Será que vale a pena? Alguém já usou algum?
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Faça tudo na internet com 17 aplicativos onlineSão Paulo - Editores de texto, planilhas e até sistemas operacionais. Tudo na internet. É a Web 2.0. Conheça e tire proveito desta nova tendência.
O termo Web 2.0 designa uma nova maneira de encarar a internet, em que a grande rede serviria como um meio para que você, o usuário padrão, publicasse, organizasse e acessasse conteúdo de maneira mais fácil.
Para tanto, o conceito de Web 2.0 explora o uso de tags para organizar o conteúdo, a exploração cada vez maior de áudio e vídeo em sites pessoais e, principalmente, a participação ativa de outros usuários na formulação de material online.
Na prática, a Web 2.0 aproxima a sua área de trabalho à internet, com uma ajudinha de conexões banda larga. Em vez de baixar um leitor de RSS para ler notícias ou aplicativos para se comunicar com seus amigos, o usuário pode apelar para sites que fazem o mesmo papel, mas na internet.
Além da maior interação de outros usuários, o uso de editores de texto, planilhas, leitores de RSS, álbuns digitais e até sistemas operacionais online permitem que sua área de trabalho seja acessada a partir de qualquer PC – basta apenas uma conexão banda larga.
O IDG Now! separou 17 serviços que exploram o conceito ainda não totalmente definido de Web 2.0 para você aproveitar quando estiver longe do seu micro ou quiser compartilhar conteúdo com amigos. Aproveite:
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Três editores de texto online para você compartilhar o seu trabalhoSão Paulo - Com os editores de texto online, você pode acrescentar tags e compartilhar o seu trabalho com os colegas.
WriteBoardQuer fazer um documento que muitos amigos tenham acesso? Mesmo com funções primárias para edição de texto, o WriteBoard é a melhor opção quando o usuário pretende editar um texto em grupo sem apelar para wikis.
Exemplo disto é a interface quase sem botões que lista as últimas alterações no texto, identificado seu autor, e permite a comparação entre o documento antes e depois da edição.
Para acessar textos feitos com o WriteBoard, usuários usam o link presente na barra superior do navegador ou o feed de RSS oferecido pelo serviço e estipulam uma senha para que seu acesso seja feito até por quem não tem uma conta no serviço.
Writely Pouco antes da sua compra pelo Google, o Writely despontava como o melhor editor de textos da internet. O serviço continua com o título, mas se tornou mais restrito – o buscador fechou as novas inscrições para o Writely.
Quem ainda tem acesso pode usufruir das ótimas funções que não deixam nada a dever ao Microsoft Word, com ótima compatibilidade com o aplicativo da Microsoft e a possibilidade de edições em grupo, por meio de senhas.
Textos editados no Writely podem receber tags, ser exportados para o Windows ou publicados em blogs e contam com revisão automática.
Zoho Writer Alternativa aberta para todos os usuários, o Writer, correspondente ao Word do serviço Zoho de softwares corporativos online, também impressiona pela semelhança com o software da Microsoft.
Com isto, a edição de textos se torna fácil para usuários acostumados ao Office, com a capacidade de incluir imagens em documentos. Os arquivos podem ser baixados para o disco rígido, publicados em um blog ou compartilhados com seus amigos pelo uso de uma senha.
A barra lateral do Zoho mostra os documentos compartilhados ou excluídos e permite até a mudança do padrão usado no texto. Já a função History mostra graficamente as mudanças feitas no texto, por você ou outros usuários, o que facilita a correção de erros.
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Faça suas contas na web com as planilhas onlineSão Paulo - O IDG Now! selecionou três sugestões de planilhas disponíveis na internet. Conheça os seus principais recursos.
Google SpreadSheets Pouco depois de fechar o Writely, o Google lançou o SpreadSheets, seu software online de planilhas. O acesso não poderia ser mais simples: basta digitar o endereço do serviço para que uma planilha nova seja aberta - após a autenticação pela conta do Google, vale lembrar.
O uso da SpreadSheets, porém, deverá agradar apenas usuários eventuais, com sua rapidez e facilidade de acesso a comandos. Arquivos podem ser exportados no formato XLS e diversas planilhas podem ser abertas na barra inferior do SpreadSheets, em esquema similar ao do Excel.
Por ser online, o serviço não traz a enxurrada de funções necessárias a tarefas corporativas, como um documento de vendas, por exemplo, ainda que o SpreadSheets traga dezenas de fórmulas financeiras e ferramentas para organização de colunas e linhas.
EditGrid Já o EditGrid, esmagado pela popularidade gigantesca do navegador, pode ser uma pedida melhor caso você queira se divertir com planilhas longas cheias de fórmulas.
A presença de menus de arquivos em sua interface idêntica ao Office permite a inclusão de novos tipos de formatação e da representação visual de fórmulas. A presença de múltiplas planilhas, assim como o SpreadSheets, também mimetiza o Excel.
