Autor Tópico: Angústia  (Lida 2147 vezes)

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Offline EuAteu

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Angústia
« Online: 18 de Agosto de 2006, 15:09:15 »
A música sempre refletiu a emoção da sociedade, independente da raça, do sexo, da cor, de qualquer forma de discriminação criada pelo homem. A música é capaz de captar as dores da vida: a destruição da família pela falta de amor; pessoas em agonia pela morte de crianças numa guerra; a luta de alguém contra o suicído, ou mesmo o apoio a quem tenta se suicidar; o esconderijo contra a solidão numa discoteca barulhenta; etc. Quem realmente pode resolver todas as angústias da vida?

Mesmo nos países ricos, onde a miséria (no sentido real da palavra) foi virtualmente extirpada, as angústias dessa vida ainda existem e clamam por uma resposta. Mas essa resposta não está sendo encontrada porque a elite cultural fracassou completamente e se tornou incapaz de compreender as perguntas arrasadoras que permeiam a mente humana.

Sem respostas coerentes às perguntas pertinentes, a mente humana fica cativa de si mesma, provocando violência sem sentido, ódio por nada e uma fria crueldade entre as pessoas. Quando a alma fica vazia e não há qualquer garantia quanto ao futuro, seja ele real ou sobrenatural, resta apenas exterminar o espírito humano e acabar com toda a existência, seja sua, seja das pessoas à sua volta, conhecidas ou não.

Confusão, futilidade, conflitos que ainda permanecem, a despeito de todo avanço na educação, na tecnologia, na psicologia, na sociologia, na filosofia e em todas as áreas da ciência, e porque não, na religião, numa vã tentativa de torná-la "moderna" para se adaptar aos novos tempos. A busca pelo espiritual permanece mais do que inabalável, apesar de surgirem de vez em quando algumas vozes, principalmente na educação, para desmerecer o sagrado, com uma arrogância bastante conhecido no meio educacional, tentando superar o mito religião. Tais vozes intelectuais e sonhadoras sucumbem por serem incapazes de responder às angústias pelas absurdas propostas de reestruturação da realidade, ou seja, "mudemos aquilo que não compreendemos ou não acreditamos".

Qual o sentido da vida? Esse é o anseio básico e fundamental da alma humana? Riqueza, extraordinário sucesso material e educacional nos mais elevados níveis, INVENCIBILIDADE!!! A modernidade, com orgulho, refuta aquilo que as gerações passadas reverenciavam quando enfrentavam as dificuldades da vida. Lembre-se daqueles que se achavam invencíveis dessa maneira, o Terceiro Reich na Alemanha, onde usaram a filosofia antiteísta de Nietzsche e todos nós já sabemos o que aconteceu.

As nossas convicções são baseadas, a princípio, na nossa crença ou descrença em Deus. Quando se envolve emoção, a crença pode causar uma ira religiosa, e a descrença, despotismo ideológico, com resultados desastrosos para a humanidade. A cordialidade é fundamental na discussão de qualquer assunto. Quando ela se vai, a busca pela verdade se perde ao se perder a razão, e a queda no campo da emoção provoca ira, obscurecendo qualquer tentativa de diálogo.

A ética da vida, apoiada nas supostas bases racionais de Immanuel Kant, teoricamente provê uma sociedade independente da existência de Deus. Mas basta verificar os resultados desastrosos nas economias baseadas nas teorias políticas e econômicas dessa "ética" que tais bases racionais desmoronam. E ainda classificam a crença em Deus como algo intelectualmente pobre. Só para comparar, as economias cujo início foram baseadas na ética cristã, fundamentalmente teísta, são hoje as culturas mais ricas do planeta, a despeito de todos os seus problemas internos.

As bases de uma discussão "ética", ou seja, sem o calor da emoção e do sentimentalismo, não desmerecendo nenhuma cultura ou tradição mas não relevando-as à importância de definir tal discussão, requer uma lógica clara, um raciocínio coerente e inteligível, não sendo aceitável recusar uma tese sem aceitar o rigor lógico da argumentação e usar esse mesmo rigor para defender uma posição contrária.

