. se não, toda vez que rolasse um assalto a banco ou seqüestro, iria ter cenas dos PM's comendo coxinha brigando com os PF's que chegassem pra tomar conta do caso..

po, fbi é conhecido no mundo todo. pf, no brasil, muita gente não sabe o que é direito...
Eu sei, é Prato Feito...  :biglol:

Offline Hugo

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #13 Online: 13 de Agosto de 2006, 20:16:36 »
Vem mais coisas por aí... esperem...


13/08/2006 - 08h02
Lula diz que "vai aparecer ainda muita corrupção" no país
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KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado em um comício em Fortaleza (CE), no início da noite, que "vai aparecer ainda muita corrupção no Brasil". Isso vai acontecer, segundo o candidato à reeleição pelo PT, porque em seu governo "nunca fica lixo embaixo do tapete".

"Minha mãe era pobre, mas era limpa. Ela levantava o tapete para limpar a casa, levantava o sofá", disse o presidente. O comício aconteceu na periferia da capital do Ceará, no bairro do Pirambu, um dos mais violentos da cidade.

"Nós levantamos o sofá e varremos a sujeira inteira. Então, pode ficar certo que vai continuar, porque nós vamos continuar desbaratando toda e qualquer coisa que aparecer, mesmo que seja um companheiro do PT, um companheiro do PC do B, um companheiro do PSB. Porque nós entramos na política para sermos honestos, para mudar a história deste país, e não para fazer a mesma coisa que os outros fazem historicamente neste país."

Não estavam no palanque nem José Airton Cirilo, candidato a deputado federal pelo PT, nem José Nobre Guimarães, candidato a deputado estadual, ambos envolvidos em escândalos recentes de corrupção. Cirilo, no caso dos sanguessugas, e Guimarães, no caso dos dólares encontrados na cueca de um ex-assessor.

A organização do comício estimou que havia no local 40 mil pessoas, número muito diferente do falado por um policial militar, que estimou 5.000 presentes. A impressão, para parte da imprensa, é que havia 15 mil pessoas.

Lula afirmou que, para mostrar como seu governo está desbaratando casos de corrupção do passado, irá entregar à imprensa, a cada "debate", um documento com um histórico das quadrilhas envolvidas.

Sobre debates, o candidato deu conselho aos candidatos a quem declarou apoio. Disse que não podem levar desaforo para casa. "Tem que enfrentar o debate, porque senão a gente vai ver gente que não tem direito fazer desaforo para a gente."

Sobre ele mesmo, disse: "Eu, você sabe, tenho que ficar calmo. Eu falo grosso, mas gosto de ficar calmo quando falo de política, porque sou presidente da República. Não posso xingar ninguém, nome de governador, de deputado, dos meus adversários". Lula já havia anunciado anteriormente que não participará de debates no primeiro turno.

No palanque, ele estava acompanhado dos ex-ministros Ciro Gomes (PSB) e Eunício Oliveira (PMDB), ambos candidatos a deputado federal, a quem agradeceu por ter estado no governo, "mesmo nos momentos mais difíceis". O petista discursou por 30 minutos e, depois das 20h30, voltou para Brasília.

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Offline Hugo

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #14 Online: 17 de Agosto de 2006, 09:19:51 »
Eu disse... vem ainda mais...



16/08/2006 - 18h29
Megaoperação da PF prende 95 pessoas por suspeita de fraude em importação
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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira uma megaoperação que já prendeu 95 pessoas suspeitas de envolvimento em fraudes no comércio exterior. A chamada "Operação Dilúvio" deve, ao todo, cumprir 118 mandados de prisão e 220 de busca.

A maior parte das prisões ocorreu no Paraná e em São Paulo (32 em cada Estado). Outras 18 pessoas foram presas no Rio de Janeiro, nove em Santa Catarina, dois no Espírito Santo, um na Bahia e um em Pernambuco.

As apreensões contabilizadas até agora somam US$ 500 mil e R$ 360 mil, além de documentos, equipamentos, entre outros.

A Polícia Federal também informou que foram feitas três buscas nos Estados Unidos, com a localização de dois empresários envolvidos no esquema, que serão encaminhados ao Brasil.

