Autor Tópico: Computadores Quânticos  (Lida 6781 vezes)

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Offline Hold the Door

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Computadores Quânticos
« Online: 09 de Setembro de 2006, 01:26:39 »
Superconducting qubits get entangled

Physicists in the US have taken another step towards the dream of a quantum computer by entangling two superconducting quantum bits (or qubits) for the first time. Circuits made from superconducting elements are promising candidates for a real quantum computer because they are compatible with conventional methods for making integrated circuits (Science 313 1423).

fonte
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Offline Guinevere

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Re: Superconducting qubits get entangled
« Resposta #1 Online: 12 de Setembro de 2006, 10:20:58 »
Isso aí por acaso é a mesma notícia do spin do eletron outro dia?

Offline Hold the Door

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Re: Superconducting qubits get entangled
« Resposta #2 Online: 12 de Setembro de 2006, 13:47:21 »
Não. Aquela notícia é sobre o controle dos spins de elétrons. Esta é sobre emaranhamento quântico em supercondutores.
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Offline Guinevere

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Re: Superconducting qubits get entangled
« Resposta #3 Online: 12 de Setembro de 2006, 13:48:44 »
Ah, é.

 :vergonha:

Offline Hold the Door

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Spin measured without destruction
« Resposta #4 Online: 11 de Novembro de 2006, 21:33:24 »
Spin measured without destruction

The spin state of a single electron in a quantum dot has been measured for the first time without destroying the state. David Awschalom and colleagues at University of California, Santa Barbara, determined the spin by reflecting polarized laser light from a quantum dot. The development could lead to the exploitation of the quantum properties of single electrons in quantum computers (Sciencexpress 9 November 2006).

Quantum computers could exploit the fact that a quantum particle can be in two states at the same time – spin up or spin down in the case of an electron. With the two states representing a one or a zero, N such particles – or quantum bits (qubits) – could be combined or “entangled” to represent 2N values simultaneously. This could lead to the parallel processing of information on a massive scale. However, the realization of a quantum computer involves fundamental challenges such as how to read the logical state of a qubit without destroying the state, and how to entangle the qubits.

Semiconductor quantum dots are nanoscale structures that contain as few as one electron and show great promise for use as qubits. Information can be stored in the spin state of a single electron and while several optical and electronic schemes exist for reading the spin state, they all destroy the state as part of the process.

The Santa Barbara group shone plane-polarized laser light on a gallium-arsenide quantum dot. The spin state of the electron was determined from the direction of rotation of the polarization of the reflected light – the so-called Kerr rotation. According to Awschalom, a Kerr rotation measurement is inherently non-destructive because it involves photons that have reflected from the sample without absorption. “If a photon was absorbed by the dot (thereby disturbing the system), then Kerr rotation would not be observed”, he explained. The researchers minimized the chances of absorption occurring by using photons with energy sufficiently far from any optical transitions in the quantum dot.

Awschalom explained that the Santa Barbara work represents an important step towards the optical entanglement of single-electron quantum dots. Upon reflection, photon and dot are entangled in the same quantum state. If the photon is then reflected from a second dot, all three are entangled. If the polarization of the photon is then measured, the two quantum dots remain entangled.

Fonte.
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Offline Dbohr

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Re: Spin measured without destruction
« Resposta #5 Online: 12 de Novembro de 2006, 16:11:38 »
Escreva no quadro 100 vezes, Dbohr: "Eu vou estudar mais Mecânica Quântica. Eu vou estudar mais Mecânica Quântica. Eu vou estudar mais Mecânica Quântica"...

Aliás, não perca seu tempo escrevendo no quadro. Vá estudar Mecânica Quântica!

:-D

Offline Dr. Manhattan

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Re: Spin measured without destruction
« Resposta #6 Online: 12 de Novembro de 2006, 18:09:06 »
Interessante. O grupo do Awschalom realmente é líder nessa área. Eu só me pergunto porque não tentaram
usar o efeito Kerr antes para estudar spins em pontos quânticos. Essa técnica é o feijão-com-arroz do pessoal que
estuda sistemas magnéticos  (é só pesquisar sobre "MOKE" e "SMOKE" - Surface Magneto-Optical Kerr Effect).
Talvez tenha sido mais uma questão de dificuldades técnicas.
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline Südenbauer

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Re: Spin measured without destruction
« Resposta #7 Online: 12 de Novembro de 2006, 22:33:14 »
Interessante, não entendi nada.

