Greenpeace mente sobre “laptops tóxicos”, diz consultorEm seu último relatório sobre substâncias tóxicas encontradas em computadores portáteis de cinco empresas, o grupo ambientalista Greenpeace mentiu para criar sensacionalismo, segundo denúncia de consultor em tecnologia.
Daniel Eran lembra no RoughlyDrafted que, em seu artigo
Greenpeace Apologizes For Apple Stink (“Greenpeace se Desculpa pelo Mau Cheiro da Apple”), denunciou o relatório da ONG como um esforço de encontrar quaisquer traços de elementos químicos em computadores portáteis (principalmente da HP e da Apple), fossem tóxicos ou não.
“O relatório não apenas contradiz o Guia de Eletrônicos Ecológicos do grupo como também seu press release sensacionalista contradiz os dados do próprio relatório! Por que o Greenpeace está atirando assim aleatoriamente?”, questiona Eran.
Eran conta que o Greenpeace escreveu seu relatório baseado em laudo encomendado a laboratório que desmontou laptops dessas marcas em busca de componentes tóxicos.
“Infelizmente o Greenpeace ignorou o relatório do laboratório, que lhes custou muito caro, e optou por promover o sensacionalismo, o medo e o engano. A maior das histórias do blog de press releases do Greenpeace International é uma intitulada Laptops tóxicos da HP e da Apple expostos, que afirma: ‘Alguns dos laptops mais conhecidos estão contaminadas com alguns dos piores elementos químicos. Das cinco maiores marcas que testamos, os laptops da Hewlett-Packard e da Apple mostraram os piores níveis de contaminação’”.
Eran conclui:
“O Greenpeace estava mentindo em seu press release? Sim, o Greenpeace mentiu para criar sensacionalismo em torno de relatório no qual gastou muito dinheiro mas que não revelou os dados que o grupo queria ouvir. Enquanto os press releases e informações anteriores do grupo foram simplesmente incompetentes e negligentes, a última campanha ‘maçã envenenada’ foi simplesmente um ataque malicioso baseado em mentiras”, denuncia Eran.
Fonte:
MacPressSe isso é verdade, não me espanta nada. Venho achando de um tempo para cá que o Greenpeace exagera um pouco em suas “lutas”.