Autor Tópico: Novas evidências (será?) do diluvio biblico  (Lida 2166 vezes)

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Offline Douglas

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Novas evidências (será?) do diluvio biblico
« Online: 04 de Dezembro de 2006, 22:51:50 »
Pessoal,

Novas evidências religiosas sobre a ocorrência do dilúvio. Estou precisando de auxilio na refutação. É de um grupo de adventistas:

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O Dilúvio

Por Pastor H Hubbard
Tradução resumida por Azenilto Brito
 

Mar. 24:37-39:

37 Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca,
39 e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem

Eles não sabiam que o dilúvio estava chegando. Por que não sabiam? Noé pregava a Bíblia, eles viram a arca sendo construída, logicamente fizeram pouco caso dele, e os homens que viviam naquele tempo diziam que nunca poderiam haver um dilúvio. Nunca havia chovido, e a terra era regada por uma neblina e nunca parecia que descia dos céus. E então eles diziam que isso não ocorreria e homens de saber garantiam que tal coisa não poderia dar-se. Mas veio, e hoje temos igualmente homens de saber, professando serem sábios. A  Bíblia diz que são tolos, e diziam que a dilúvio nunca ocorreria.

Mas hoje temos os homens supostamente sábios que dizem que nunca ocorreu, que não houve um dilúvio de proporções globais. Esta manhã, aplicando o método científico, e vamos examinar detidamente o que exatamente se deu em tempos passados. E veremos como há sete linhas de evidência que neste mundo um dia houve um dilúvio. É a única conclusão a que podemos chegar ao examinarmos as muitas evidências ao nosso redor. Não é necessário um microscópio ou um telescópio para ver que em algum tempo este mundo de fato foi coberto de fato pelo dilúvio. Vamos imaginar por um momento que somos um médico legisla e estamos realizando uma autópsia e ao tomarmos a nossa vítima, que no nosso caso será a nossa mãe Terra, e tentemos ver o que acontece com ela. Quando um médico legista realiza uma pesquisa de autópsia ele não começa por imaginar o que poderia ter ocorrido e daí tenta comprovar as suas teorias. Antes, ele examina toda evidência disponível, primeiro de tudo examinando o corpo com muito cuidado, considerando as marcas nele, outras evidências e então após ter examinado completamente o corpo externamente, ele apanha o bisturi e busca ver as evidências que poderia ali encontrar.

1a. linha de evidência:   A primeira coisa que vemos quando examinamos a superfície do globo detidamente são as velhas linhas costeiras. Se formos até o leste, ao Oceano Atlântico, e 100 pés abaixo do atual nível do Oceano, estendendo-se por muitas milhas se pode ver a antiga linha oceânica. E se tomarmos um barco na costa da Califórnia, e avançarmos uma milha mais ou menos, e olharmos para trás poderemos ver essas antigas linhas oceânicas como se fosse uma escada, com 10 linhas separadas, sendo a mais alta de cerca de 100 pés acima da linha oceânica atual. E isso não ocorre só na costa da Califórnia, ou no litoral leste, mas em toda costa marítima do mundo. Todo continente tem essas antigas linhas litorâneas. Agora, logicamente os evolucionistas explicam que o que se deu é que os continentes se elevaram. Já ouviram isso? Assim alegam que a América do Norte se elevou, e a Europa se ergueu, e a Antártica se elevou, a África, mesma coisa. . .

Agora precisa muita imaginação para concluir que todos os continentes se elevaram no mesmo nível! É muito mais provável pensar que o oceano é que baixou cerca de 100 pés de onde se encontrava. 100 pés é um bocado de água, a propósito, por todo o globo.
Os continentes não se elevaram. O oceano é que baixou.

Agora, some-se a com isso os elevados terraços fluviais. Estudos consideráveis têm sido realizados sobre isso na Europa e descobriu-se que os elevados terraços, onde os rios antes fluíam, podem ser equiparados a essas antigas linhas litorâneas.

Quando se vai até o sopé das Montanhas Rochosas, e chega-se até onde nasce o rio Mississippi se percebe também as linhas de fluxo do rio, o que só se observa nas terras altas, não nas planícies, onde a água cobria tudo.


