Autor Tópico: O reino encantado da futilidade  (Lida 1228 vezes)

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Marcelo

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O reino encantado da futilidade
« Online: 14 de Agosto de 2006, 21:30:08 »
Desde que acordo até a hora de dormir – na tv, na rua, no trabalho, na internet – vejo um mar de futilidades que a muito tempo nos inundou. As pessoas, de modo geral, não pensam em coisas mais profundas e de importância real e abrangente. O que reina é o imediatismo, coisas óbvias que nos garantam a sobrevivência e o prazer imediatos. Não que preocupar-se em trabalhar para poder comer e ter uma vida decente, que ter uma namoradinha ou esposinha para poder transar e manter em dia as suas necessidades orgânicas, seja algo sem importância. Claramente é importante, mas porém a vida não se resume a isto.
Parece que não me deparo mais com seres humanos, somente com zumbis e robôs programados para obedecer, comprar, ter, ser, orar, acreditar... A moda, irmã mais nova da mídia, dita o que devemos ser, onde devemos ir, o que devemos falar, o que pensar e, principalmente, o que possuir. O consumismo estimulado pela moda, aliada ao marketing sangrento e imbecilizador, é algo impressionante no mundo de hoje. “Você deve ter este carro, sem ele vc é um bosta e não vai comer ninguém”, ou “coloque silicone senão vc vai ser uma infeliz rejeitada e horrível”, trocando em miúdos é mais ou menos isto que as propagandas querem dizer. Novelas, filmes e séries são grandes fontes produtoras de moda. As mulheres querem usar as roupas das atrizes, os homens querem ter os músculos do galã. Tudo isto em nome do santo dinheiro que move o mundo, dilatador de ego de gananciosos cujo o único objetivo é o lucro máximo.
Na parte cultural é um desastre maior ainda. A tv (principal meio de obter informação da maioria da população) despeja diariamente um tonel de bobagens e imbecilidades (com algumas exceções) nos pobres cérebros dos cidadãos comuns, sem nada para contrapor tanta desinformação. As músicas mais ouvidas são um lixo, os filmes mais assistidos são sem conteúdo. Ou seja, tudo que é moda sempre tem imensa possibilidade de ser uma porcaria.
Quase ninguém se interessa por política, livros... coisas que considero básicas e de impacto direto em nossas vidas, menos ainda por pensamento crítico, ceticismo, filosofia, meio ambiente ou ciência. Todos em uma busca para alcançar o vento, como diz a própria bíblia (livro dito tão sábio pela grande maioria), não se apercebem de coisas mais importantes e mais satisfatórias.
Na lista de atributos para se medir a importância de alguém, dinheiro e posição social estão muito à frente de coisas como caráter ou educação. A futilidade reina tranqüila entre nós.

Gostaria de saber de vcs se possuem uma visão tão pessimista sobre a sociedade quanto a minha.

rizk

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #1 Online: 14 de Agosto de 2006, 23:17:44 »
Filosofia e pensamento crítico têm impacto DIRETO?
As pessoas tÊM que ter?
Dinheiro é ruim?
Posição social é ruim?
Essas coisas são PECADO?

Se é tão ruim assim pra você, isole-se. Que coisa EMO meu deus. :susto:

Marcelo

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #2 Online: 14 de Agosto de 2006, 23:48:47 »
Filosofia e pensamento crítico têm impacto DIRETO?
Filosofia talvez não, mas pensamento crítico certamente. Ou vc acha q tantos políticos corruptos são eleitos em nosso país pq a maioria das pessoas possui pensamento crítico e visão social evoluídos?

Citação de: mimi
As pessoas tÊM que ter?
Exatamente isto. A visão predominante atualmente é q vc precisa TER para SER. Ou vc discorda? E pq?

Citação de: mimi
Dinheiro é ruim?
Onde afirmei isto? Pelo contrário, escrevi q trabalhar e ter uma vida decente é muito importante. Se ler o texto com atenção verá isto!

Citação de: mimi
Posição social é ruim?
Essas coisas são PECADO?
Novamente está afirmando coisas q eu não disse. Aponte onde escrevi estas coisas no texto!

Citação de: mimi
Se é tão ruim assim pra você, isole-se. Que coisa EMO meu deus. :susto:
Algo tão inteligente assim nem merece uma resposta!
« Última modificação: 14 de Agosto de 2006, 23:52:28 por Marcelo »

Tarcísio

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #3 Online: 14 de Agosto de 2006, 23:56:54 »
AHEhaEha Calma Marcelo, mulher não é de dar atenção para essas coisas pelo que percebo em meu convívio.

rizk

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #4 Online: 15 de Agosto de 2006, 01:02:50 »
Tarcisio, no seu cu.

