Tópico: Espécie de roedor brasileiro está se dividindo em duas, diz estudo

[L. Duran]

Espécie de roedor brasileiro está se dividindo em duas


RAFAEL GARCIA
ENVIADO ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU

Geneticistas da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo) estão construindo um retrato de um instante muito difícil de observar na evolução: a origem de uma nova espécie. Estudando a composição genética do rato selvagem Akodon cursor, os pesquisadores reuniram dados que levam a crer que a espécie está se dividindo.
Habitante da mata atlântica e cerrado, o roedor se estende do Sudeste até o Nordeste. Em todo o território nacional, o A. cursor que se vê é o mesmo, a não ser por um detalhe: o número de cromossomos, as estruturas que abrigam o DNA. Existem indivíduos da espécie com 14, 15 e 16 cromossomos.
O de 15 cromossomos é uma forma híbrida do cruzamento entre animais com 14 e 16 cromossomos. Todos são capazes de cruzar com todos os outros e produzir descendentes férteis.
Apesar de as três variedades do roedor existirem em todos os locais, a com 16 cromossomos está proliferando mais na costa do Nordeste, enquanto a com 14 é mais numerosa na do Sudeste. Mas ainda não se sabe exatamente por que. "É como se o animal com 16 cromossomos preferisse um ambiente mais quente, chuvoso e com estações mais bem definidas", diz Fagundes. "No futuro, acreditamos que o que deve acontecer é uma separação entre espécies."
Os cientistas querem agora saber por que isso está ocorrendo. Ao que tudo indica, a versão com 16 cromossomos era a única que existia, mas em algum momento um A. cursor sofreu uma alteração para 15 cromossomos e proliferou. A versão com 14 nasceu naturalmente como parte da prole dele.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0509200604.htm

[Nina]

A tese de dr do Rubens mostrou uma variação até mais expressiva em lambaris, neste mesmo sentido.

[L. Duran]

A tese de dr do Rubens mostrou uma variação até mais expressiva em lambaris, neste mesmo sentido.

Se o Dr. Rubens tivesse menos ódio de jornalistas, sua pesquisa também sairia na Folha!

[Nina]

É mesmo... mas isso depende mais do orientador do que do aluno propriamente dito!

[LIAN]

Duran...provavelmente o jornalista que fez a matéria deve ser conhecido do pesquisador! Esses casos de especialização rápida em roedores não são raros, se todas as pesquisas sobre eles fossem documentadas...a folha teria que fazer uma parte especial só sobre roedores!:D 

[Nina]

Pois é... que os gauchos o digam!

Acho que esta pesquisadora da UFES era aluna aqui do departamento.

[L. Duran]

Duran...provavelmente o jornalista que fez a matéria deve ser conhecido do pesquisador! Esses casos de especialização rápida em roedores não são raros, se todas as pesquisas sobre eles fossem documentadas...a folha teria que fazer uma parte especial só sobre roedores!:D 

É verdade.
Aliás, milhares de coisas interessantes em várias áreas de conhecimento e trabalho, não são divulgadas por falta de conhecer alguém que possa divulgar esse trabalho.
É pena!