Aqueles que desprezam a lógica para defender seu raciocínio, tornando-o ilógico, já começam em desvantagem. A realidade se perde quando não há razão ou esta é violada. A linguagem deturpada também é uma das causas de um sistema de crenças adulterado.

As Artes, em todos os níveis, moldaram a estrutura do pensamento moderno. Hoje a mídia domina o telespectador, promovendo unificação de crenças, sensibilidades, consciência. A multidão, reduzida noite após noite à idiotice, segue os semideuses da televisão - estes entronizados como divinos - relegando a verdade a algo subjetivo. As artes penetram até no espiritual, profanando tudo e programando a própria vida, como fazem os deuses na mitologia.

Quais são as suas perguntas nos círculos mais íntimos de seu conhecimento, em sua família e amigos, onde não se sentem ameaçados pela sua crença ou descrença? Se suas perguntas são sobre Deus e as angústias e problemas da vida, você não precisa se preocupar em ser desprezado e ridicularizado como o seria no ambiente acadêmico. Mas suas respostas seriam convincentes?

A defesa da fé, ou crença, requer fontes com autoridade canônica, totalmente passíveis de aprovação sobre o rigor da argumentação lógica. A defesa antiteísta também precisa justificar a autoridade da sua fonte, e não apenas acreditar ilusoriamente em alguma coisa ditada pelos pontífices da arte e da cultura, como prescritores de princípio moral e supridores das necessidades. A imposição de uma filosofia sempre requer a solução que ela oferece, não bastando apenas suas teorias.

Offline Luis Dantas

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Re: Angústia
« Resposta #1 Online: 18 de Agosto de 2006, 18:46:54 »
A modernidade, com orgulho, refuta aquilo que as gerações passadas reverenciavam quando enfrentavam as dificuldades da vida. Lembre-se daqueles que se achavam invencíveis dessa maneira, o Terceiro Reich na Alemanha, onde usaram a filosofia antiteísta de Nietzsche e todos nós já sabemos o que aconteceu.

Engraçado, eu pensava que Nietzsche era ateu, não "antiteísta".  E que o Terceiro Reich era liderado pelo cristão/esoterista com arroubos messiânicos chamado Hitler, não por Nietzsche.

Citar
As nossas convicções são baseadas, a princípio, na nossa crença ou descrença em Deus.

"Nossas" de quem?  A crença em Deus é algo bem pouco central para a imensa maioria das pessoas, sejam elas teístas ou atéias.

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(...)

A ética da vida, apoiada nas supostas bases racionais de Immanuel Kant, teoricamente provê uma sociedade independente da existência de Deus.

Kant até que tentou, mas ele era por demais teísta e menos racional do que deveria ser.

Outros se saíram melhor do que ele.  Peter Singer, por exemplo.

Mas "independentes da existência de Deus" todos somos, de qualquer jeito.

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Mas basta verificar os resultados desastrosos nas economias baseadas nas teorias políticas e econômicas dessa "ética" que tais bases racionais desmoronam. E ainda classificam a crença em Deus como algo intelectualmente pobre. Só para comparar, as economias cujo início foram baseadas na ética cristã, fundamentalmente teísta, são hoje as culturas mais ricas do planeta, a despeito de todos os seus problemas internos.

Análise leviana, até porque ignora os aspectos predatórios do Calvinismo.

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As bases de uma discussão "ética", ou seja, sem o calor da emoção e do sentimentalismo,

Desde quando ética exclui emoção?  Você precisa aumentar seu repertório de autores de ética.
 
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(...)
A defesa da fé, ou crença, requer fontes com autoridade canônica, totalmente passíveis de aprovação sobre o rigor da argumentação lógica. A defesa antiteísta também precisa justificar a autoridade da sua fonte, e não apenas acreditar ilusoriamente em alguma coisa ditada pelos pontífices da arte e da cultura, como prescritores de princípio moral e supridores das necessidades. A imposição de uma filosofia sempre requer a solução que ela oferece, não bastando apenas suas teorias.