Marcelo, sua resposta me deixa bem menos preocupada. Consumismo é uma daquelas ferramentas que garante a reprodução do SISTEMA, mas aparentemente vale a pena. É a maneira como nós conseguimos comer, no fim das contas. O fato é que é necessário pro homem (tudo indica que é) acreditar que está fazendo algo de importante. O homem sempre é definido em função do trabalho que exerce; mas já há alguns séculos que as pessoas trabalhadoras não sabem pra que serve o trabalho delas, e isso dá necessariamente em crise. O valor do nosso trabalho, da nossa ação no mundo, é o salário que a gente ganha e SÓ. Como tirar felicidade disso, senão através do convencimento de que o consumo vai nos trazer plenitude?

Enfim, é um processo razoavelmente compreensível. A meu ver. Trabalhar é uma coisa muito importante, é a coisa MAIS importante da vida de um indivíduo. Se você está alienado do que você faz, como acontece com a maioria das pessoas, você precisa tirar felicidade de algum outro lugar. Gastar o nosso salário alivia essa tensão e garante que as pessoas vão continuar trabalhando, e continuar consumindo, e continuar trabalhando, para sempre.

Mas o fato é que existe tempo além daquele que a gente gasta sendo força de trabalho, e existe possibilidade de alcançar felicidade gastando ele com aquelas coisas que ainda são grátis. Não sei se as melhores coisas da vida são grátis, e tenho quase certeza que não, mas também acho que as "melhores" coisas são aquelas que trazem prazer instantâneo e não felicidaaade, aquela coisa de ter motivação e se sentir completo e tal.

É esquisito, porém, como a gente não costuma dividir esses âmbitos. O que EU ACHO que seria legal é tentar ter uma atividade que realmente seja satisfatória, mas isso é impossível nos dias que correm. O que fode é que as pessoas passaram a tratar as relações delas da mesma maneira que fazem compras. Conquistou, acabou. Do mesmo jeito que o tesão no sapato novo passa com os primeiros usos, o gosto da gente pelas pessoas passa depois que a gente consegue delas o que quer. E é fato que sapato é uma coisa e gente é outra. É uma questão de respeito pelo semelhante, mesmo, de amar de verdade. Nesse sentido, acho que o meio-termo, o caminho mais praticável, é parar de botar esse tipo de valor nos nossos relacionamentos e assumir que nenhum homem consegue ser uma ilha.

Espero que tenha sido uma resposta ok pra você. Eu aqui estou razoavelmente satisfeita com ela.

Offline Rodion

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #5 Online: 15 de Agosto de 2006, 07:29:25 »
eu acho que você não pode ter a pretensão de querer saber o que é melhor pras outras pessoas...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Barata Tenno

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #6 Online: 15 de Agosto de 2006, 08:52:14 »
eu acho que você não pode ter a pretensão de querer saber o que é melhor pras outras pessoas...

Exatamente, se o fulano esta feliz com a futilidade, que assim seja.....
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Diego

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #7 Online: 15 de Agosto de 2006, 10:43:06 »

Mas o fato é que existe tempo além daquele que a gente gasta sendo força de trabalho, e existe possibilidade de alcançar felicidade gastando ele com aquelas coisas que ainda são grátis. Não sei se as melhores coisas da vida são grátis, e tenho quase certeza que não, mas também acho que as "melhores" coisas são aquelas que trazem prazer instantâneo e não felicidaaade, aquela coisa de ter motivação e se sentir completo e tal.


A melhor coisa da vida é gratis ;)

mas é possivel ainda ter pequenos prazeres de forma ainda barata
(ler um bom livro, ter uma boa conversa com amigos)


É esquisito, porém, como a gente não costuma dividir esses âmbitos. O que EU ACHO que seria legal é tentar ter uma atividade que realmente seja satisfatória, mas isso é impossível nos dias que correm. O que fode é que as pessoas passaram a tratar as relações delas da mesma maneira que fazem compras. Conquistou, acabou. Do mesmo jeito que o tesão no sapato novo passa com os primeiros usos, o gosto da gente pelas pessoas passa depois que a gente consegue delas o que quer. E é fato que sapato é uma coisa e gente é outra. É uma questão de respeito pelo semelhante, mesmo, de amar de verdade. Nesse sentido, acho que o meio-termo, o caminho mais praticável, é parar de botar esse tipo de valor nos nossos relacionamentos e assumir que nenhum homem consegue ser uma ilha.

