Bruno,
Sobre as hidrelétricas, o assunto é mais complicado.
Primeiro é necessária a autorização ambiental e o governo Lula foi "mestre" em dificultar a construção de novas barragens. A lesgislação brasileira é a que mais dificulta a liberação de barragens em todo o mundo.
Trabalho no ramo e sei a dificuldade que as empresas fornecedoras de equipamento passaram nestes 4 anos, assim como os empresários que investiram e acabaram por não ter mais um negócio tão rentável, devido ao novo modelo de leilão de energia.
Não lembro a potência instalada das usinas em questão, lembro que passam dos 1000MW. O tempo de construção de uma usina desse porte supera os 4 anos. Além deste tempo, tem o comissionamento, a pré-operação, até que a Usina esteja totalmente liberada.
A Usina que será construída no Xingu, passa pela questão indigena. Se não me engano, parte do reservatório passa por uma reserva indigena.
O Basil não sofreu novo apagão, porque os reservatórios estão cheios e o Brasil não teve um crescimento digno nestes 4 anos. Somente estas 3 usinas, apesar do porte, não serão suficientes para suportar um crescimento sustentável por mais de 4 anos em torno de 5 %.
A ANEEL que era uma agência totalmente independente, passou a sofrer de interferência do ministério das Minas e Energia. Toda a indepência adquirida, foi em grande parte perdida. Isto evadiu novos investimentos.
Então é aguardar e cobrar de Lula nos próximos 4 anos.
Abraços,
Douglas
P.S. Sem constar a questão da interligação através das linhas e subsetações que serão necessárias para conectar esta nova energia.