Tópico: Babá confessa à polícia ter sufocado e afogado bebê em São Paulo

[Alenônimo]

Babá confessa à polícia ter sufocado e afogado bebê em São Paulo
do Agora

Uma babá confessou ontem ter sufocado e afogado, em fevereiro deste ano, uma menina de 1 ano e 8 meses de quem tomava conta, informou a polícia. A mulher disse que a criança chorava muito, e que "vozes" a induziram a praticar o crime.

Maria Margarida de Araújo, 44, cuidava havia mais de um ano de Giovanna Barbosa e do irmão dela, Gustavo Barbosa, 3, que passava parte do dia em uma escola infantil. De acordo com o depoimento de Araújo, no dia 20 de fevereiro o bebê havia se recusado a almoçar e chorava muito. Irritada, Araújo segurou o pescoço da menina com o braço esquerdo e, com a mão direita, tapou a boca e o nariz da criança, que estava no "chiqueirinho".

A babá disse que fez com que Giovanna, desacordada, inalasse água para simular um afogamento acidental --tese que defendeu até anteontem. A menina foi socorrida, mas morreu no hospital após quatro dias.

A mãe de Giovanna, Jenifer da Conceição Barbosa, 38, diz ter desconfiado da reação da babá após o afogamento. "Ao invés de levar a menina ao hospital, ela ainda trocou a roupa da criança. Só procurou ajuda depois de meia hora."

Jenifer, que é analista de seguros, e o pai das crianças, auxiliar administrativo, são separados e trabalham durante o dia --por isso optaram por deixá-los com a babá. Maria foi apresentada ao casal por parentes que freqüentavam a mesma igreja que ela, a Nossa Senhora de Fátima, em Sapopemba (zona leste de São Paulo). "Não a conhecia antes, mas nunca imaginei que uma pessoa que vai à igreja poderia fazer uma coisa dessas", afirmou Jenifer.

Em sua primeira versão à polícia, a babá disse ter deixado a menina na banheira e descido ao andar de baixo do sobrado para executar serviços domésticos. Ao voltar, teria encontrado Giovanna desacordada, com o rosto submerso. Ela ainda afirmou que tentou reanimar a criança, em vão.

Segundo Jenifer, Giovanna demonstrava ter medo de tomar banho com a babá. "Comigo ela não tinha medo."

Arrependimento

Questionada pela reportagem, a babá Maria Margarida Araújo não confessou abertamente o crime, mas se disse arrependida pelo afogamento e pela morte de Giovanna.

Solteira e sem filhos, ela era diarista em outras casas antes de trabalhar como babá. Católica, Araújo afirmou ser assídua das missas da igreja do bairro.

De acordo com ela, os pais de Giovanna eram "bons patrões". Araújo ainda afirmou que não se encontrou novamente com o casal. Caso os encontrasse, "não teria o que dizer a eles".

Fonte: Folha Online

Uma babá católica, indicada por familiares que freqüentavam a mesma igreja, mata o bebê por chorar e por ouvir vozes mandando matá-lo? E a família confiava nela só porque ela ia na igreja?

Pensei que esse tipo de coisa não existia mais. Ou que pelo menos quem ouve vozes eram os evangélicos fanáticos vindos dessas igrejinhas de fundo de quintal administradas por pessoas somente afim de lhes sacar o dinheiro sem se preocupar com a saúde mental dos fiéis (ou TJs, mórmons ou adventistas moderados mesmo).

[Oceanos]

"Não a conhecia antes, mas nunca imaginei que uma pessoa que vai à igreja poderia fazer uma coisa dessas"[/b], afirmou Jenifer.

Bem-vinda ao mundo real.

[Guinevere]

Ale... esse negócio de ouvir vozes é uma doença chamada esquisofrenia e se trata com medicação e não tem nada a ver com crença ou falta dela, por favor.

Gui, nada bem.

[Alenônimo]

Ale... esse negócio de ouvir vozes é uma doença chamada esquisofrenia e se trata com medicação e não tem nada a ver com crença ou falta dela, por favor.

Gui, nada bem.

Gui, certas coisas que acontecem dentro de certas igrejas podem sim desenvolver esquisofrenia. Pelo menos é o que eu acho, desde que soube que esquisofrenia é mais comum em pessoas que pertencem a seitas como as dos TJs e dos Mórmons, por exemplo. Pode ser que seja o contrário também: pessoas com predisposições à esquisofrenia podem procurar religiões que digam que isso não é uma doença, e sim o demônio falando com ela.

Mas não deve ser o caso de fé mesmo. A igreja era católica e provavelmente não era da RCC. A minha reclamação é quanto ao fato da mãe ter confiado nela usando somente o fato dela freqüentar a igreja como atestado de confiança.

[Guinevere]

Eu sei como é... faço essa crítica também e hum.,.. conheço ainda mais exemplos, infelizmente.

[Alenônimo]

Eu sei como é... faço essa crítica também e hum.,.. conheço ainda mais exemplos, infelizmente.

