Heidegger dizia que Nietzsche foi o último dos metafísicos. Escreveu dois calhamaços sobre ele que, para quem não saber alemão, pode ser encontrado em francês com tradução de Pierre Klossowski.
Nitzsche não fazia muito sucesso com as mulheres. Dizem que uma vez brochou com uma prostituta e, envergonhado, pô-se a tocar piano no meio do cabaré para esquecer o vexame. Levou vários foras da mulher de Wagner e o amor da sua vida, a Lous Andreas Salomé, dava pra todo mundo, exceto pra ele. Pegou sífilis e enlouqueceu.
O insucesso com as mulheres, aliás, é um destino comum aos filósofos. Talvez o desenvolvimento da especulação filosófica seja resultante desse fato. Sócrates, por exemplo, só começou a filosofar porque não suportava a própria esposa, a famosa Xantipa.
Kant tinha uma visão tão arredia em relação ao sexo e às mulheres que, certa vez, quando descreveu uma relação sexual, parecia estar descrevendo um estupro.
O horroroso Shopenhauer odiava as mulheres, porque teve desavenças com a mãe.
Tomás de Aquino, quando lhe apresentaram uma mulher, saíu correndo pra cima dela com o intuíto de massacrá-la.
Wittgenstein e Foucault eram viados. Heidegger, Sartre e Camus é que, de certa forma, foram exceções.