2a. linha de evidência:      As grandes bacias interiores. Se observarmos o Grande Lago Salgado não é mais do que uma poça dágua em relação ao que era antes. Há evidências, de que as águas antes cobriam todo o estado de Utah, Idaho, Oregon e Califórnia. O Mar Cáspio, que é duas vezes maior do que todos os nosso grandes lagos juntos, não passa de uma pequena poça do que antes era, o que os especialistas chamam o Mediterrâneo Asiático. Mas esse grande mar antigo secou-se e agora só resta o Mar Cáspio.

O grande deserto de Gobi, na China, está onde antes havia um imenso lago interior, e isso se aplica ao deserto de Sahara, e, de fato, em todos os continentes do planeta há essas grandes bacias interiores, o que indica que todo o planeta foi coberto de água, restando apenas esses lagos interiores, como o Titicaca entre Peru e Bolívia.


Continua...
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Offline Douglas

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Re: Novas evidências (será?) do diluvio biblico
« Resposta #1 Online: 04 de Dezembro de 2006, 22:53:01 »
Continuação...

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Quando se visita o lago Lahotan, no Estado de Nevada, pode-se encontrar fósseis de animais tais como leões marinhos e outros animais oceânicos. E quando se vai ao Mar Cáspio encontram-se esses animais vivos.

Os evolucionistas não sabem explicar como animais de água salgada foram parar num lago do interior do continente. A explicação é, logicamente, que houve antes um grande dilúvio que cobriu toda a superfície, e com o secamento dessa água, ao findar o dilúvio, formaram-se esses lagos interiores.

3a. linha de evidência: os mamutes congelados são encontrados na Sibéria e no Alaska. Foram encontradas 187 carcassas de mamutes em diferentes graus de preservação na região, e isso é apenas um pequeno número do que se calcula em milhões, cujas carcassas, ossos avulsos e outras evidências se acham na região em grande quantidade. Os milhões desses ossos formem ilhas. Ademais, também outros animais foram encontrados junto aos mamutes, o que inclui rinocerontes, cavalos, leões, tigres, castores, bisões, lobos, etc., etc.

Como esses animais foram parar ali? Eles estão congelados, mas não em gelo puro, e sim em sedimentação típica de uma situação de grande agitação de sendimentos, formando uma lama que se congelou rapidamente. Esses animais não revelam decomposição, prova de que o seu congelamento foi bem rápido e inesperado. E o mais impressionante é que foram encontradas plantas tropicais em suas bocas e até  entre os dentes. Para isso acontecer, eles tiveram que ser congelados em uma temperatura a baixo de 150o.

No livro A Evidência de Deus Num Universo em Expansão escrito por 40 cientistas atômicos, cada um deles escreve um capítulo sobre a crença deles em Deus e numa criação literal e um deles diz, “Eu Creio em Deus Por Causa da Água”.

A água é um milagre da natureza. Em estado sólido é mais leve, em vez de ser mais pesado, do que a água em estado líquido. Se todo o gelo flutuante dos polos fosse ao fundo do mar, o nível das águas oceânicas iria inundar a maior parte dos continentes.

A maioria dos criacionistas crê que antes do dilúvio havia um vapor que circundava a Terra e ao tempo do dilúvio a Bíblia diz que “as janelas do céu se abriram”. Então isso quer dizer que esse vapor todo desceu em forma de chuva no dilúvio.

E a Bíblia continua dizendo que Deus mandou um vento forte que soprou as águas e esse autor diz que o vento acumulou essas águas nos polos e então o Senhor mudou o eixo da Terra e assim as águas diluviais se acumularam nos polos em forma de gelo. Sem o fenômeno do gelo pesando MENOS do que a água, o plano não funcionaria. Então, em razão de ser o gelo mais leve do que a água e flutuar, temos terra seca onde permanecer e plantar e viver.

Então, quando esse gelo se formou, aqueles animais, como o mamute e outros, foram apanhados repentinamente e congelaram em estado de surpreendente preservação como foram encontrados. E não estavam congelados em gelo puro, mas em lama congelada, com plantas tropicais em seus dentes, bocas e estômagos.

