Melhor seria fazer a pergunta de outro modo: ao invés de perguntar se se desejaria ter a vida eterna, pergunte a um indivíduo que é feliz e bem resolvido e que sabe estar chegando o fim da sua vida, se ele desejaria ter um ano mais ou desejaria encerrar agora de vez. Acho que ele diria, quero um ano mais.
Ao fim desse ano, supondo que ele continua feliz e bem resolvido, faça-lhe novamente a mesma pergunta e verifique a resposta. A eternidade, se vivida um pouco de cada vez, não seria maçante. O problema é querer se fazer conjecturas acerca de um futuro que nem ao menos se sabe como poderia ser.
Eu, por exemplo, gostaria de viver para ver o progresso máximo e final da ciência. Imagine ter a possibilidade de ver todos os avanços conquistados daqui há mil, dois mil, dez mil anos... Acho que valeria a pena.
É uma opinião.
Um abraço.