Não li a matéria em questão e também não acompanho a evolução ( ou involução ) da Super há muitos anos.
Mas lendo a resposta do Denis, me pareceu bastante sensata e até previsível. Estamos tendo uma discussão parecida em outro tópico sobre a última Época e o ateísmo.
É preciso analisar a carta dentro de um contexto. Estamos falando de uma empresa com fins lucrativos como qualquer outra, que possui uma linha editorial própria. A Super não é uma publicação científica acadêmica...é apenas uma revista sobre curiosidades para leigos. Algo parecido com o Discovery, que também descambou para as pseudo ciências, paranormalidades, OVNIS e assombrações.
Eu não esperaria uma resposta diferente. Se ele concordasse com os argumentos do Hugo, aceitaria passivamente a perda de um assinante e assumiria a sua incompetência profissional para editar a revista. Ele discordou educadamente e, na minha opinião, com bons argumentos. Como não li a matéria, fica difícil detectar se ele está enrolando ou sendo sincero.
O fato é que o Hugo não está mais satisfeito com o produto, pois este não atende mais as suas necessidades como consumidor.
Creio que é perda tempo saber quem está certo. Em uma relação de consumo como esta não existe o certo e o errado. A Super se adaptou ao que o mercado pede e optou por um público menos exigente. Eu como empresário, não investiria meu dinheiro em algum produto voltado para um público cético, pois provavelmente seria um fiasco. Algo do tipo Bons Fluídos ou Horóscopo seria muito mais rentável, infelizmente.