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MIT pesquisa computador afetivo Sexta-feira, 22 abril de 2005 - 15:20 IDG Now! Computadores que possam responder a emoções humanas podem ser mais eficientes e confiáveis. Esta é a teoria da professora Rosalind Picard, fundadora do Grupo de Pesquisas de Computação Afetiva - Affective Computing Research Group - do Massachusetts Institute of Technology (MIT).Em uma apresentação realizada na terça-feira (20/04), durante uma conferência do MIT, Picard apresentou o resultado de testes realizados com três sistemas de computação. Embora não estejam finalizados, os estudos indicam que as pessoas preferem utilizar softwares que respondam com simpatia.Em um recente estudo foi utilizado um software que interrompia os usuários com questões sobre saúde, enquanto os usuáiros faziam outras coisas. O sistema mais simpático interrompeu os usuários 496 vezes, embora a percepção tenha sido menor - os usuários estimaram 336 interrupções - enquanto o sistema normal interrompeu as pessoas 295 vezes gerando a percepção de 292 interrupções.O grupo de pesquisas de Picard acredita que os sistemas mais emotivos podem se mostrar bastante lucrativos. "Quando você lida bem com as frustrações das pessoas, elas se tornam clientes mais leais", declarou.Embora a demanda pela computação afetiva seja maior nos setores de saúde e educational, a professora acredita que a indústria automotiva será a primeira a colocar em prática a novidade.Os laboratórios das empresas Microsoft Corp., IBM Corp. e Hewlett-Packard Co. já recrutaram estudantes do Affective Computing Research Group, o que também indica o interesse de gigantes da indústria de tecnologia nesta área.Entre os exemplos apresentados na conferência do MIT, a professora Picard fez objeções ao tipo de resposta emocional usado em sistemas atuais. Um dos exemplos é o "Clippit", um sorridente clipe que ajuda o usuário do Microsoft Office e dá um cerimonioso adeus quando é desabilitado. "Se ele dá uma piscadinha e dança quando você quer que ele vá embora, a maioria das pessoas fica irritada. Mas se o [o clipe] parecesse um pouco desapontado, as pessoas poderiam lhe dar mais uma chance." Johan Bostrom - IDG News Service, EUA