Offline Guinevere

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Re: Spin measured without destruction
« Resposta #8 Online: 12 de Novembro de 2006, 22:41:32 »
escuta, isso aí não viola teorema no-clone  nem nada, não?

Offline Andre

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Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Dbohr

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Re: Computadores Quânticos
« Resposta #10 Online: 15 de Fevereiro de 2007, 13:40:42 »
Já pensaram? Windows para computadores quânticos? "Opening new Vistas in IT"

(que trocadilho infame...)

Offline Twocool

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Re: Computadores Quânticos
« Resposta #11 Online: 15 de Fevereiro de 2007, 13:43:15 »
Já pensaram? Windows para computadores quânticos? "Opening new Vistas in IT"

(que trocadilho infame…)

O Windows Vista já deve ser feito a pensar em computadores quânticos uma vez que não corre bem em nenhum computador "normal" :)
Quem acredita em psicocinesia que levante a minha mão.
Quem acha que as leis da física são convenções sociais que desafie essas convenções saltando de um arranha-céus.

Offline Oceanos

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Ponto quântico pode ser qubit ideal para computadores
« Resposta #13 Online: 17 de Agosto de 2007, 20:24:59 »
Em busca do qubit ideal


Ponto quântico pode ser qubit ideal para computadores quânticos

Os computadores quânticos são teorizados há décadas. Transformá-los em realidade, porém, é uma tarefa que está consumindo os cérebros de pesquisadores ao redor do mundo. E o trabalho ainda é bastante básico: eles precisam descobrir qual é o bit ideal - o qubit, ou bit quântico.

Qubit ideal

Há vários enfoques possíveis, o que não significa que algum deles seja fácil de se viabilizar. (veja explicação detalhada neste artigo.) As nanotecnologias necessárias para se lidar com dimensões tão minúsculas, onde a presença de um único elétron pode fazer diferença, ainda estão sendo desenvolvidas.

Agora, cientistas da Universidade de Michigan, Estados Unidos, marcaram um ponto para um dos participantes desse "concurso" que deverá escolher o qubit ideal. Utilizando pulsos de luz, a equipe do Dr. Duncan Stell conseguiu controlar com grande eficiência qubits feitos de pontos quânticos.

Pontos quânticos

Utilizando pulsos de luz coerente - os famosos raios laser - de curtíssima duração, os pesquisadores criaram interações luz-matéria no interior dos pontos quânticos. Pontos quânticos são partículas tão pequenas que a adição ou retirada de um único elétron de seu interior altera suas propriedades.

O resultado é uma rede óptica cujos qubits podem ter sua freqüência e suas alterações de fase controladas com precisão. "Os pontos quânticos substituem os transistores nesses computadores [quânticos], e nossos resultados mostram que são necessários apenas alguns bilionésimos de watt para acioná-los," diz o professor Steel.

Os pontos quânticos já são utilizados em inúmeras pesquisas, o que os tira da categoria de meras curiosidades. E o aparato óptico utilizado pelos pesquisadores é semelhante ao existente nos equipamentos de telecomunicações digitais atuais.

Computador quântico prático

Ainda assim o aparato de pesquisa necessário para acionar alguns poucos qubits é grande e complexo - o suficiente para lembrar que um computador quântico prático ainda está anos de pesquisas à frente. Mas é bom lembrar também que o primeiro computador eletrônico, o ENIAC, ocupava uma sala inteira e não era mais "poderoso" do que uma calculadora de quatro operações atual.

Mesmo com o potencial para ultrapassar em várias ordens de grandeza a capacidade de processamento dos computadores atuais, os computadores quânticos foram recentemente desafiados, quando dois pesquisadores afirmaram ter conseguido quebrar a criptografia quântica.

Bibliografia: Coherent Optical Spectroscopy of a Strongly Driven Quantum Dot
Xiaodong Xu, Bo Sun, Paul R. Berman, Duncan G. Steel, Allan S. Bracker, Dan Gammon, L. J. Sham
Science
17 August 2007
Vol.: 317. no. 5840, pp. 929 - 932
DOI: 10.1126/science.1142979

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010150070817

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Transmissão de informações quânticas é feita em fótons de microondas
« Resposta #14 Online: 28 de Setembro de 2007, 21:55:19 »
Cientistas anunciam dois avanços significativos rumo ao computador quântico


Transmissão de informações quânticas é feita em fótons de microondas

Os progressos rumo ao computador quântico não são tão velozes quanto o poder de processamento que se espera dessa nova geração de supercomputadores. Mesmo assim, os avanços estão sendo feitos, em condições de laboratório, e com propostas de arquitetura promissoras.

