Lula recebe a aposentadoria de torneiro mecânico, sua última função na empresa Villares, após 22 anos de trabalho, no ABC paulista, onde perdeu o cargo devido à perseguição política empreendida pela ditadura militar, que levou-o à prisão, motivando a demissão sem reconhecimento de direitos trabalhistas.
O valor da aposentadoria levou em conta o posto em que o presidente Lula estaria caso não tivesse perdido a vaga.
Em 1980, quando presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Lula liderou greves na região do ABC paulista. Afastado da presidência do sindicato pelos militares, Lula e 17 dirigentes sindicais foram presos com base na Lei de Segurança Nacional.
Posteriormente, o Supremo Tribunal Militar (STM) anulou o processo, considerando-o irregular.
A justiça determina que seu caso enquadra-se na Lei de Anistia.