Os presos serão encaminhados à Superintendência da PF no Paraná, responsável pelo comando da operação.

De acordo com a PF, a operação, realizada em parceria com a Secretaria da Receita Federal, identificou que os criminosos instalavam empresas de informática de fachada em Ilhéus (BA), a fim de obter benefícios e isenções fiscais devido ao Pólo de Informática existente no município, mas a mercadoria importada sequer passava pela cidade, sendo levada diretamente e de forma irregular para as empresas do sul do país.

O organização é suspeita de sonegar ao menos R$ 500 milhões em impostos aduaneiros. A operação envolve 950 policiais federais e 350 servidores da Receita e é considerada a maior operação conjunta da Receita e da PF entre as 45 realizadas desde 2002.

O esquema seria comandado por um grupo empresarial em São Paulo e teria ramificações até nos Estados Unidos. Os envolvidos são suspeitos de fraudes no comércio exterior, interposição fraudulenta, sonegação, formação de quadrilha, falsidade ideológica e documental, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, corrupção e cooptação de servidores públicos.

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Re: Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #15 Online: 26 de Agosto de 2006, 22:37:44 »
pena que os cineastas brasileiros não sabem fazer bons filmes de ação. se não, toda vez que rolasse um assalto a banco ou seqüestro, iria ter cenas dos PM's comendo coxinha brigando com os PF's que chegassem pra tomar conta do caso..

Haha :lol:

Offline Gabarito

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Re:Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #16 Online: 24 de Junho de 2014, 14:21:33 »
Essa vai para Diegojaf, mas se constituindo mais como uma pergunta:

Procede esse tipo de informação? Há veracidade nessa alegação de aumento do número de suicídios na Polícia Federal devido a pressões políticas? Explico o direcionamento de minha pergunta a você, Diegojaf, porque é você quem aparenta ter mais informações desses bastidores do que qualquer um de nós, simples cidadãos, sem conhecimento do que ocorre quando se dispara uma investigação. Serão esses delegados e agentes que se suicidam realmente pressionados por superiores hierárquicos, no sentido de direcionar investigações? Perseguir adversários políticos? E, sendo isso mesmo, há dificuldade de denunciar esse tipo de coisa? Por que não surgem denúncias, mas só aparecem estatísticas que podem ser atribuídas a outras causas?

É uma pergunta sincera. Não há nenhuma insinuação embutida nela.

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Agente tenta se matar com tiro na boca: e federais pedem intervenção de Janot na PF
Por Claudio Tognolli | Claudio Tognolli – 20 horas atrás


Luis Boudens (Foto: Arquivo pessoal)

No dia 13 de junho passado este blog denunciou que  uso político da Polícia Federal por parte do governo tem feito os agentes baterem recorde histórico de suicídios e afastamentos da instituição por problemas psicológicos e assédio moral.

Neste ano eleitoral, a situação piorou: e a PF tem nada menos que 600 operações para serem deflagradas a qualquer momento –preferencialmente contra inimigos políticos do governo.

As informações são de Luis Boudens, da presidência da Federação Nacional dos Policiais Federais, a Fenapef (a congregar em todo o Brasil). Em entrevista a este blog, ele disparou os números catastróficos jamais antes vistos: nos últimos 3 anos ocorreram na PF 29 mortes: 13 delas por suicídio e 6 por acidente de automóvel, face pressões e assédio moral sofridos pelos policiais.

Mais dois casos engordam a lista: uma tentativa de suicídio de agente federal ocorrida semana passada na Região Norte do Brasil.

E nesta segunda-feira, 23 de junho, a tentativa de suicídio mais brutal: um agente lotado na Delegacia contra Crimes Institucionais (DELINST), da PF de São Paulo, tentou se matar com um tiro na boca.

Até a feitura final deste post, ele estava sendo operado.

O suicídio fez com que a maior entidade a agregar agentes da PF, a Fenapef, passasse esta segunda-feira reunida com seu corpo jurídico.

E resolveram pedir a intervenção na PF junto ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Os federais alegam o não cumprimento de uma acordo firmado entre os agentes federais, o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos, em 2010. Por ele ficou acordado o acompanhamento diário, pelo governo, do moral  “bio-psico-social” dos agentes federais. Nada foi feito.