Avanço verdadeiro

Agora, contudo, pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, anunciaram dois avanços realmente significativos, que poderão impulsionar todas as demais pesquisas.

Os cientistas têm feito progressos importantes no controle e armazenamento de informações em qubits, os bits quânticos. Isso significa que eles já conseguiam armazenar a informação de forma quântica. O feito da equipe dos cientistas Robert Schoelkopf e Steven Girvin foi conseguir transmitir essa informação quântica entre dois qubits, utilizando um fio como meio de comunicação.

Transmissão de informações quânticas

Os dois pesquisadores já vinham trabalhando há vários anos com a utilização de dispositivos de estado sólido para a construção dos computadores quânticos. Agora, pela primeira vez, eles conseguiram fazer com que seus átomos artificiais - ou qubits supercondutores - se comunicassem no interior do chip. Isso significa que a troca de informações não é feita apenas entre qubits vizinhos, mas entre qubits que estão distantes entre si.

Esse é o primeiro "barramento quântico" que se tem notícia. No interior dos computadores, o barramento equivale às avenidas por onde os dados viajam, passando da memória para o processador, para os discos de armazenamento e outros periféricos.

Fótons de microondas

Para conseguir fazer com que os qubits se comunicassem à distância, os cientistas tiveram que fazer dois avanços revolucionários de uma só vez. No primeiro, eles conseguiram produzir fótons individuais de microondas, de forma controlável e sob demanda. São esses fótons que transportam as informações quânticas, fazendo o papel dos elétrons na eletrônica tradicional.

"Não é muito difícil gerar sinais com um fóton em média, mas é extremamente difícil gerar exatamente um fóton de cada vez. Para codificar informações em fótons, você precisa que haja exatamente um deles," afirma o cientista Andrew Houck, membro da equipe. Para se ter uma idéia da precisão alcançada, basta ver que um telefone celular emite 1023 fótons por segundo - um impronunciável 100.000.000.000.000.000.000.000.

Lendo a informação quântica

Esta é, contudo, apenas a primeira metade da comunicação quântica. Com ela, torna-se possível pegar a informação gravada no qubit, codificá-la no fóton e transmití-la. Agora é necessário recebê-la no outro lado.

Este é o segundo avanço alcançado agora. Os cientistas guiaram o fóton de microondas em um fio - da mesma forma que um fóton de luz visível é guiado ao longo das fibras ópticas. Assim ele pode atingir o segundo qubit, passando para ele a informação codificada.

A possibilidade de comunicação entre os qubits à distância é algo essencial para o processamento quântico de informações. Contudo, e mesmo sendo um dos principais avanços já anunciados nesta área até agora, esses feitos encontram-se no estágio mais básico da computação quântica. Em comparação com a eletrônica tradicional, não estamos em um estágio muito diferente do momento em que o transístor era desenvolvido, no início da década de 1950.

Bibliografia:
Generating single microwave photons in a circuit
Andrew Houck et al., J. Majer et al.
Nature
20 September 2007
Vol.: 449, 328-331
DOI: 10.1038/nature06126

Coupling superconducting qubits via a cavity bus
Andrew Houck et al., J. Majer et al.
Nature
20 September 2007
Vol.: 449, 443-447
DOI: 10.1038/nature06184

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110070928

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Offline Worf

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Re: Transmissão de informações quânticas é feita em fótons de microondas
« Resposta #15 Online: 29 de Setembro de 2007, 00:05:26 »
"eles conseguiram produzir fótons individuais de microondas, de forma controlável e sob demanda."

 :susto:

Impressionante.

Offline Unknown

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Novo material pode substituir silício nos computadores do futuro
« Resposta #16 Online: 29 de Outubro de 2007, 20:21:48 »
Novo material pode substituir silício nos computadores do futuro

São Paulo - Composto descoberto por pesquisadores da Universidade do Estado da Flórida poderá ser a base dos computadores quânticos.

Um novo material descoberto por cientistas da Universidade do Estado da Flórida pode ser a solução para os computadores do futuro, assumindo o papel central desempenhado pelo silício na indústria hoje.

A estrutura de cristal composta de potássio, nitrogênio e oxigênio e tratada com íons de cromo pode abrir caminhos para novas tecnologias que possibilitarão o desenvolvimento dos computadores quânticos.

