eu não sou biólogo mas de modo geral não consideram os vírus como vivos por que são como simplesmente conjuntos de genes soltos por aí, com um aparato protéico que permite adentrar células vivas e nelas se reproduzirem como se fossem "genes endógenos", genes normais. Assim, tal como os genes, conjuntos de genes ou genomas inteiros, não são seres vivos por si sós, eles também não são. A unidade mínima de vida é a célula, ainda que se discuta o que seria a célula mínima. Isso usa como critério de vida o metabolismo, a atividade vital. Se for outro critério usado, a coisa pode complicar, mas é uma questão um tanto de classifcação, mais do que de "ser"; vírus são isso que descrevi, "genomas exógenos" (e geneticamente autônomos?), que fora de uma célula são só cadeias de ácidos nucléicos com um envoltório protéico; se considerarem isso o suficiente para chamar algo de vivo, é vivo então, se não, não.
O caso mais limítrofe de vida e vírus e o mimivirus, que originalmente foi confundido com uma bactéria, e consegue realizar algumas funções tipicamente vitais mesmo quando não infectando uma bactéria.
A reconstrução do vírus, acho, devolveu a capacidade dele criar cópias de si mesmo, em RNA, à parte das cópias incidentais que estão no nosso DNA, enquanto que suas diversas versões geneticamente "quebradas" presentes no nosso DNA, não faziam isso, possivelmente não codificando nada demais, se algo.