Agora tu pegou num ponto delicado.

Conforme a futilidade e o consumismo vão crescendo, a tendencia das pessoas é se tranformarem tb em objetos, consequentemente acabam sendo tratadas como objetos de consumo.
É questão de auto-valorização mesmo.

Eu pelo menos vejo um futuro negro para a atual geração de jovens.
« Última modificação: 15 de Agosto de 2006, 10:45:08 por Diego »

Tarcísio

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #8 Online: 15 de Agosto de 2006, 10:52:57 »

Marcelo

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #9 Online: 15 de Agosto de 2006, 11:19:47 »
Agora tu pegou num ponto delicado.

Conforme a futilidade e o consumismo vão crescendo, a tendencia das pessoas é se tranformarem tb em objetos, consequentemente acabam sendo tratadas como objetos de consumo.
É questão de auto-valorização mesmo.

Eu pelo menos vejo um futuro negro para a atual geração de jovens.

Acho q é justamente este o ponto principal da questão. Consumismo sem limites guiado pela futilidade, tão abertamente apoiado pela mídia e personalidades (será q os grandes empresários, os que realmente lucram com o consumismo desenfreado, tem alguma coisa haver com isto?!), nos leva a ver tudo como objetos, pior, objetos descartáveis, inclusive as pessoas e tudo mais.
Ouço muito o argumento de que: “pô cara, o mundo vive o capitalismo! E no capitalismo a regra é: precisamos crescer, para crescer temos que produzir e para produzir precisamos de pessoas para comprar o q produzimos!” Não sou contra o capitalismo, nem sou um marxista. O problema é que eu acho q não precisamos entregar nossas “almas” ao deus dinheiro para termos felicidade e sermos pessoas melhores. O crescimento econômico da nação (conseqüentemente do mundo) é importante, mas a busca sem limites por isto é q torna a coisa ruim. Acho q nem precisamos produzir e consumir tanto assim para crescermos o suficiente, acho q o foco principal seria utilizar nossos recursos de forma melhor planejada e com menos gente roubando, pq senão não sobra dinheiro pra investir em p* nenhuma mesmo.
Os seres humanos detentores dos grandes poderes q realmente fazem a diferença no mundo, donos das grandes indústrias e corporações, em busca de satisfazer seus sentimentos egocêntricos , supérfluos e egoístas, enchendo a burra de dinheiro (como diz minha mãe), com a desculpa de q estão preocupadíssimos com o crescimento (coitadinhos, tão bonzinhos!), sugam o planeta como uma laranja, acabando com nossos recursos naturais e degradando o ambiente. O real problema de se sugar a laranja tão vorazmente ainda não estamos vivenciando em sua plenitude. O real problema para preocupação de verdade vai ser quando restar só o bagaço da laranja! Daí eu quero ver gente rezando, chorando, se descabelando... infelizmente não vai ter ninguém pra ouvir. Por isso, Greenpeace neles: www.greenpeace.org.br

rizk

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #10 Online: 15 de Agosto de 2006, 12:51:41 »
Gaaah! O que o greenpeace tem a ver com consumismo e superficialidade das pessoas? E o greenpeace é uma máfia. Meu, todas as ongs de proteção ambiental que eu conheço são corruptas. Qualquer um que tenha tido um mínimo de contato com elas sabe que tel algo de errado ali.

Tarcisio, pazes então.

Fica uma pergunta: qual é o "valor de uso" de uma pessoa? Vocês pensam nisso?

Offline El Duckzin

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #11 Online: 15 de Agosto de 2006, 16:52:03 »
Calma gente... ser futil é muito bom, assim como ter muito dinheiro =)

Não vejo problema nenhum nisso, alias, adoraria ter muito dinheiro ^.^

Resposta a Mimi, o valor deve ser dado por vc a si mesmo, vc se faz dentro da sociedade, o seu uso é potencializado e medido por vc, tanto no mercado de trabalho quanto no dia-a-dia.
Vini Vid Vicious (...)

Marcelo

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #12 Online: 15 de Agosto de 2006, 17:27:09 »
Gaaah! O que o greenpeace tem a ver com consumismo e superficialidade das pessoas? E o greenpeace é uma máfia. Meu, todas as ongs de proteção ambiental que eu conheço são corruptas. Qualquer um que tenha tido um mínimo de contato com elas sabe que tel algo de errado ali.