4a. linha de evidência:   O campo de fissuras de ossos da Europa. São extensões de poucas polegadas de profundidade até muitos metros, com milhas de extensão e ninguém sabe quão profundo seria. Estão cheios de animais—elefantes, cervos, leões, ursos, uma grande variedade de animais. Esses ossos estão despedaçados mas mostram formas arredondadas, indicando a ação de água.

A Bíblia diz que quando ocorreu o dilúvio, as fontes das águas se abriram. Certamente houve terremotos e fissuras imensas que se formaram com o fluir das águas subterrâneas, e essas fissuras ainda estão por aí, cheias de ossos, que são os animais que ali se acumularam, indicando um dilúvio universal.


5a. linha de evidência: As grandes pilhas de pedra. Em Idaho, Oregon, norte da Califórnia acham-se essas pilhas imensas de pedra, de todos os tamanhos, desde o de ovos ao de casas, e elas têm algo em comum: estão em terras altas, mas revelam a ação da água. Acham-se em todos os continentes e no norte da Califórnia formam grandes pirâmides.
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Offline Douglas

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Re: Novas evidências (será?) do diluvio biblico
« Resposta #2 Online: 04 de Dezembro de 2006, 22:55:02 »
Última parte:

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Os evolucionistas dizem que isso foi formado por geleiras. Louis Agassiz levantou essa hipótese e alguém o informou que formações semelhantes se achavam próximo ao mar na região do Equador. Ele não quis crer em tal hipótese, até que resolveu ir pessoalmente visitar tal lugar, no vale do Amazonas, e ali estavam—enormes massas de pedra. Conta-se que ao vê-los ele simplesmente exclamou: “geleiras”! No Equador, ao nível do mar?

A explicação mais plausível é o dilúvio e sua grande agitação de águas sendo sopradas pelos ventos por ordem divina. Embora os criacionistas e evolucionistas creiam que as geleiras outrora tivessem extensão muito maior, e isso poderia causar os grandes ajuntamentos de pedras, muitas dessas formações simplesmente não podem ser explicadas como causadas por geleiras, pois se encontram onde com certeza não havia tais.


6a. linha de evidência:
Os fósseis.

Há cinco evidências por que os fósseis devem ter sido produzidos durante o Dilúvio. Não poderiam ser produzidos por outro meio. A primeira questão é sua imensa abundância: braqueópodes e crinóides formam grandes camadas de argila na China, Inglaterra, Illinois, Pennsylvannia, e assim por diante. Esses animais vivem nas mais profundas regiões oceânicas.

Agora, os livros evolucionistas dizem que os braqueópodes estão extintos. E tais livros ainda são usados nas Escolas Médias americanas. E dizem estarem extintos há bilhões de anos, contudo em nossa exploração do oceano profundo são encontrados esses supostos animais extintos, só identificados em registros fósseis.

São também anormais em preservação. No registro fóssil encontramos folhas, braqueópodos, moluscos tão finos quanto papel, coisas muito delicadas.

Outra evidência é a mudança de temperatura. Encontram-se fósseis de plantas tropicais na Groenlândia, répteis de sangue frio, corais nos polos e elefantes no Ártico. Não importa onde examine, até nos climas mais frios, poderá encontrar plantas e animais que estão preservados.

E os animais preservados no registro fóssil são melhores e maiores do que os animais que temos hoje.

Há também camadas alternadas de fósseis com diferentes animais, nos diferentes continentes: animais marinhos alternando-se com animais terrenos; peixes e corais, e depois animais terrenos, e mais peixes e corais, e animais terrenos. Como se explica isso? Com a agitação de águas em grande medida pelo dilúvio universal.

7a. linha de evidência:
São os depósitos de carvão e petróleo.

Pelo meio do carvão escavado em profundas minas da Pennsylvannia encontraram-se fósseis de conchas marinhas.