"Defesa antiteísta"?!?

Por que raios vou me "defender" do que não existe?!?
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Alenônimo

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Re: Angústia
« Resposta #2 Online: 18 de Agosto de 2006, 23:52:35 »
A música sempre refletiu a emoção da sociedade, independente da raça, do sexo, da cor, de qualquer forma de discriminação criada pelo homem. A música é capaz de captar as dores da vida: a destruição da família pela falta de amor; pessoas em agonia pela morte de crianças numa guerra; a luta de alguém contra o suicído, ou mesmo o apoio a quem tenta se suicidar; o esconderijo contra a solidão numa discoteca barulhenta; etc.

E daí?

Quem realmente pode resolver todas as angústias da vida?

Por que "alguém" precisa resolver todas as angústias da vida? Essa pergunta é capciosa.

Mesmo nos países ricos, onde a miséria (no sentido real da palavra) foi virtualmente extirpada, as angústias dessa vida ainda existem e clamam por uma resposta. Mas essa resposta não está sendo encontrada porque a elite cultural fracassou completamente e se tornou incapaz de compreender as perguntas arrasadoras que permeiam a mente humana.

Eu diria o contrário. Hoje a "cultura" compreende muitíssimo melhor as angústias das pessoas.

Sem respostas coerentes às perguntas pertinentes, a mente humana fica cativa de si mesma, provocando violência sem sentido, ódio por nada e uma fria crueldade entre as pessoas. Quando a alma fica vazia e não há qualquer garantia quanto ao futuro, seja ele real ou sobrenatural, resta apenas exterminar o espírito humano e acabar com toda a existência, seja sua, seja das pessoas à sua volta, conhecidas ou não.

Algo me diz que você está comentendo um Declive Escorregadio.

Confusão, futilidade, conflitos que ainda permanecem, a despeito de todo avanço na educação, na tecnologia, na psicologia, na sociologia, na filosofia e em todas as áreas da ciência, e porque não, na religião, numa vã tentativa de torná-la "moderna" para se adaptar aos novos tempos. A busca pelo espiritual permanece mais do que inabalável, apesar de surgirem de vez em quando algumas vozes, principalmente na educação, para desmerecer o sagrado, com uma arrogância bastante conhecido no meio educacional, tentando superar o mito religião. Tais vozes intelectuais e sonhadoras sucumbem por serem incapazes de responder às angústias pelas absurdas propostas de reestruturação da realidade, ou seja, "mudemos aquilo que não compreendemos ou não acreditamos".

Mas o que é que você está falando? Isso não acontece nem em filmes!

Qual o sentido da vida?

Nascer, procriar, morrer. Para todos os animais. Inclusive os humanos.

Esse é o anseio básico e fundamental da alma humana? Riqueza, extraordinário sucesso material e educacional nos mais elevados níveis, INVENCIBILIDADE!!! A modernidade, com orgulho, refuta aquilo que as gerações passadas reverenciavam quando enfrentavam as dificuldades da vida.

:roll:

Lembre-se daqueles que se achavam invencíveis dessa maneira, o Terceiro Reich na Alemanha, onde usaram a filosofia antiteísta de Nietzsche e todos nós já sabemos o que aconteceu.

Nisso eu fico com o Dantas. Nietzche era ateu. Hitler era católico. Aliás, nunca foi excomungado nem depois de morto.

As nossas convicções são baseadas, a princípio, na nossa crença ou descrença em Deus.

Não a minha. Minhas convicções, se é que podemos chamar assim, são baseadas na ciência. Só. E creio que a de muitas pessoas também o sejam.

Quando se envolve emoção, a crença pode causar uma ira religiosa, e a descrença, despotismo ideológico, com resultados desastrosos para a humanidade. A cordialidade é fundamental na discussão de qualquer assunto. Quando ela se vai, a busca pela verdade se perde ao se perder a razão, e a queda no campo da emoção provoca ira, obscurecendo qualquer tentativa de diálogo.

