Vai que o cara só doou porque estava participando de uma pesquisa ou pra tirar uma grana... e depois de 18 anos aparece um moleque dizendo "Oi pai... sou fruto daquele seu esperma doado..."
É um tremendo choque e pode afetar negativamente o emocional da pessoa...
Que pode, pode. Mas será que é tão diferente da situação de quem procura conhecer o pai que nunca o assumiu?
Muita gente nunca reconhece a paternidade biológica de seus filhos, que acabam por carregar pela vida toda a consciência de que seu pai _sabe_ que eles existem mas não quer fazer nada a respeito. Acho isso muito mais difícil de lidar do que paternidade via banco de esperma.
Aliás, às vezes me pergunto se não é mais grave ainda _assumir_ plenamente a paternidade biológica e ainda assim ter o tipo de atitude que certos pais tem. Isso sim é cruel para com o emocional: a sensação de que o _melhor possível_ é ser vilipendiado pelos próprios pais...