Eu tenho um slide que mostra uma árvore petrificada que se estende por 13 camadas de carvão. Logicamente todo aquele carvão tinha que ser petrificado ao mesmo tempo em que isso se deu com a árvore, e não segundo a incrível teoria uniformista de Lyell, de que se teriam formado pântanos que fossilizaram, daí afundou para que a pressão das águas oceânicas exercessem sua força que conduziria a tais formações petrificadas, depois novamente ergueu-se acima do nível oceânico, para daí afundar de novo formando novo pântano, e subir de novo, e afundar, e subir, e afundar. . .

Isso é um absurdo meus amigos. Tal teoria não podiaria ser aceita.

Se alguém puder ajudar, ficarei grato.

Abraços,

Douglas

P.S. Gostei do novo visual do fórum...
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Offline PedroAC

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Re: Novas evidências (será?) do diluvio biblico
« Resposta #3 Online: 09 de Dezembro de 2006, 16:41:38 »
  Já tive aulas práticas em laboratórica em Biologia, Química e Física, mas nunca tive em Geologia. Na escola, só tive aulas teóricas sobre o tema, mas vou tentar ajudar no tópico. Alguém com formação em Geologia pode dar melhores respostas.

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Se formos até o leste, ao Oceano Atlântico, e 100 pés abaixo do atual nível do Oceano, estendendo-se por muitas milhas se pode ver a antiga linha oceânica. E se tomarmos um barco na costa da Califórnia, e avançarmos uma milha mais ou menos, e olharmos para trás poderemos ver essas antigas linhas oceânicas como se fosse uma escada, com 10 linhas separadas, sendo a mais alta de cerca de 100 pés acima da linha oceânica atual. E isso não ocorre só na costa da Califórnia, ou no litoral leste, mas em toda costa marítima do mundo. Todo continente tem essas antigas linhas litorâneas.
  Os pólos gelados não devem ter existido sempre. A Terra deve ter sido muito mais quente, e a certa altura a água existia apenas em forma líquida e em vapor. Acho que é pode-se supor que quando a atmosfera foi alterada, e ainda por cima tendo em conta as Eras Glaciares, passou a haver água sólida (gelo) e o nível dos mares desceu.
  Além disso, a água é um agente de erosão. Os rios desgastam o solo, chegando a escavar fendas profundas na superfície terrestre (ravinas ou gargantas), como no Grand Canyon formado pelo rio do Colorado. A maior parte dos rios nasce em elevações ou montanha sob a forma de cursos rápidos.
  As tais linhas litorais também podem ser confundidos com camadas de sedimentos. Pode-se ver esse tipos de camadas no Grand Canyon, cada uma com tipos diferentes de fósseis. A que está mais acima é formada por seixos com cerca de 200 milhões de anos, com fósseis de abetos, insectos e répteis. Abaixo, está uma camada de rocha calcária com cerca de 400 milhões de anos, com fósseis de peixes couraçados; abaixo estão rochas metamórficas (acho que são de granito) com cerca de 500 milhões de anos, com fósseis de conchas e vermes. O pé da ravina é formado por caótico granito róseo com cerca de 2000 milhões de anos. Em rochas com essa idade são encontrados microfósseis de bactéria que formam estromatólitos, e esses podem ser encontrados, por exemplo, em YellowStone em Wyoming, e em Gunflint Range, no norte do Minnesota. Assim, deveria-se considerar múltiplos dilúvios para cada camada.

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O grande deserto de Gobi, na China, está onde antes havia um imenso lago interior, e isso se aplica ao deserto de Sahara, e, de fato, em todos os continentes do planeta há essas grandes bacias interiores, o que indica que todo o planeta foi coberto de água, restando apenas esses lagos interiores, como o Titicaca entre Peru e Bolívia.
  O clima da Terra é alterado de tempos em tempos. Por exemplo, já vi um documentário sobre a Lua e estabilização dos planetas, falando sobre o deserto do Sahara. Basta que os pólos magnéticos estejam um pouco instáveis para a haver uma oscilação grande do planeta, e aquecer demasiado uma faixa do solo, evaporando a água, matando plantas, aumentando a erosão das rochas e destruindo o terreno.
  O Mar Negro (se não me engano) foi formado com uma inundação num grande sulco, mas parece que não afectou os Egípcios. Penso que são encontradas construções enterradas pelo mar.