Luiz Boudens, da presidência da Fenapef, dispara:

Os suicídios são a consequência mais escandalosa e revoltante de uma má gestão de pessoas e da aplicação de uma lei da época da ditadura como regime disciplinar, justamente numa PF dita republicana. Não podem (os 14 suicídios) ser tratados de forma desconexa da causa que é o surreal ambiente de assédio moral e guerra interna que o DPF vive por conta da gestão imatura e irresponsável do atual Diretor-Geral e do Ministro da Justiça. Por isso a intervenção do MPF se faz necessária e urgente!”

Offline Diegojaf

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Re:Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #17 Online: 24 de Junho de 2014, 14:39:42 »
Tópico épico... :lol:

Sei não. Dados sobre suicídios são sempre escabrosos de se conseguir. São uma verdadeira caixa preta. Nas polícias então, nem se fala.

Resta saber se a causa é realmente pressão. Só posso dizer da minha casa, existe um universo de gente praticando ingerência nas polícias militares, que cuidam do cu do mundo. Imagino que a PF, que cuida dos bonados, sofra pressões até piores. Mas pra se matar, tendo a crer que as razões sejam aquele conjunto mulher+dinheiro+outra mulher+estresse no trabalho. Não imagino atribuir a uma causa isolada como "meu chefe me mandou não investigar".

Por isso o acompanhamento psicológico entre policiais é importante. Amigo meu já colocou arma na cabeça na minha frente e é algo que você nunca imagina que vá acontecer.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Gabarito

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Re:Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #18 Online: 24 de Junho de 2014, 14:52:56 »
Obrigado. Esclareceu bem, apesar de ficar ainda no ar os reais motivos, que podem ser diversos.


Amigo meu já colocou arma na cabeça na minha frente e é algo que você nunca imagina que vá acontecer.

 :susto:

Offline Cumpadi

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Re:Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #19 Online: 24 de Junho de 2014, 14:53:02 »
Mas será que esses policiais não fizeram algo como: quero nem saber o que meu chefe pensa, tenho nada para fazer mesmo, então vou investigar. E depois foram suicidados?
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Gabarito

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Re:Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #20 Online: 24 de Junho de 2014, 14:54:57 »
Tópico épico... :lol:

Aquele ali em cima é o famoso Hugo? Tanto citado por Madiba?
Não cheguei a "conhecê-lo" no dia-a-dia do CC.

Offline Fabrício

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Re:Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #21 Online: 24 de Junho de 2014, 18:06:42 »
Tópico épico... :lol:

Aquele ali em cima é o famoso Hugo? Tanto citado por Madiba?
Não cheguei a "conhecê-lo" no dia-a-dia do CC.

O próprio...
"Deus prefere os ateus"

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #22 Online: 24 de Junho de 2014, 19:32:02 »
Tópico épico... :lol:

Aquele ali em cima é o famoso Hugo? Tanto citado por Madiba?
Não cheguei a "conhecê-lo" no dia-a-dia do CC.

O cara adorava conversar comigo por aqui...vc pode imaginar.

Acho que o único cartão amarelo que tomei foi em um bate boca que tivemos já que o cara é petista roxo e sabe que não gosto muito deles.


Offline Hugo

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Re:Polícia Federal: nunca teve tanta liberdade de ação.
« Resposta #23 Online: 24 de Junho de 2014, 21:48:16 »
Tópico épico... :lol:

Aquele ali em cima é o famoso Hugo? Tanto citado por Madiba?
Não cheguei a "conhecê-lo" no dia-a-dia do CC.

O cara adorava conversar comigo por aqui...vc pode imaginar.

Acho que o único cartão amarelo que tomei foi em um bate boca que tivemos já que o cara é petista roxo e sabe que não gosto muito deles.



Só para registrar que ainda tô vivo e muito bem...
Grande abraço para todos... inclusive o Arcanjo... embora nossas posições sempre foram distintas (e bota distinta nisso) gostava do debate, até quando se tornou linchamento. Mas deixa prá lá...
"O medo de coisas invisíveis é a semente natural daquilo que todo mundo, em seu íntimo, chama de religião". (Thomas Hobbes, Leviatã)

 

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