Acho que o cartão foi justo. Realmente eu o mereci.
Mas acho que nazismo foi também uma insinuação maldosa. Quando alguém não concorda com a política do outro mete-lhe a pecha de nazista. Mas esse não é o caso, não é? O caso é que eu me excedi, fui admoestado, conforme as regras, fui ignorante -- POR VAIDADE -- não as aceitando e agora, com a cabeça fria, reconheço o meu erro. Acho até que vocês foram generosos, poderiam me ter expulsado, não seria nada demais. E o fato de eu ficar ou não nada significa, pois não sou tão importante quanto gostaria de ser.
Quanto as figuras de linguagem que emprego, refletem a minha personalidade, na maioria das vezes muito desagradável e nada conciliadora. Imagino que uns cinco anos de terapia dêem uma amenizada nisso. Enfim, ninguém é obrigado a me suportar. Ficar bravo, dar muros na mesa nada adiantam, mas todo mundo faz isso de vez em quando. Eu faço mais. Sou mais ridículo. Mas também não me importo muito com isso. Se eu me dei a devida tolerância isso fiz por questões de saúde mental, vocês não estão obrigados.
Mas o cartão foi justo. E qualquer outra decisão que tomem será justa: eu sou convidado (às vezes, muito desagradável), não dono da festa.