Assistindo a dois documentários que passaram recentemente no “NatGeo” e fazendo a conexão “forçada” das informações, numa análise distante da realidade cheguei a uma possibilidade catastrófica de mudança.
Um dos documentários é sobre a evolução do homem e o outro sobre as tempestades solares. Não parece ter uma relação direta, e realmente não tem, mas fiz essa relação.
O primeiro documentário, sobre a evolução do homem, aponta um suposto cataclismo de conseqüências planetárias, ocorrido há aproximadamente 50 mil anos, que teria dizimado noventa por cento da vida no planeta, como um dos “possíveis” eventos que teria levado os sobreviventes a uma brusca evolução para adaptação ao meio em virtude das violentas adversidades – no caso do homem, do estágio de homo-sapiens ao homem-moderno.
O segundo documentário, sobre tempestades solares, que ocorrem comumente e que na visão de cientistas será necessariamente violenta em algum momento – trazem conseqüências não menos catastróficas. A onda eletromagnética de uma grande tempestade de polaridade sul, poderia ultrapassar a barreira de proteção da estratosfera terrestre danificando e destruindo todos os sistemas de comunicação, desde os satélites até a rede elétrica mundial em questão de minutos – levando-nos de volta há séculos no passado.
O único satélite capaz de medir uma tempestade dessa magnitude não está distante o suficiente da Terra para que a informação chegue com a antecedência necessária para que possamos tomar providências preventivas. Existe uma possibilidade, sem garantias, de desligar, pelo menos, o sistema elétrico planetário – o que teria que ser feito horas antes que o satélite pudesse informar a magnitude e polaridade da tempestade. Isso implica em jogar com a sorte, por previsões científicas “cegas”, em prejuízos financeiros incalculáveis, na qual acredita-se que os líderes mundiais não apostariam - colocando tudo a perder.
Estima-se que a previsão mínima de reconstrução parcial do sistema, apenas elétrico, seria de meses ou anos, nos países ricos e até décadas para o restante do mundo. O que influiria em todos os nossos meios atuais de sobrevivência. A vida em grandes centros seria simplesmente inviável – água potável, estações de tratamento, arranha-céus, hospitais etc que em tudo dependem da eletricidade parariam, assim como a fabricação de remédios, alimentos ou produtos de primeira necessidade, controles de salubridade pública levando a um aumento astronômico de doenças, fome, violência etc. O fato é que em pouco tempo a seleção natural faria seu papel reduzindo a atual escala de bilhões de humanos a milhões ou quem sabe milhares.
Além das tempestades solares, que se intensificam a cada 11 anos, a próxima será em 2012, temos diversas outras catástrofes “artificiais” que nos rondam, em função do aumento crescente da espécie, aquecimento global, poluição, guerras ou mesmo naturais, como a possibilidade de megas-explosões vulcânicas, por exemplo, capaz de produzir uma poeira tão intensa que mesmo atingindo apenas parte do planeta poderia causar o resfriamento global.
Muitos de nós certamente sobreviveria para formar uma nova espécie, e juntando as coisas, quem sabe em uma espécie mais evoluída que o atual homem-moderno. Eu gostaria de pensar em uma solução menos dolorosa, mas pelo que a história universal conta, não vejo nada mais “profético” que um verdadeiro “apocalipse natural” para nos levar a um estágio diferente, que seria: evolução ou regressão?