Os semicondutores - que têm como importante componente o silício -, utilizados nos processadores atuais, estão atingindo seus limites em termos de miniaturização e desempenho, o que levou a indústria a pesquisar alternativas - entre elas a computação quântica, que subverterá a lógica atual da computação baseada em bits binários.

Nos computadores atuais, um bit - que corresponde à menor unidade de informação em um computador - só pode assumir valor zero ou um. Na computação quântica, os bits (ou qubits, como são chamados) poderão assumir os dois valores ao mesmo tempo, abrindo caminhos para o processamento paralelo de informações de forma virtualmente impossível com as tecnologias atuais.

Contudo, a base para os processadores quânticos são diminutas - átomos e moléculas - e para obter os resultados esperados será necessário manipular o movimento dos elétrons (chamado spin) por meio de campos magnéticos.

Em seus experimentos, os cientistas da Universidade do Estado da Flórida conseguiram manipular o material pesquisado de forma a permitir 500 operações em 10 microssegundos antes que ele perdesse sua capacidade de reter informações - o que torna o composto um bom candidato a ser utilizado como qubit, a base para a computação quântica.

http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2007/10/08/idgnoticia.2007-10-08.2074572845/

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Diamante tem qubits para computador quântico a temperatura ambiente
« Resposta #17 Online: 10 de Junho de 2008, 21:54:47 »
Diamante tem qubits para computador quântico a temperatura ambiente


Um por cento dos átomos de carbono (seta verde) que possuem um momento magnético poderão ser os qubits de um computador quântico.[Imagem: Neumann et al./Science]

Pesquisadores finlandeses conseguiram, pela primeira vez, criar efeitos quânticos essenciais para a criação de um computador quântico utilizando o diamante. E tudo foi feito à temperatura ambiente, algo até hoje não alcançado com nenhum outro material.

Entrelaçamento quântico

Um dos mais estranhos fenômenos da mecânica quântica - e também um dos mais promissores para uso prático na computação - é chamado de entrelaçamento: duas partículas tornam-se intimamente conectadas, passando a influenciar-se mutuamente, qualquer que seja a distância que se separem depois que o entrelaçamento aconteceu.

Para entender melhor o fenômeno do entrelaçamento quântico, veja a reportagem Átomos assombrados de Einstein abrem caminho para computação quântica.

Entrelaçamento no diamante

O que os físicos da Universidade de Stuttgart fizeram foi criar estados entrelaçados entre os átomos de carbono que formam a estrutura do diamante. Um por cento desses átomos de carbono possuem um momento magnético que os permite interagir com um átomo de nitrogênio implantado nas suas proximidades.

Esta interação foi utilizada para detectar com precisão quais átomos de carbono estavam entrelaçados. Átomos entrelaçados são a chave para os computadores quânticos, porque eles permitirão que todas as possíveis soluções para um problema sejam avaliadas simultaneamente.

Qubits

São esses átomos de carbono dotados de momento magnético que poderão funcionar como qubits - bits quânticos - em um futuro computador quântico à base de diamante.

O estado de entrelaçamento entre partículas é extremamente sensível a qualquer perturbação, o que exige a utilização de condições extremas para sua observação, geralmente feita em condições próximas ao zero absoluto.

Computador quântico a temperatura ambiente

Mas isso não foi necessário com o diamante. Na experiência, os físicos dispararam átomos de nitrogênio em altíssima velocidade em direção à estrutura atômica do diamante. Essas impurezas são detectáveis por sua fluorescência e também porque elas alteram a cor do diamante para rosa.

Graças à sua dureza extrema, a estrutura atômica do diamante faz o papel de um poderoso escudo protetor para os átomos de nitrogênio, permitindo que o fenômeno do entrelaçamento seja detectado a temperatura ambiente.

A utilização dos núcleos do carbono-13, presentes na estrutura atômica do diamante, como qubits de um computador quântico já havia sido proposta por cientistas da Universidade de Harvard, em 2007. Veja Diamante tem qubit natural para construção de computadores quânticos.