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Os evolucionistas não sabem explicar como animais de água salgada foram parar num lago do interior do continente. A explicação é, logicamente, que houve antes um grande dilúvio que cobriu toda a superfície, e com o secamento dessa água, ao findar o dilúvio, formaram-se esses lagos interiores.
  O "logicamente" é constantemente usado abusivamente na literatura criacionista. Se houver outras explicações razoáveis, o "logicamente" mostra-se inadequado.
  Os corpos de água não são estáticos. Os rios mundam de cursos, água salgada pode juntar-se a um pequeno lago, a placas tectónicas movem-se, a chuva enche sulcos, há inundações locais e há animais que migram, como no caso de Loch Ness. Tudo isso ocorre actualmente, especialmente em locais como a Índia. E, como já tinha dito, também podem ser encontrados fósseis marinhos (como conchas) no Grand Canyon – quantos dilúvios houve?

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Como esses animais foram parar ali? Eles estão congelados, mas não em gelo puro, e sim em sedimentação típica de uma situação de grande agitação de sendimentos, formando uma lama que se congelou rapidamente. Esses animais não revelam decomposição, prova de que o seu congelamento foi bem rápido e inesperado. E o mais impressionante é que foram encontradas plantas tropicais em suas bocas e até entre os dentes. Para isso acontecer, eles tiveram que ser congelados em uma temperatura a baixo de 150o.
  Acho que nunca ouviu falar nas Eras do Gelo e em desertos gelados, como a Sibéria. Já foram encontrados mamutes muito conservados, com pelo, carne e vísceras.

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A água é um milagre da natureza. Em estado sólido é mais leve, em vez de ser mais pesado, do que a água em estado líquido. Se todo o gelo flutuante dos polos fosse ao fundo do mar, o nível das águas oceânicas iria inundar a maior parte dos continentes.
   Já tinha falado sobre os pólos gelados – eles nem sempre existiram. Se as costas estivessem mais inundadas ou se fossem maiores, continuavam a fazer referência a esse tipo de milagre.

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A maioria dos criacionistas crê que antes do dilúvio havia um vapor que circundava a Terra e ao tempo do dilúvio a Bíblia diz que “as janelas do céu se abriram”. Então isso quer dizer que esse vapor todo desceu em forma de chuva no dilúvio.
  Esse vapor ainda existe: chama-se nuvens. As janelas referidas estão no firmamento e abrem-se para a descarga de água, sob várias formas, que encontra-se acima do firmamento. Basta ler o primeiro capítulo do Génesis, a estória do dilúvio, o livro de Jó, os Salmos, os Provérbios e acho que também o livro de Ezequiel para perceber. Aliás, para Ezequiel o céu é azul por haver um caminho com um trono de safiras ou lápis-azul.

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E a Bíblia continua dizendo que Deus mandou um vento forte que soprou as águas e esse autor diz que o vento acumulou essas águas nos polos e então o Senhor mudou o eixo da Terra e assim as águas diluviais se acumularam nos polos em forma de gelo. Sem o fenômeno do gelo pesando MENOS do que a água, o plano não funcionaria. Então, em razão de ser o gelo mais leve do que a água e flutuar, temos terra seca onde permanecer e plantar e viver.
  Nunca li nada disse na Bíblia – isso não passa de interpretação "à priori". A água sólida flutua sobre a água líquida por ter uma densidade menor (relação entre massa e volume). Esse planos divinos são interpretações "à priori". Agora com o aquecimento global o plano divino está a ir por água abaixo. Há anedotas sobre esses planos divinos, como o do formato do nariz para colocar os óculos…

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Então, quando esse gelo se formou, aqueles animais, como o mamute e outros, foram apanhados repentinamente e congelaram em estado de surpreendente preservação como foram encontrados. E não estavam congelados em gelo puro, mas em lama congelada, com plantas tropicais em seus dentes, bocas e estômagos.
  Em livros de biologia diz-se que mamutes foram conservado por sedimentação de gelo.
  Em geral os animais terrestres são fossilizados por caírem em zonas com água, como pântanos. Os ossos depositam-se no lodo, a vegetação morta deposita-se formando turfa, por inundações depositam-se areias em camadas, pela compressão forma-se carvão, pelas reacções químicas no fosfato de cálcio dos ossos, o esqueleto fica petrificado. Os mamutes são uma excepção, viviam numa Era Glaciar e estavam adaptados para locais muito frios (eram como uns elefantes muito peludos).