Outra novidade é a presença de templates para que o usuário não perca tempo formatando planilhas de uso corriqueiro. Arquivos podem ser salvos no disco rígido, publicados em online para compartilhamento ou ainda impressos direto do navegador.
A única falha sentida no EditGrid é a impossibilidade de criar gráficos a partir de planilhas, grande aposta da Microsoft no Excel 2007
Zoho Sheet A semelhança do Zoho Sheet com o Excel vai além da cor verde presente na sua interface: todos os principais ícones do software da Microsoft estão posicionados exatamente no serviço online.
Entre eles, algo de novo em comparação ao Google SpreadSheets e o EditGrid - a criação de gráficos a partir de dados inseridos. Não se anime muito, porém: entre os três, o Soho Sheet foi o mais lento na digitação de conteúdo.
O Zoho Sheet funciona muito bem com arquivos importados, oferece fórmulas financeiras (sem qualquer representação gráfica como seus rivais), organiza colunas com suas funções e ainda cadastra documentos com tags.
Como padrão do Zoho, os documentos criados podem ser compartilhados sem a necessidade de senha.
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Conheça quatro sistemas operacionais onlineSão Paulo - Nem só de aplicativos vive a Web 2.0. Saiba mais sobre quatro sistemas operacionais disponíveis na internet.
YouOS Precisa fazer diversas tarefas em apenas uma janela de navegador? Por mais que seja uma abreviação rasteira, esta pode ser apontada como uma das vantagens dos sistemas operacionais online.
Como o próprio nome mostra, o YouOS se apresenta como – e realmente é - uma opção altamente personalizável. Tanta opção, porém, implica em certos conhecimentos de programação, que pode fazer do YouOS um serviço ideal para programadores.
Quem pretende apenas ler e-mails e escrever um texto dentro do mesmo browser, no entanto, não têm do que reclamar. O navegador interno do YouOS funciona muito bem, assim como seu simples, porém competente, editor de textos.
Recados podem ser colados pela área de trabalho e a única falha no YouOS é sua parte de comunicação, com um mensageiro instantâneo que só fala com outros usuários do serviço e um chat com dezenas de usuários misturados sem filtragem alguma.
EyeOS O EyeOS se distancia da área de trabalho que você usa no seu computador com seu sistema de acesso a aplicações (parecida com a popular Dock, do Mac OS X) e pelo visual psicodélico que pode incomodar usuários mais recatados.
Mais que o visual, porém, o que torna o uso do EyeOS desanimador é o ainda escasso número de funções essenciais para um sistema operacional online. O EyeOS navega bem na internet pelo EyeNav e tropeça quando o assunto é edição de textos no EyeEdit. E só.
Fora isto, o sistema operacional conta com jogos em Flash que respondem mal aos comandos e os mesmo chats desordenados presentes em outras opções – o que, ainda assim, não faz do EyeOS um sistema online digno do usuário se cadastrar.
Goowy No quesito semelhança com o Mac OS X, não há sistema operacional que ganhe do Goowy – mais pelo visual propriamente do que pelas funções.
O sistema operacional online traz um quadro com as principais funções disponíveis logo que o usuário acessa sua área de trabalho. Uma barra no estilo Dock traz os aplicativos disponíveis na barra inferior.
E são os softwares os principais atrativos do Goowy. O sistema de mensagens instantâneas usa o Meebo, que congrega os principais mensageiros disponíveis no mercado, o que permite o uso do MSN Messenger, ICQ, AIM e o Yahoo Messenger.
O programa de e-mail permite a inscrição de contas externas, como Gmail e Hotmail, grata surpresa em relação a outros sistemas online. A presença de Minis, espécies de widgets do Goovy, surpreende também, com calculadora, anotações e leitor de RSS direito do desktop.
Mesmo com tantas vantagens, o Goowy pisa feio na bola ao não trazer um simples editor de textos, apenas uma péssima cópia do Bloco de Notas entre os Minis.
NetVibes O Netvibes não chega a ser um sistema operacional online, mas lidera as chamadas páginas personalizáveis da Web 2.0, endereços que o usuário monta com o conteúdo que preferir.
O serviço permite a criação de diversas abas no mesmo site, com inscrição de feeds de RSS, blocos com notícias de fontes diferentes, demonstração de fotos do Flickr e janelas com o e-mail do usuário integrados na mesma página.
Com a formatação, o usuário pode dispensar seu leitor de RSS e inscrever suas fontes de notícia em apenas uma interface, além de integrar pequenos serviços, como busca na web e edições de textos online, a partir de uma janela do navegador.
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Coloque o seu leitor de RSS na internetSão Paulo - Três sugestões de leitores RSS, nos quais você pode cadastrar seus feeds online e acessar de qualquer computador.
FeedBurnerTem um site e pretende saber quem está acessando seu feed de RSS? O FeedBurner faz isto para você.