Bibliografia:
Multipartite Entanglement Among Single Spins in Diamond
P. Neumann, N. Mizuochi, F. Rempp, P. Hemmer, H. Watanabe, S. Yamasaki, V. Jacques, T. Gaebel, F. Jelezko, J. Wrachtrup
Science
6 June 2008
Vol.: 320: 1326-1329
DOI: 10.1126/science.1157233

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=diamante-tem-qubits-para-computador-quantico-a-temperatura-ambiente&id=010150080610

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Offline Prometeu

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Re: Diamante tem qubits para computador quântico a temperatura ambiente
« Resposta #18 Online: 14 de Junho de 2008, 22:23:26 »
Pelo que eu saiba é impossível passar linformações acima da velocidade da luz: 3x10^8m/s. Portanto essa afirmação é falsa:

Offline Diego

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Físico cria "átomo virtual" para computador quântico
« Resposta #19 Online: 30 de Junho de 2008, 08:58:14 »
Citar

Um grupo de físicos anunciou ter dado uma passo importante para a criação do computador quântico, a máquina que promete revolucionar a informática mundial, mas que por enquanto só existe na imaginação dos cientistas. Se um dia for possível dar vida a esse dispositivo conceitual, porém, os pesquisadores dizem que já existe um material com as propriedades necessárias à proposta.

Se tudo der certo, um estudo publicado agora na revista "Nature Physics" indica que o principal elemento a compor os novos supercomputadores será o mesmo de sempre: o silício. É um avanço considerável, levando em conta que experimentos de computação quântica em pequena escala que já têm sido feitos têm usado materiais caros e difíceis de controlar.

"Até agora, a computação quântica de grande escala tem sido um sonho" afirma em comunicado à imprensa o físico Gerhard Klimeck, da Universidade Purdue, de Indiana (EUA), um dos autores do estudo. "Este avanço não vai fazer com que os computadores quânticos surjam dez anos mais rápido, mas nossos sonhos sobre essas máquinas estão agora mais realistas."

Um, zero e ambos

Um computador quântico tem uma propriedade especial que multiplica exponencialmente sua capacidade de cálculo. A computação tradicional é toda organizada em bits, pacotes de informação binária, que representam os valores 1 e 0. Todos os cálculos feitos por um PC caseiro ou pelo supercomputador Roadrunner, da IBM, são ainda estruturados dessa maneira: números e cálculos representados por 1 ou 0.

A computação quântica propõe usar propriedades inusitadas de partículas elementares, como os elétrons, para criar um bit quântico, o "qubit". Diferentemente do bit comum, ele é capaz de registrar 1, 0 ou "ambos". Na linguagem dos físicos, isso significa que a partícula pode existir em uma "sobreposição" de dois estados.

Concretamente, isso não tem um significado muito claro, mas, mesmo sem entender muito bem por que o mundo das partículas elementares é tão bizarro, físicos já estão elaborando uma maneira de tirar proveito das propriedades estranhas da física quântica na computação.

Quando o processador de um computador comum recebe, por exemplo, a tarefa de procurar um nome em uma lista, ele tem de "ler" nome por nome até achar aquele que é correto. O que o uso do "qubit" permitiria, na prática, seria uma busca geral de uma vez só, em uma única grande operação.

O problema é que os "qubits" foram concebidos como estados específicos de átomos ou elétrons individuais, e é experimentalmente quase impossível exercer controle sobre grupos grandes dessas partículas. O que Klimeck e seus colegas fizeram foi bolar uma espécie de "átomo virtual", criado pela interação eletromagnética entre uma placa de silício e partículas de arsênio. O espaço entre a placa e as partículas pode capturar elétrons da mesma forma que o núcleo de um átomo, mas só quando há aplicação de eletricidade na placa.

"Podemos controlar a localização do elétron com esse átomo artificial e, portanto, controlar seu estado quântico com um campo elétrico aplicado externamente", diz o físico.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u417347.shtml


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Re: Computadores Quânticos
« Resposta #20 Online: 18 de Novembro de 2009, 18:10:26 »
Cientistas anunciam primeiro computador quântico programável

Máquina tem futuro, mas por enquanto ainda está “verde”

Um consórcio de pesquisadores do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST, sigla em inglês), em Boulder, Colorado, exibiu o primeiro computador quântico universal programável do mundo. Segundo um relatório publicado na New Scientist, a máquina tem futuro, mas por enquanto ainda está “verde”.

Computadores quânticos estão em pesquisa há muitos anos, mas nunca se havia conseguido construir nada prático até junho deste ano, quando a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, anunciou o primeiro processador quântico rudimentar. Mas o processador de Yale conseguia fazer apenas algumas operações simples, e o anúncio do NIST parece ser um passo adiante.

Em um computador comum, a menor unidade de informação é o bit, que pode ter dois valores: zero (desligado) ou um (ligado). Seu equivalente quântico é o qubit (Quantum bit), que tem um diferencial: pode assumir vários estados superpostos ao mesmo tempo, armazenando mais informação.