Hein? Você está tentando me enrolar, fala a verdade.

Diálogos não precisam de cordialidade ou de qualquer coisinha bonitinha para enfeitá-lo. Precisa é de reciprocidade para que ambos os lados possam admitir que o outro esteja certo quando este conseguir. E precisam se basear na ciência e na lógica. O resto é bibelot.

A ética da vida, apoiada nas supostas bases racionais de Immanuel Kant, teoricamente provê uma sociedade independente da existência de Deus. Mas basta verificar os resultados desastrosos nas economias baseadas nas teorias políticas e econômicas dessa "ética" que tais bases racionais desmoronam. E ainda classificam a crença em Deus como algo intelectualmente pobre. Só para comparar, as economias cujo início foram baseadas na ética cristã, fundamentalmente teísta, são hoje as culturas mais ricas do planeta, a despeito de todos os seus problemas internos.

Isso não está de acordo com a realidade. A realidade diz que as pessoas não se importam muito com a existência de Deus ou não para definir seus rumos. Vê-se muitos políticos e bandidos falando "em nome do Pai Nosso" por aí.

E se está se referindo aos Estados Unidos para alegar qualquer coisa, saiba que só recentemente estão adotando a postura religiosa em massa naquele país. O país foi fundado com princípios laicos e foi isso que o fez ser um país extremamente desenvolvido. Já o Brasil sempre foi um país de religiosos. A grande maioria das pessoas é católica e nosso país vive na merda.

Religião não afeta em nada a economia de um país.

As bases de uma discussão "ética", ou seja, sem o calor da emoção e do sentimentalismo, não desmerecendo nenhuma cultura ou tradição mas não relevando-as à importância de definir tal discussão, requer uma lógica clara, um raciocínio coerente e inteligível, não sendo aceitável recusar uma tese sem aceitar o rigor lógico da argumentação e usar esse mesmo rigor para defender uma posição contrária.

Que que isso tem a ver com o texto?

Aqueles que desprezam a lógica para defender seu raciocínio, tornando-o ilógico, já começam em desvantagem. A realidade se perde quando não há razão ou esta é violada. A linguagem deturpada também é uma das causas de um sistema de crenças adulterado.

É o principal erro dos religiosos ao debaterem aqui conosco, se quer saber. E está sendo o seu.

As Artes, em todos os níveis, moldaram a estrutura do pensamento moderno. Hoje a mídia domina o telespectador, promovendo unificação de crenças, sensibilidades, consciência. A multidão, reduzida noite após noite à idiotice, segue os semideuses da televisão - estes entronizados como divinos - relegando a verdade a algo subjetivo. As artes penetram até no espiritual, profanando tudo e programando a própria vida, como fazem os deuses na mitologia.

Que que isso tem a ver com o texto? Por que não pára de encher o texto de pós-modernismo e diz logo o ponto da sua argumentação?

Quais são as suas perguntas nos círculos mais íntimos de seu conhecimento, em sua família e amigos, onde não se sentem ameaçados pela sua crença ou descrença? Se suas perguntas são sobre Deus e as angústias e problemas da vida, você não precisa se preocupar em ser desprezado e ridicularizado como o seria no ambiente acadêmico. Mas suas respostas seriam convincentes?

Você está dizendo isto para sí mesmo ou é impressão minha? E o que tem a ver com o texto?

A defesa da fé, ou crença, requer fontes com autoridade canônica, totalmente passíveis de aprovação sobre o rigor da argumentação lógica. A defesa antiteísta também precisa justificar a autoridade da sua fonte, e não apenas acreditar ilusoriamente em alguma coisa ditada pelos pontífices da arte e da cultura, como prescritores de princípio moral e supridores das necessidades. A imposição de uma filosofia sempre requer a solução que ela oferece, não bastando apenas suas teorias.