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O campo de fissuras de ossos da Europa.

São extensões de poucas polegadas de profundidade até muitos metros, com milhas de extensão e ninguém sabe quão profundo seria. Estão cheios de animais—elefantes, cervos, leões, ursos, uma grande variedade de animais. Esses ossos estão despedaçados mas mostram formas arredondadas, indicando a ação de água.
  Os livros de História falam em técnicas de caça do homem primitivo, levando animais a precipitar-se de ravinas. Os animais mencionados são todos mamíferos e que existiram a partir de uma época. Como já tinha dito, as ravinas são formadas por acção da água, nomeadamente de rios.

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Em Idaho, Oregon, norte da Califórnia acham-se essas pilhas imensas de pedra, de todos os tamanhos, desde o de ovos ao de casas, e elas têm algo em comum: estão em terras altas, mas revelam a ação da água. Acham-se em todos os continentes e no norte da Califórnia formam grandes pirâmides.
  Pelo que conheço de Física e Geologia, há pedras que são formadas de fissuras de grandes rochas, onde é depositada água, que sobre diferenças de temperatura, desprendendo da rocha original. Sobre o assunto, só posso fazer grandes especulações.

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Os evolucionistas dizem que isso foi formado por geleiras. Louis Agassiz levantou essa hipótese e alguém o informou que formações semelhantes se achavam próximo ao mar na região do Equador. Ele não quis crer em tal hipótese, até que resolveu ir pessoalmente visitar tal lugar, no vale do Amazonas, e ali estavam—enormes massas de pedra. Conta-se que ao vê-los ele simplesmente exclamou: “geleiras”! No Equador, ao nível do mar?
  Não são indicadas fontes, por isso suspeito que é uma simplificação abusiva. Não encontro informação sobre o acidente, apesar de haver referências sobre estudos dos povos e animais no Amazonas pelo Agassiz.

  Lous Agassiz (nasceu em 1807 e morreu em 1873): http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Louis_Rodolphe_Agassiz ; http://en.wikipedia.org/wiki/Louis_Agassiz ; http://www.ucmp.berkeley.edu/history/agassiz.html. Também num fórum, em http://www.ambientebrasil.com.br/espaco_leitor/viewtopic.php?id=1109202 .
   Imagens sobre os tais pedregulhos: http://vinyl2.sentex.net/%7Etcc/LH/rockarch.html .
   Glossário de escalada em gelo: http://www.geocities.com/yosemite/1151/gloss-gelo.html .
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Morena – grande quantidade de pedras soltas que costuma se acumular nas vizinhanças de um glaciar. É o resultado da fragmentação das pedras por sucessivos ciclos de congelamento e descongelamento, e pelo próprio movimento do gelo. Em Inglês, se diz talus. Em Espanhol, pedrero.
  Também em http://pt.wikipedia.org/wiki/Morena_(geologia) .

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A explicação mais plausível é o dilúvio e sua grande agitação de águas sendo sopradas pelos ventos por ordem divina.
  Para explicar que há mão divina é preciso evidências de existência do divino. O que pretende mostrar é que houve dilúvio, não a existência de Deus ou deuses. Já agora isso prova que Gilgamesh e Enki existiram.