Um computador quântico fica exponencialmente mais poderoso a cada “qubit” adicionado. Para se ter uma ideia de seu potencial, estima-se que mesmo máquinas simples poderiam ser capazes de quebrar, em questão de minutos, cifras criptográficas consideradas impenetráveis para os computadores atuais, já que os cálculos demorariam milhares de vezes mais que o tempo de vida de seus programadores.

Computadores quânticos são capazes deste feito ao tirar proveito da capacidade de superposição dos qubits para testar todas as combinações possíveis ao mesmo tempo, enquanto nossas máquinas tem que testar cada combinação sequencialmente, uma a uma.

A máquina do NIST também usa apenas dois qubits e armazena dados binários em um par de íons de berílio, que são mantidos em espécie de “armadilha” eletromagnética, de cerca de 200 micrômeros, e manipulados com laser ultravioleta. A “armadilha” contém ainda dois íons de magnésio para resfriar os íons de berílio.

Como em um computador clássico, uma série de portas lógicas, com funções como “NÃO E”, “OU” e “OU EXCLUSIVO”, processa a informação. “Por exemplo, [da mesma forma que nos computadores tradicionais], uma simples porta inversora “qubit” mudaria seu estado de ‘1’ para ‘0’ e vice-versa”, diz David Hanneke, um membro da equipe de cientistas ao Newscientist. Mas, ao contrário dos bits na computação convencional, que são elétricos, e de suas portas lógicas, que são componentes físicos de silício, as “portas” no computador quântico do NIST são pulsos de laser que alteram o estado das partículas nos átomos de berílio.

Embora haja um número infinito de possíveis operações com “qubits”, a equipe optou por executar apenas 160 delas para demonstrar a universalidade do processador. Após rodar cada uma das operações 900 vezes, os cientistas conseguiram um índice de precisão de apenas 79 por cento, o que mostra que o computador ainda precisa ser aperfeiçoado.

http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2009/11/18/cientistas+anunciam+primeiro+computador+quantico+programavel+9125211.html

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Transístor atômico faz ponte entre computação eletrônica e quântica
« Resposta #21 Online: 10 de Dezembro de 2009, 19:21:06 »
Transístor atômico faz ponte entre computação eletrônica e quântica


Micrografia eletrônica do transístor quântico de um único átomo de fósforo sobre silício.[Imagem: Tan et al./Nano Letters]

Zona nebulosa

Em um feito que pode ser considerado como a fronteira final da eletrônica - uma fronteira larga, mais parecida com uma zona "neutra," onde eletrônica, spintrônica e computação quântica convivem quase harmoniosamente - um grupo de cientistas finlandeses e australianos construiu um transístor cuja região ativa é formado por um único átomo de fósforo.

Um elemento importante do experimento vem do fato de que o transístor de elétron único foi construído sobre silício. Em realizações anteriores, um transístor atômico e um transístor molecular foram construídos em configurações de laboratório, de difícil reprodução.

Tunelamento quântico

O transístor de um único átomo funciona com base no tunelamento sequencial de elétrons individuais entre o átomo de fósforo e os eletrodos do transístor. O tunelamento pode ser liberado ou suprimido controlando-se a tensão no terceiro eletrodo, que possui uma largura de algumas dezenas de nanômetros.

Tunelamento é um efeito quântico que permite que um elétron - ou outra partícula - atravesse uma barreira. Isso é possível porque os elétrons apresentam comportamento tanto de partícula quanto de onda.

Ao se deparar com uma barreira clássica, uma partícula é sempre refletida; na mecânica quântica, a função de onda dessa partícula/onda não assume um valor zero instantaneamente, o que significa que ele pode atravessar a barreira, dependendo de sua energia e da espessura da barreira.

Limite entre clássico e quântico

Ao construir um transístor que funciona com base em princípios quânticos, os cientistas estão na verdade caminhando em um campo que é uma "zona neutra" entre a computação eletrônica e a computação quântica.

Na verdade, é essa "zona neutra" o grande empecilho para a miniaturização contínua dos transistores. Abaixo de determinadas dimensões, hoje calculadas em torno dos 10 nanômetros, os transistores passam a sofrer influência dos efeitos da mecânica quântica, que alteram seu funcionamento.

Mas se, de um lado, os efeitos quânticos destroem as regras do comportamento clássico dos transistores eletrônicos, por outro eles apresentam comportamentos que podem ser utilizados em um tipo de computação que é conceitualmente muito mais eficiente - a computação quântica.