Não entendi bulhufas o que disse aqui. Por que usar o termo "anti-teísta"? Acha que nós ateus somos contra Deus? Não reparou que sequer achamos que ele existe? Não reparou que damos tanto crédito a Deus quanto damos ao Monstro Espaguete Voador?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Angústia
« Resposta #3 Online: 19 de Agosto de 2006, 00:33:56 »
apenas atualizando a coisa:

Hitler era teísta, dizia que fazia a vontade de deus, e o nazismo não era baseado na filosofia de Nietzche só porque Hitler se achava o superman ou gostava desse termo.

rizk

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Re: Angústia
« Resposta #4 Online: 19 de Agosto de 2006, 03:39:23 »
Pois é... mas FALTA ESTUDO.

Gaaaaaahhhhhhhhhhhhhh. Aos livros, camarada!

Offline Alenônimo

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Re: Angústia
« Resposta #5 Online: 19 de Agosto de 2006, 04:08:56 »
Pois é... mas FALTA ESTUDO.

Gaaaaaahhhhhhhhhhhhhh. Aos livros, camarada!
Mein Kampf (Minha Luta), livro escrito por Hitler, pode ser baixado em http://ateus.net/ebooks/.
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Tarcísio

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Re: Angústia
« Resposta #6 Online: 19 de Agosto de 2006, 09:26:51 »
A modernidade, com orgulho, refuta aquilo que as gerações passadas reverenciavam quando enfrentavam as dificuldades da vida. Lembre-se daqueles que se achavam invencíveis dessa maneira, o Terceiro Reich na Alemanha, onde usaram a filosofia antiteísta de Nietzsche e todos nós já sabemos o que aconteceu.

Engraçado, eu pensava que Nietzsche era ateu, não "antiteísta".  E que o Terceiro Reich era liderado pelo cristão/esoterista com arroubos messiânicos chamado Hitler, não por Nietzsche.

Eu ainda não sei se Nietzsche era ateu, mas naquele filme que o Vitão postou, dias de Nietzsche em Turin, ele praticamente assume a culpa das guerras. Sei que é só um filme, mas o mesmo é muito elogiado e provavelmente este diálogo da "culpa do que está por vir" deve ser basiado em alguma correspondência do Nietzsche.

Claro que não é por que o Nietzsche pensa ser o culpado que isso torna ele certo, mas vale a pena dar uma pesquisada.

Se não fosse Hitler, outro extravasaria o ódio alemão?

Offline Alenônimo

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Re: Angústia
« Resposta #7 Online: 19 de Agosto de 2006, 10:57:55 »
A caça aos judeus na Alemanha foi mais um movimento político, similar a um que ocorreu na Rússia, antes do Stálin morrer. Não sei se teve algum motivo religioso. Hitler não mobilizaria um país inteiro só porque os judeus crucificaram Jesus, não é?
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Offline Diegojaf

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Re: Angústia
« Resposta #8 Online: 19 de Agosto de 2006, 11:20:05 »
A caça aos judeus na Alemanha foi mais um movimento político, similar a um que ocorreu na Rússia, antes do Stálin morrer. Não sei se teve algum motivo religioso. Hitler não mobilizaria um país inteiro só porque os judeus crucificaram Jesus, não é?

Já assistiram àquele filme, "A Conspiração"?

Trata de uma reunião que ocorreu entre os mais altos graduados do Reich para chegar a uma "solução final" com relação ao assunto judeu...

O filme é excelente, os diálogos são excelentes e são baseados nas transcrições da reunião, que ocorreu em um castelo na Alemanha...

Nele são mostradas as opiniões de cada um dos líderes alemães... militares ou não. Em um certo momento, um advogado que estava tentando dar uma solução para as consequências jurídicas dos divórcios entre alemães e judeus cita "Por deus, eles nem mesmo acreditam em Jesus nosso senhor..."

Nisso, o líder da reunião, o chefão supremo da SS (esqueci-me do nome) diz: "Anote tudo o que ele falou, exceto pela parte de Jesus..."