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Há cinco evidências por que os fósseis devem ter sido produzidos durante o Dilúvio. Não poderiam ser produzidos por outro meio. A primeira questão é sua imensa abundância: braqueópodes e crinóides formam grandes camadas de argila na China, Inglaterra, Illinois, Pennsylvannia, e assim por diante. Esses animais vivem nas mais profundas regiões oceânicas.
  Os braquiópodes eram animais marinhos com conchas e surgiram no Pré-Câmbrico e extinguiram-se no Jurássico. Não há nada de extraordinário de encontrar fósseis marinhos em terra seca; os fósseis de animais marinhos são muito mais abundantes que de animais terrestres, que são muito raros, e isso é desfavorável à hipótese do dilúvio divino da Bíblia.

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Há também camadas alternadas de fósseis com diferentes animais, nos diferentes continentes: animais marinhos alternando-se com animais terrenos; peixes e corais, e depois animais terrenos, e mais peixes e corais, e animais terrenos. Como se explica isso? Com a agitação de águas em grande medida pelo dilúvio universal.
  E Deus colocou os animais por ordem nas camadas dando evidências para a evolução. É milagre!

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Eu tenho um slide que mostra umas árvores petrificada que se estende por 13 camadas de carvão. Logicamente todo aquele carvão tinha que ser petrificado ao mesmo tempo em que isso se deu com as árvores, e não segundo a incrível teoria uniformista de Lyell, de que se teriam formado pântanos que fossilizaram, daí afundou para que a pressão das águas oceânicas exercessem sua força que conduziria a tais formações petrificadas, depois novamente ergueu-se acima do nível oceânico, para daí afundar de novo formando novo pântano, e subir de novo, e afundar, e subir, e afundar. . .
  O dilúvio divino é menos extraordinário? Uma montanha de árvores caiu de repente sobre o corpo dos animais e os fósseis sugiram em 40 dias de dilúvio? Já fiz referência sobre a formação de fósseis, e esse é um fenómeno muito raro. A camadas rochosas são formadas por rochas muito diferentes, que são muito difíceis de explicar com um dilúvio.
   http://dialogue.adventist.org/articles/06_1_coffin_p.htm
   http://br.geocities.com/geologo98/espiral.html
   http://curlygirl.no.sapo.pt/evolucao.htm
   http://www.dinoasis.org/portugues/_instituto_discovery/geologiaII.htm

  Há mais respostas noutros fóruns:
http://www.melodia.com.br/forum/viewtopic.php?p=1803&sid=4fb757fb8694ea6ecc292ceb44c24052
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O dilúvio é mencionado, no judaismo, budismo e hinduismo assim sendo é muito pouco provável que se trate de um mito puro e simples.

O dilúvio foi parcial e isto já foi comprovado pelos cientistas com a existência no canal de entrada do mar Mediterrâneo de pedras enormes de sal. O que hoje são os mares, Cáspio, adriático, mediterrâneo e etc. são oriundos de em algum tempo o oceano Atlântico ter invadido estes espaços geográficos. Deste desastre sem precedentes é que foram surgindo os mitos de um homem que teria se salvado em um barco relatado pelas religiões mais antigas do mundo.

O dilúvio foi parcial e não total.

Quanto a existência de peixes e animais em locais onde antes não existiam e que não poderiam estar lá, os cientistas explicam dizendo que o planeta Terra era totalmente coberto de água em tempos remotos.
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Vendo o tanto de animais diferentes que existem hoje, me pergunto: Como couberam todos na Arca?

É simplesmente impossível, como por no mesmo lugar um pinguim e um camelo? Ou um morre de frio, ou outro morre de calor.

E os grandes mamíferos? Como ter lugar para este povo todo que consome toneladas de comida por dia? E pior, toda a comida do mundo acabaria, já que as árvores morreriam afogadas tb, então onde este pelotão de bichos achou comida depois de deixar a Arca?
   
