Vc é q está confundindo livros acadêmicos, q ensinam a prática da psicologia, com livros q ensinam dicas para os leigos sobre como lidar com a própria psique.
Não estou não, estou apenas mencionando o único tipo de literatura onde esse conhecimento está exposto de forma séria e científica. Afinal, não era isso que você estava perguntando ao Hugo?
Se existe uma ciência reconhecida, justamente voltada para isto, e se através desta ciência chega-se a certas conclusões sobre a mente e técnicas q possam servir de ajuda, pq não colocá-las em livros para servir a outras pessoas?
O único lugar onde essa ciência reconhecida, com suas conclusões e técnicas está exposta é na literatura especializada.
"Dicas" para leigos sobre como lidar com a própria psique em livros de auto-ajuda não passam de frases dizendo o óbvio e não possuem nada de psicologia verdadeira. O efeito é o mesmo de astrologia e leitura de cartas, dar ao cliente uma falsa sensação de satisfação por escutar aquilo que ele quer ouvir.
Não é necessário fazer faculdade de psicologia para se beneficiar dos conhecimentos obtidos por ela, assim como não é necessário fazer curso de medicina para se tratar de uma doença.
Não é necessário fazer curso de medicina para se tratar de uma doença, mas é necessário consultar alguém que fez.
E sobre "a ilusão de estar lendo grandes verdades reveladas...", certamente existem pessoas alienadas ao ponto de achar verdades reveladas em qq coisa, mas são pessoas q não conhecem algo chamado ceticismo nem bom senso. Certamente não é o meu caso. Porém, acho q não podemos ser maniqueístas e preconceitusos, condenando tudo baseados em uma simples generalização.
O ônus da prova é dele. Sempre que vejo algum "gênio" com uma teoria mirabolante sobre qualquer assunto, que revoluciona os paradigmas vigentes, me pergunto por que ele não publicou em alguma revista científica especializada (ou por que ele preferiu publicar a grande descoberta em um meio popular e de fácil vendagem ao invés da revista) e por que a comunidade científica parece desconhecer a grande realização.