Tópico: Baile da pureza

[Dr. Manhattan]

Se vocês acharam o clipe de Jesus Camp levemente perturbador, então preparem-se para
este:


resumindo: fanáticos cristãos nos EUA organizam bailes onde "as filhas podem estabelecer uma ligação
afetiva com seus pais". Pais no caso, significa O pai. E a ligação afetiva significa jurar manter a virgindade
até o casamento, e o pai jura protegê-la (de que?) e... ahem, cobrí-la.
Só vendo mesmo.

[Dbohr]

"Because their daughters yearn for that affection. Affection from a male. And they're either going to get it from their father or they're going to seek it in other relationships"

    

Cara!!! Que coisa mais doente!!

[Luz]

Hum... bobagem isso! 

Eu aposto que a maioria delas quebra a promessa no primeiro amor! 

[Dbohr]

Oh, sim. Como mostram as estatísticas daquele progama americano ridículo de virgindade, não é fácil segurar a sexualidade.

Mas o princípio da coisa é mesmo chocante. Estou bestificado até agora. Se bem que, parando para analisar a fonte dessa gente -- o livro que afirma que a mulher deve ser submissa em tudo ao homem... 

[rizk]

"As filhas necessitam da atenção de um macho. Elas vão obtê-la com o pai, ou em outros relacionamentos".
Notem o quanto a narração insiste em "godly affection".
(vejo que o Dbohr já notou)

E a menina: "promento me manter em abstinência até o dia em que eu me der, como presente de casamento, a meu marido".
Notem o termo "abstinência" em vez de "castidade".

Notem ainda o "teatrinho" da vida de uma criança. Ela nasce, ela reza com o pai, ela dança com o pai vestida de noiva. E acabou.

[Rodion]

Estou bestificado até agora. Se bem que, parando para analisar a fonte dessa gente -- o livro que afirma que a mulher deve ser submissa em tudo ao homem... 

bom, se D'us diz, então é lei.

[Luz]

Eu não me assusto com essas coisas porque em teoria religião é uma coisa, mas na prática, pelo menos no meu círculo de convivência, de maioria religiosos, a coisa é outra. Eu diria que menos de dez por cento de todo o dogmatismo influi realmente na vida da maioria das pessoas.

Não conheço niguém que leve a coisa assim tão á sério... no dia a dia... o que mais pesa é mesmo a crença em deus, mas cada um molda-o às suas próprias necessidades.

[Rodion]

Eu não me assusto com essas coisas porque em teoria religião é uma coisa, mas na prática, pelo menos no meu círculo de convivência, de maioria religiosos, a coisa é outra. Eu diria que menos de dez por cento de todo o dogmatismo influi realmente na vida da maioria das pessoas.

Não conheço niguém que leve a coisa assim tão á sério... no dia a dia... o que mais pesa é mesmo a crença em deus, mas cada um molda-o às suas próprias necessidades.

especialmente no brasil, em que religiosidade não é bem um traço nacional...

[Dbohr]

Não conheço niguém que leve a coisa assim tão á sério... no dia a dia... o que mais pesa é mesmo a crença em deus, mas cada um molda-o às suas próprias necessidades.

Esse é o problema, Luz... não estamos falando de gente comum aqui, mas de gente que leva a fé e a repulsa a relações sociais sadias a extremos.

Eu sinto pena das garotas.

[Luz]

Não conheço niguém que leve a coisa assim tão á sério... no dia a dia... o que mais pesa é mesmo a crença em deus, mas cada um molda-o às suas próprias necessidades.

Esse é o problema, Luz... não estamos falando de gente comum aqui, mas de gente que leva a fé e a repulsa a relações sociais sadias a extremos.

Eu sinto pena das garotas.

Ah.. não sei! Eu, por exemplo, fui criada num lar religioso e acredito que a maioria de nós aqui, no entanto, tomamos outros rumos... acho que os fanáticos já são meio que inclinados ao fanatismo, se não fosse religião, encontrariam outra coisa.

[Dbohr]

Isso lá é

[Spitfire]

Isto é só aparências, um teatrinho mequetrefe. Crente adora uma encenação. adora platéia... mas por trás dos bastidores, quando ninguém esta cuidando, enfiam o "dedo no nariz" (como qualquer outro ser  humano normal).

[Dr. Manhattan]

O que achei perturbador e problemático nesse filme é a participação do pai: ele faz um juramento de que vai
proteger(?) a castidade da menina. Ou seja, as meninas são ensinadas desde novas que quem manda no seu
corpo é o homem. Eu só acharia graça, se as meninas apenas assinassem um papel jurando manter o precioso
himen intacto. Se elas quiserem quebrar a promessa, problema delas. Já quando se envolve o pai, a coisa pode
virar uma fonte de conflitos. Imaginem a situação: "papai quero sair com o namorado." "Não vou permitir, eu Jurei
proteger sua virgindade!" 

Fora o lado cripto-incestuoso dessa história toda... 

[PedroAC]

  Soou-me muito edipiano. A cena do baile fez-me lembrar um episódio do SouthPark, num clube de pedófilos onde eles dançavam com os seus novos "amigos". A introdução pareceu-me fachada, com o "relacionamento pai-filha", e o teatro pareceu-me uma lavagem cerebral. Muito aberrante. E talvez o resultado seja a obediência incodicional das mulheres em relação aos maridos, graças aos anjos-da-guarda paternal.

  Nos EUA há jovens em comunidades deste género que são tão ignorantes -- ou melhor, estúpidos -- em relação à sexualidade, que praticam sexo oral e anal (às escondidas, claro) pensado assim manterem a virgindade...

  Há tanta estupidez sobre sexualidade, que é exposta em revistas como a "Maria" (portuguesa). Quando era criança, talvez com 7 anos, já tinha informação sobre a menstruação, porque a minha mãe contou-me que uma adolescente ficou muito assustada por ver sangue a ser expelido pela vagina, que pensou estar a morrer... É triste!

  Há pouco tempo vi um filme dos "Monty Python" na TV, "Monty Python's Meaning of Life". Deixo um "clip": . Genial!   

[PedroAC]

  Para completar o "clip" anterior: .

[Alegra]

A mim também cheirou à pedofilia.....e cheirou muito mau!!!!!

[danieli]

A mim também cheirou à pedofilia.....e cheirou muito mau!!!!!

tenho que concordar, esse baile da pureza ae não soou nada bem