Meu pai disse que um colega dele, um Guarda Municipal, tava tão bitolado na igrejinha que ele freqüentava que passou a ouvir vozes. Parece que foi internado no manicômio, não me lembro. Mas era uma dessas igrejas evangélicas que essas pessoas montam em fundo de quintal ou em estabelecimento de bar, com fachadas mal pintadas que mais parecem trabalho de crianças de 10 anos.

Eu acho esse tipo de igreja perigoso porque se qualquer um pode fazê-las e brincar com a sanidade das pessoas, então talvez começa a aparecer mais loucos por aí.

Pessoas procuram igrejas geralmente quando precisam procurar psicólogos. Pessoas têm medo ou vergonha de procurar psicólogos pois acham que podem ser taxadas de loucas. Se uma pessoa tem problemas e cai na mão de pessoas inescrupulosas, podem sair pessoas bem piores do que essa babá, que talvez ouçam vozes pedindo para matar qualquer um que não pertence à seita dela ou, ¤gulp¤, qualquer um que não acredite em Deus.

[N3RD]

A gente morre e não vê tudo.

Duas loucas a mãe por confiar na baba só por que ia na igreja e baba que ouve vozes.

Por falar nisso:
Um "pia" da minha sala chegou e falou pra gente: Parei de fumar... Agora eu consigo...
A mulher doida da minha sala: A meu primo de igreja tal consegue te libertar do vicio rapidinho, se quiser eu te apresento.

Ela ta ficando igual a baba... uma vez ela disse que ia levar o professor na igreja por que a mulher dele tava doente

[Ego]

É tão fácil ficar falando "aaah a mãe foi burra" e etc.

Aconteceu algo horrível. A mãe com certeza não contratou a mulher esperando que ela fosse doente.
Que culpa tem a igreja nessa história? A babá era doente, iria matar mais cedo ou mais tarde, a mãe podia ter começado a desconfiar da babá, quando a filha mostrava medo de tomar banho com ela.

Frequento igreja e vou te dizer, tem muita gente indo na igreja só pra fazer fita, tem muita gente doente dentro da igreja. Isso nunca foi um segredo pra mim.

Tem pessoa ruim em tudo quanto é canto.

[Südenbauer]

Quem está culpando alguma igreja?

[Alenônimo]

É tão fácil ficar falando "aaah a mãe foi burra" e etc.

Aconteceu algo horrível. A mãe com certeza não contratou a mulher esperando que ela fosse doente.
Que culpa tem a igreja nessa história? A babá era doente, iria matar mais cedo ou mais tarde, a mãe podia ter começado a desconfiar da babá, quando a filha mostrava medo de tomar banho com ela.

Frequento igreja e vou te dizer, tem muita gente indo na igreja só pra fazer fita, tem muita gente doente dentro da igreja. Isso nunca foi um segredo pra mim.

Tem pessoa ruim em tudo quanto é canto.

A culpa não é dessa Igreja. A culpa é da mentalidade que as pessoas tem de geralmente associar o religioso com uma pessoa de bem.

E eu disse que há igrejas de fundo de quintal que fodem com a psique de pessoas que tem pelo menos predisposição a ter problemas mentais. Disse também que não era esse caso.

[Ego]

É tão fácil ficar falando "aaah a mãe foi burra" e etc.

Aconteceu algo horrível. A mãe com certeza não contratou a mulher esperando que ela fosse doente.
Que culpa tem a igreja nessa história? A babá era doente, iria matar mais cedo ou mais tarde, a mãe podia ter começado a desconfiar da babá, quando a filha mostrava medo de tomar banho com ela.

Frequento igreja e vou te dizer, tem muita gente indo na igreja só pra fazer fita, tem muita gente doente dentro da igreja. Isso nunca foi um segredo pra mim.

Tem pessoa ruim em tudo quanto é canto.

A culpa não é dessa Igreja. A culpa é da mentalidade que as pessoas tem de geralmente associar o religioso com uma pessoa de bem.

E eu disse que há igrejas de fundo de quintal que fodem com a psique de pessoas que tem pelo menos predisposição a ter problemas mentais. Disse também que não era esse caso.

Ah, entendi, é que você faz tanta enfase em falar que a mulher "era de uma igreja", que parece uma maneira velada de falar que a culpa é da igreja.

Qualquer um pode foder com a psique de uma pessoa que tem predisposição a ter problemas mentais, concorda?

Gente louca vai pra igreja, porque no imaginário popular existe, como você disse, a idéia de quem vai pra igreja é bonzinho, então o louco em questão, se esconde sob essa fantasia para poder praticar seus crimes sem que desconfiem dele.

Também tinha aquele médico que matou dezenas de pacientes em anos praticando a medicina, ele se escondia sob a fantasia de "médico de família", ou do conceito que muita gente tem que todos os médicos querem curar pessoas.

A culpa, nos dois exemplos, é da mentalidade que as pessoas tem ao julgar qualquer um pela aparência externa.

[Ego]

Ah, quase me esqueci, tenho que colocar minha fonte sobre o doutor morte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2004/01/040113_mortefn.shtml