[Noite. A janela aberta é um mirante para o céu estrelado. Sentado, Uílai coça o saco por sobre sua micro-bermuda estampada com um mosaico de linhas com cores frias. Um suave sopro acaricia sua face acompanhado pelo farfalhar das folhas das árvores do jardim. Com uma caquinha recém extraída do nariz em uma mão e o teclado na outra ele encara com a fisionomia impassível o monitor atravessado por uma radiação esverdeada. Com um peteleco desfaz-se da esfera verde-acinzentada, que busca seu exílio no país das melecas rejeitadas, antes de o som frenético das claves do instrumento que têm à sua frente sendo golpeadas por seus dedos ágeis tingir a sala vazia com um ruído intermitente. Ele pára. Lê. Gosta. Mais uma mensagem inútil é endereçada ao Clube Cético]