Tarcisio, pazes então.

Fica uma pergunta: qual é o "valor de uso" de uma pessoa? Vocês pensam nisso?
A pergunta é: onde não existe corrupção, ainda mais dentro do Brasil? Não existe nenhuma organização, empresa ou órgão público de grande porte q nao seja ao menos um pouco corrompida. Mas como nao conheço muito bem o greenpeace, só da net e da tv, então não posso dizer nada contra nem a favor sobre atos de corrupção. Mas se os únicos organismos que realmente se preocupam com o meio ambiente (ao menos aparentemente) não são confiáveis... estamos perdidos! Devemos então esperar os governantes agirem de verdade na questão ambiental?! Tchau tchau planeta....

Não entendi a sua pergunta sobre o valor de uso de uma pessoa.

Offline L. Duran

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #13 Online: 15 de Agosto de 2006, 17:32:17 »
Devemos então esperar os governantes agirem de verdade na questão ambiental?!

Não.
Devemos agir por nós mesmos.
Separar o lixo, tomar banhos de menos de cinco minutos, fechar a torneira ao escovar os dentes, deixar o "courinho" da torneira sempre arrumado, usar menos o carro, usar combustíveis menos poluentes, não jogar lixo no chão e chamar a atenção de quem joga, não usar a buzina para qualquer coisa, reduzir o uso de papel, plástico, isopor e outras embalagens descartáveis.
Se fizermos só isso, já estamos contribuindo muito para as gerações futuras.
"O mundo necessita de todos os tipos de mente trabalhando juntas." - Temple Grandin

http://falandodeautismo.com.br

Marcelo

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #14 Online: 15 de Agosto de 2006, 19:43:57 »
Devemos agir por nós mesmos.
Separar o lixo, tomar banhos de menos de cinco minutos, fechar a torneira ao escovar os dentes, deixar o "courinho" da torneira sempre arrumado, usar menos o carro, usar combustíveis menos poluentes, não jogar lixo no chão e chamar a atenção de quem joga, não usar a buzina para qualquer coisa, reduzir o uso de papel, plástico, isopor e outras embalagens descartáveis.
Se fizermos só isso, já estamos contribuindo muito para as gerações futuras.
Concordo totalmente com vc Duran. Mas existem coisas que fogem do nosso alcance enquanto simples cidadãos. Coisas como o controle da emissão de gases poluentes, a fiscalização de empresas privadas e públicas q jogam produtos químicos e esgoto in natura nos rios e a fiscalização da exploração indevida de recursos naturais, devem ser feitas pelas instituições públicas competentes ou por grupos organizados que possuam peso em suas reivindicações.
Kyoto now!
« Última modificação: 15 de Agosto de 2006, 19:55:00 por Marcelo »

Marcelo

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #15 Online: 15 de Agosto de 2006, 20:02:23 »
Calma gente... ser futil é muito bom, assim como ter muito dinheiro =)

Não vejo problema nenhum nisso, alias, adoraria ter muito dinheiro ^.^
Claro q dinheiro é bom! Também concordo q ser fútil de vez em quando faz parte de uma vida saudável, já q a vida também não é só pensar e se intelectualizar, se fosse assim seria sem graça. O q critico sem dó nem piedade é a adoração fanática à santíssima trindade formada por: dinheiro, poder e prazer. Muitos q se dizem livres de deuses, na verdade não são, pois substituiram os deuses mitológicos por estes outros. Sou totalmente contra também a filosofia de vida: "já q vou morrer mesmo, vou é aproveitar e gozar, dane-se o resto!"

Tarcísio

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #16 Online: 15 de Agosto de 2006, 22:34:50 »
Eu quero um estado paternalista... ou maternalista, tanto faz.
« Última modificação: 15 de Agosto de 2006, 23:05:23 por Tarcísio »

rizk

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #17 Online: 16 de Agosto de 2006, 00:34:31 »
Acho que falar bem do Greeenpeace caracteriza proselitismo e portanto contra as regras do fórum.

Eriol

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #18 Online: 22 de Agosto de 2006, 08:44:05 »
religião já não é o ópio. Agora é tudo sintético.

Offline Stéfano

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Re: O reino encantado da futilidade
« Resposta #19 Online: 22 de Agosto de 2006, 09:18:22 »
Humanos...
"Alternative and mainstream Medicine are not simply different methods of treating ilness. They are basically incompatible views of reality and how the material world works." Arnold S. Relman

 

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