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A implantação do Bolsa-Família não é esquerdista. Vale lembrar que as bases do programa foram estabelecidas ainda na gestão de FHC. Além do mais, a idéia original é de um dos próceres da economia liberal, o professor Milton Friedman, da Escola de Chicago. Segundo ele, programas de renda mínima para a população improdutiva são um dos preços que a economia capitalista tem de pagar para poder florescer e se desenvolver sem sofrer contestações no campo social.Mas o próprio Friedman nunca se iludiu quanto aos seus resultados. O fim da pobreza só viria a efetivar-se quando os beneficiários realmente viessem a se integrar ao sistema produtivo, provendo, assim, o necessário para o seu sustento por conta própria. Bolsa-Família não emancipa ninguém se não vier acompanhada de políticas de educação e capacitação profissional. Sozinha, ela não passa de uma forma mais sofisticada e abrangente de esmola, um pedágio que se paga aos miseráveis para que eles permitam que a economia liberal se dissemine sem maiores percalços. Esta, sim, é a única fórmula comprovada de geração de riquezas.