De transístor a qubit


As esferas vermelha e amarela ilustram os estados "para cima" e "para baixo" do spin de um elétron, que induz as linhas de alta condução claramente visualizadas na imagem. [Imagem: Tan et al./Nano Letters]

"De fato, nosso objetivo não era construir o menor transístor possível para um computador clássico, mas um bit quântico que poderá se tornar o coração de um computador quântico, um objetivo que está sendo perseguido por vários grupos ao redor do mundo," conta o Dr. Mikko Mottonen, da Universidade de Tecnologia de Helsinque. Ele fabricou o transístor quântico em colaboração com colegas das universidades de Nova Gales do Sul e Melbourne, na Austrália.

A ideia dos cientistas é utilizar o grau de liberdade do spin de um elétron cedido pelo átomo de fósforo como um bit quântico - como esse spin pode ser "up" ou "down", ele pode ser usado para representar os 0s e 1s digitais, formando um bit quântico, ou qubit.

A equipe foi capaz de medir os estados "para cima" e "para baixo" dos elétrons tunelando pelo átomo de fósforo, demonstrando a possibilidade de sua utilização prática como um qubit.

Para conhecer pesquisas nesta mesma área de fronteira, veja Transístor faz operação com um único elétron e Criado transístor mecânico que funciona com um único elétron.

Bibliografia:
Transport Spectroscopy of Single Phosphorus Donors in a Silicon Nanoscale Transistor
Kuan Yen Tan, Kok Wai Chan, Mikko Möttönen, Andrea Morello, Changyi Yang, Jessica van Donkelaar, Andrew Alves, Juha-Matti Pirkkalainen, David N. Jamieson, Robert G. Clark, Andrew S. Dzurak
Nano Letters
December 1, 2009
Vol.: ASAP Article
DOI: 10.1021/nl901635j

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=transistor-atomico-ponte-entre-computacao-eletronica-quantica&id=010110091208

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Re: Computadores Quânticos
« Resposta #22 Online: 21 de Outubro de 2010, 15:32:13 »
Entrelaçamento de 3 qubits deixa computação quântica mais próxima


A equipe da Universidade de Yale usou qubits supercondutores, chamados transmons, feitos de dois pequenos pedaços de material supercondutor unidos por junções túnel.[Imagem: DiCalor et al./Nature]

Duas equipes norte-americanas, trabalhando de forma independente, conseguiram pela primeira vez entrelaçar três bits quânticos, ou qubits.

Três é o número mínimo necessário para implementar a correção de erros na computação e na criptografia quânticas, com todas as suas promessas de alto poder computacional, baixo consumo de energia e segurança.

Qubits supercondutores

Embora outras equipes já tivessem entrelaçados outros tipos de qubits - até 10 qubits de fótons, por exemplo - ninguém até hoje havia conseguido entrelaçar mais do que 2 qubits supercondutores.

Qubits supercondutores são dispositivos de estado sólido, muito mais robustos do que os aparatos exigidos por outros tipos de qubits. Isso significa que é mais fácil construir circuitos lógicos com eles.

O entrelaçamento quântico é um fenômeno no qual duas ou mais "partículas" em escala atômica tornam-se indissociáveis, de modo que a medição de certas propriedades de uma revela informações sobre a outra, mesmo se elas estiverem separadas por milhares de quilômetros.

"O entrelaçamento quântico entre três objetos já havia sido demonstrado antes com fótons e partículas carregadas," explica Steven Girvin, membro da equipe da Universidade de Yale. "Mas este é o primeiro dispositivo de estado sólido de três qubits, que se parece e se comporta com um microprocessador convencional."

Martinis trabalha no laboratório do professor Robert Schoelkopf, onde foi criado o primeiro processador quântico de estado sólido, em 2009. Outros feitos da equipe no campo da computação quântica incluem a transmissão e a recepção de informações quânticas e a interligação entre átomos artificiais usando micro-ondas.

O novo resultado baseia-se no processador quântico de estado sólido, desenvolvido em 2009.

Transmons

A equipe usou qubits supercondutores, chamados transmons, feitos de dois pequenos pedaços de material supercondutor unidos por junções túnel.

Os supercondutores contêm inúmeros pares de Cooper, duplas de elétrons que caminham pelo material sem qualquer resistência. O estado 0 ou 1 do qubit é definido pela quantidade de pares de Cooper existente em cada fatia de supercondutor.