O filme é excelente sob o ponto de vista de demonstrar como foram feitas as escolhas que levaram ao holocausto...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Angústia
« Resposta #9 Online: 19 de Agosto de 2006, 11:36:51 »
mas não entendi de onde veio a referência se teria sido retirado das anotações... só se houvesse um backup.... mas pelo que me lembro, essa reunião foi bem secreta.. sei lá

Offline CoqueiroVermelho

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Re: Angústia
« Resposta #10 Online: 19 de Agosto de 2006, 11:38:06 »
Só para esclarecer a caçada de judeus na Europa não é novidade do século passado, nem muito menos exclusiva da Alemanha, um exemplo é na península ibérica, no tempo do domínio muçulmano à comunidade judaica era bem numerosa na região e podiam trabalhar e viver em paz, só que depois na reconquista foram caçados e expulsos como animais pelos cristãos (esse exemplo nos revela que os muçulmanos não eram tão fanáticos e contra culturas diferentes como alguns gostam de “pregar”, agora os cristãos... :/ ).
...

Offline Luis Dantas

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Re: Angústia
« Resposta #11 Online: 19 de Agosto de 2006, 17:05:52 »
Se não fosse Hitler, outro extravasaria o ódio alemão?

Pessoalmente, acho inevitável.  Hitler não era uma figura tão extraordinária assim.  Muito pelo contrário até.
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Tarcísio

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Re: Angústia
« Resposta #12 Online: 19 de Agosto de 2006, 17:53:29 »
Esse ódio alemão foi canalizado por quem?

Offline Sr. Jesus

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Re: Angústia
« Resposta #13 Online: 19 de Agosto de 2006, 20:09:02 »
Se não existissem duendes nossa vida seria miserável, sem a alegria de saber que quando morremos os duendes nos levam para o mundo do faz de conta, onde vamos passar o dia cantando e dançando. enquanto mamãe e papai queiman nas chamas do Inferno, que aliás é criação de Deus, não de Satanás.

Como alguém pode duvidar da existência de duendes?

Confundindo a questão da existência/inexistência de Deus com as consequências da crença/descrença. O cú nada tem a ver com a bunda

A análise histórica é inocente para dizer o mínimo.

Mas gostei do estilo. Devo estar fumando os cigarros errados
« Última modificação: 19 de Agosto de 2006, 20:19:48 por Sr. Jesus »
O sacrifício é a moralidade do imoral - Ayn Rand

Offline EuAteu

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Re: Angústia
« Resposta #14 Online: 08 de Setembro de 2006, 15:32:25 »
A análise histórica é inocente? Quer dizer que a sua descrença não foi influenciada por nada antes da sua própria tomada de consciência dessa vida? Vc não leu nada para embasar seu ateísmo? Vc simplesmente não crê em Deus por si só? Não lê nem mesmo post's antigos desse fórum? Realmente vc deve estar fumando os cigarros errados...

Offline Luis Dantas

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Re: Angústia
« Resposta #15 Online: 08 de Setembro de 2006, 15:39:14 »
Está falando com quem exatamente?
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Offline Gil

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Re: Angústia
« Resposta #16 Online: 08 de Setembro de 2006, 22:27:24 »
A análise histórica é inocente? Quer dizer que a sua descrença não foi influenciada por nada antes da sua própria tomada de consciência dessa vida? Vc não leu nada para embasar seu ateísmo? Vc simplesmente não crê em Deus por si só? Não lê nem mesmo post's antigos desse fórum? Realmente vc deve estar fumando os cigarros errados...

Me vi ateu antes de ler ou discutir qualquer coisa, simplesmente não fui forçado acreditar em nada e quando pensei no assunto não vi o porquê de crer em nada.
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Offline Hugo

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Re: Angústia
« Resposta #17 Online: 08 de Setembro de 2006, 23:04:21 »
O título do tópico - "Angústia" - não tem muito a ver com o conteúdo do texto, ou quase nada.

Angústia, na filosofia, é outra coisa bem diferente. Aliás, esse será, provavelmente, meu tema para a dissertação em Filosofia.
"O medo de coisas invisíveis é a semente natural daquilo que todo mundo, em seu íntimo, chama de religião". (Thomas Hobbes, Leviatã)

 

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