Após um rápido cadastro, o serviço oferece ao usuário estatísticas sobre acesso ao feed do seu site ou blog, que vão desde o número de feeds cadastrados à localização de quem acesso suas notícias.
Ao cadastrar seu feed, o FeedBurner também promete integrar o conteúdo do seu blog com endereços similares, formando uma rede de conteúdo específico que atrai mais audiência para todos os cadastrados.
BlogLinesO BlogLines conta com relativa popularidade entre os leitores de RSS na internet por dois motivos: a fidelidade das notícias reproduzidas e a facilidade com que se controla suas funções.
A coluna esquerda acumula os feeds preferidos e cada RSS cadastrado pode ser organizado em diferentes pastas ou ganhar um notificador que avisa o usuário sobre novas notícias.
A interface do BlogLines mantém as principais características dos sites cadastrados, o que, junto à interface limpa com poucas interferências, facilitam a leitura de notícias. Caso faltar idéias sobre novas fontes, o BlogLines oferece uma lista com ótimas opções de sites de notícias para cadastro.
NewsGatorO NewsGator mantém a interface simplificada do BlogLines, mas aposta em uma avalanche de informações sobre cada um dos feeds apresentados.
Notícias reproduzidas na interface também limpa do NewsGator não primam pela fidelidade e podem ser desconfortáveis para determinados usuários pelas letras menores.
O serviço, porém, oferece sistema para classificação de notícias, envia o trecho para amigos por e-mail e apresenta relações dos blog que linkam o RSS reproduzido.
O NewsGator também permite a criação de alertas para cada vez que uma palavra-chave definida pelo usuário for publicada entre seus feed e importa catálogos de RSS de outros serviços similares.
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Entretenimento: Quatro sugestões de mensageiros instantâneos a álbuns de fotos na webSão Paulo - A Web 2.0 não é se resume a aplicativos para o trabalho. Ela também softwares de entretenimento.
MeeboBloquearam os mensageiros instantâneos na sua empresa? Que seu chefe não escute, mas a Web 2.0 trouxe para a internet, além de editores de textos e planilhas, softwares de mensagens.
Usado pelo sistema operacional online Goovy, o Meebo congrega os seis mais populares comunicadores da internet – MSN Messenger, AIM, ICQ, Jabber, Google Talk e Yahoo Messenger - para seu uso a partir de uma janela da web.
O cadastro é feito em um de cada vez, o que pode ser apontado não como falha, mas como possível futura atualização. Ao se autenticar, a lista de contatos aparece na lateral esquerda, com pastas de organizações respeitadas.
As mensagens recebidas flutuam na janela e, para bem e para mal, não chamam atenção tanto quando a versão em software dos comunicadores. Vale lembrar que, por ser online, temas diferentes, a maioria dos emoticons e qualquer outra função multimídia está desabilitada - o Meebo serve mesmo para escrever.
Odeo A onda dos podcasts também está bem representada pela Web 2.0. O Odeo faz o papel de estúdio de gravação e sistema de distribuição do programa sem qualquer esforço do usuário – baste que ele se digne a falar ao microfone durante sua gravação.
As gravações são feitas diretamente no player da Odeo que, finalizado o programa, o transforma em uma aplicação online para que o usuário o distribua para amigos por e-mail ou coloque no seu blog.
A moleza é tanta que até que não tem PC pode fazer seu podcast – o Odeo faz gravações também pelo telefone. Depois de gravado, o programa ganha um feed de RSS e entra nas listas de conteúdo do site, que o separa em categorias e indica os melhores.
FlickrNa hora de montar um álbum de fotos, fuja dos fotologs, com seu público adolescente cheio de emoticons em seus recados e abra uma conta no Flickr.
O serviço permite a fácil criação de galerias online em uma espécie de rede social de outros fotógrafos eventuais.
Usuários têm uma cota de 25 MB mensais para fotografias, que podem ganhar legendas e textos, além de áreas selecionadas com comentários.
A classificação das fotos é feita por tags, para que o usuário conheça outros usuários que publiquem fotos que tragam assuntos retratados parecidos com os seus.
VimeoNão é apenas a popularidade esmagadora do YouTube que deixa o Vimeo renegado a papel de coadjuvante – a relativamente baixa participação dos usuários influencia no catálogo do serviço.
O Vimeo, no entanto, chama atenção pela interessante abordagem de vídeo online por relações sociais, melhorada por seu sistema de classificação.
O perfil social mostra quais vídeos foram feitos e contam com a participação de cada usuário, além de uma lista com seus arquivos preferidos, classificados pelo ótimo sistema de tags.
É graças a ele que determinado vídeo no Vimeo apresenta uma lista com arquivos sobre o mesmo assunto sem outras obras totalmente fora do contexto – problema que, no YouTube, passa por sua popularidade.
A janela de reprodução dos vídeos também é melhor do que a do YouTube, com sua interface de controle que desaparece sem interferência do usuário, o que torna a reprodução mais confortável de se assistir.
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