Mas as estranhas leis da mecânica quântica permitem que os qubits sejam colocados em uma superposição desses dois estados ao mesmo tempo, o que resulta no armazenamento de uma quantidade muito maior de informações e de maior poder de processamento.

A equipe foi capaz de atingir um estado entrelaçado colocando três qubits em uma superposição de duas possibilidades, quando todos os três estavam ou no seu estado 0 ou no estado 1 - um estado chamado Greenberger-Horne-Zeilinger (GHZ).

O resultado alcançou uma fidelidade de 88%. Isto é essencial para a correção de erros na computação quântica.

Como os qubits são muito sensíveis, um único raio cósmico que atinja um deles pode destruir o dado. Replicando os qubits, o computador pode confirmar se todos os três estão no mesmo estado - algo que não faz sentido quando há apenas dois deles, uma vez que qualquer um dos resultados teria o mesmo peso.

"A correção de erros é um dos cálices sagrados da computação quântica hoje," afirmou Schoelkopf. "É preciso pelo menos três qubits para sermos capazes de começar a fazer isso, então este é um passo muito importante."

Qubits de fase



Para fazer o entrelaçamento, em vez do estado GHZ, da equipe da Universidade Santa Barbara usou um estado conhecido como W, no qual um dos qubits tem estado 1 e os outros dois tem estado 0. [Imagem: Neeley et al./Nature]

A outra equipe, da Universidade de Santa Bárbara, usou em enfoque ligeiramente diferente. Eles usaram qubits supercondutores de fase, onde duas fatias de material supercondutor são separadas por uma camada muito fina de material isolante - uma junção Josephson.

Os estados 0 e 1 do qubit de fase são determinados pelas oscilações quânticas da diferença de fase entre os eletrodos da junção.

Para fazer o entrelaçamento, em vez do estado GHZ, o físico Matthew Neeley usou um estado conhecido como W, no qual um dos qubits tem estado 1 e os outros dois tem estado 0.

Neeley afirma que o estado GHZ mantém um entrelaçamento mais forte, mas é muito frágil, e a medição de um dos qubits destrói o entrelaçamento dos outros dois.

"O estado W é de certa forma menos entrelaçado, mas ainda assim muito mais robusto - em dois terços do tempo, medir um qubit manterá os outros dois entrelaçados," afirma o físico. "Nós produzimos os dois estados com nossos qubits de fase, e medimos sua fidelidade em comparação com os estados teóricos ideais. Experimentalmente, a fidelidade nunca é perfeita, mas nós mostramos que ela é alta o suficiente para provar que os três qubits estão entrelaçados."

Neeley é membro da equipe dos professores Andrew Cleland e John Martinis. Entre os feitos recentes do grupo estão o controle quântico da luz e a aplicação da mecânica quântica ao movimento de objetos macroscópicos. Foram também eles que apresentaram o primeiro componente de um computador quântico, em 2008.

Bibliografia:

Preparation and measurement of three-qubit entanglement in a superconducting circuit
L. DiCarlo, M. D. Reed, L. Sun, B. R. Johnson, J. M. Chow, J. M. Gambetta, L. Frunzio, S. M. Girvin, M. H. Devoret, R. J. Schoelkopf
Nature Physics
30 September 2010
Vol.: 467, Pages 574-578
DOI: 10.1038/nature09416

Generation of three-qubit entangled states using superconducting phase qubits
Matthew Neeley, Radoslaw C. Bialczak, M. Lenander, E. Lucero, Matteo Mariantoni, A. D. O’Connell, D. Sank, H. Wang, M. Weides, J. Wenner, Y. Yin, T. Yamamoto, A. N. Cleland, John M. Martinis
Nature Physics
29 September 2010
Vol.: 467, 570-573
DOI: 10.1038/nature09418

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=entrelacamento-3-qubits&id=010110101021

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Offline uiliníli

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Re: Computadores Quânticos
« Resposta #23 Online: 22 de Outubro de 2010, 23:46:46 »
Droga, eu mal estou dominando C e logo, logo, vou ter que aprender Q! :P

Offline Geotecton

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Re: Computadores Quânticos
« Resposta #24 Online: 23 de Outubro de 2010, 01:02:14 »
Droga, eu mal estou dominando C e logo, logo, vou ter que aprender Q! :P

Não se lamente.

Eu comecei com Fortran, linguagem muito usada para programar ábacos. :biglol:
Foto USGS

 

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