E a hipótese de a Lua ter surgido de escombros de nossa Terra ganha reforço:
A nave SMART-1 (que recentemente chocou-se de forma programada com a superfície lunar) da Agência Espacial Européia completou a primeira cartografia química detalhada da superfície lunar. Os elementos químicos detectados, como o cálcio e o magnésio, dão um impulso à teoria atual de que a Lua se formou dos escombros depois de uma colisão entre a Terra e um planeta do tamanho de Marte.
O cálcio, em particular, se encontra nas profundidades da Terra. De modo que se a Lua tem uma grande quantidade de cálcio, então esteja formada de material que alguma vez esteve dentro de nosso planeta.
Equipada com instrumentos miniaturizados – incluída uma câmara eletrônica ultracompacta, um telescópio de raios X do tamanho de uma tostadora para obter a composição cartográfica química e equipamentos de comunicação de alta tecnologia – a SMART-1 tinha grandes objetivos. Devia precisar como foi que chegou a existir a Lua, buscar água que pudesse estar encerrada com o ferro no fundo das crateras privadas da luz solar e cartografar a composição mineral da superficie lunar.
Um dos instrumentos mais importantes, o D-CIXS recolheu horas de dados de emissões de raios X. Quando os raios do Sol incidem sobre a Lua, os raios X fazem com que os átomos emitam fluorescência e a sua vez emitam seus próprios raios X. O D-CIXS traduziu a quantidade de energia emitida no tipo e abundâcia dos diferentes elementos.
D-CIXS detectou os principais componentes das rochas: alumínio, silício, magnésio e cálcio. O cálcio apareceu em amplas áreas através de toda a superfície lunar. Este elemento construtor de rochas na Terra dá apoio à teoria do impacto.
Fonte:
www.space.com/scienceastronomy/060822_science_tuesday.html