  As respostas dos criacionistas são extraordinárias:
http://www.amigosgospel.mebserver.com.br/novo/viewtopic.php?p=21663&sid=7aad7e84ef8a04ef2c484b9a79cf09ec
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Da minha parte,eu não vou ler todo esse artigo e perder o meu tempo.Eu só vou dizer que quem disser que dilúvio é mito está dizendo que a Palavra de Deus é mentirosa,está dizendo que Deus é mentira e está pecando grandemente.Não tenho dúvida nenhuma da Bíblia e nem do que escrevi agora.
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Acredito que foi verdade, se tá palavra, temos que crer.
  Todas as outras religiões dizem o mesmo dos seus livros sagrados.

http://www.melodia.com.br/forum/viewtopic.php?p=1803&sid=4fb757fb8694ea6ecc292ceb44c24052
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Ora, se nós temos ar condicionado no verão, e fornalhas para o inverno, não acha possível que Deus providenciou um frio para os pinguims e calor para o camelo? Deus podia fazer tudo isso, não acha? Um poderia estar em uma região da arca com temperaturas frias, e o outro em outra região com temperaturas quentes.
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Note que a oliveira não morreu no dilúvio. Ora se a oliveira não morreu, então muitas outras arvores podem muito bem ter resistido o dilúvio.
  Na nossa horta nós temos um trabalho horrível para conservar a horta limpa, pois em apenas sete dias o mato cresce de uma maneira incrível. Tanto eu como o meu marido não damos conta de tanto mato que cresce na horta.

  Se na horta o mato cresce tão rápido, não acha que o mato cresceu também tão rápido com toda aquela terra bem regada depois do dilúvio?
  Os romanos salgavam a terra de certos inimigos, como os de Cartago, para tornar-se infértil… imagina agora um oceano a cobrir a Terra toda.

  É para eles que vais dar uma resposta?
« Última modificação: 10 de Dezembro de 2006, 12:47:35 por pedroac »
Pedro Amaral Couto
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Novas evidências (será?) do diluvio biblico
« Resposta #4 Online: 09 de Dezembro de 2006, 19:22:12 »
Ainda não li. Já adianto trecho relacionado de uma tradução de um texto do Talk Origins que fiz:

Citação de: Douglas Theobald

Previsão 1.5: A ordem cronológica dos intermediários

Intermediários fossilizados devem aparecer em ordem cronológica geral com base na árvore padrão. Qualquer árvore filogenética prevê uma ordem cronológica relativa da evolução de hipotéticos ancestrais comuns e os intermediários entre esses ancestrais. Por exemplo, no nosso exemplo atual, o ancestral comum entre mamíferos e répteis (B) e intermediários devem ser mais antigos que os ancestrais comuns entre répteis e aves (A) e seus intermediários.
Note, entretanto, que há uma certa “folga” dentro das restrições temporais demandadas por qualquer filogenia, por duas razões primárias: (1) a confiança estatística (ou inversamente, o erro) associado com a filogenia e seus específicos ramos internos, e (2) a resolução inerente do registro fóssil (que no final depende das variações no processo de fossilização). Como mencionado anteriormente, a maioria das árvores filogenéticas têm alguns ramos de alta confiança, porque são bem sustentados pelos dados, e outros ramos nos quais se tem menor confiança, devido a menor significância estatística e serem pobremente sustentados pelos dados. Veja também as ressalvas associadas com a análise filogenética.

Quando avaliar a ordem geológica do registro de fósseis, lembre-se que uma vez que uma espécie transicional aparece, não há razão pela qual ela deva se extingüir e ser substituida. Por exemplo, alguns organismos sofreram poucas mudanças em periódos como 100 a 200 milhões de anos em raros casos. Alguns exemplos familiares são os “fósseis vivos”, como os celacantídeos, que persistiram por aproximadamente 80 milhões de anos; os morcegos, que não mudaram muito nos últimos 50 milhões de anos; e mesmo o moderno esquilo das árvores, que não mudou em 35 milhões de anos. Na verdade, estudos paleontológicos indicam que a longevidade de 21 famílias de vertebrados é de aproximadamente 70 milhões de anos (Carroll 1997, p. 167).

Além disso, o registro fóssil é demonstravelmente incompleto; espécies aparecem no registro fóssil, então desaparecem, e reaparecem depois. Uma instância excepcional são os celacantídeos, que apareceram na última vez no registro fóssil há 80 milhões de anos, ainda que estejam vivos hoje. Durante o Cretáceo (um período crucial na evolução das aves), há uma lacuna de 50 milhões de anos no registro fóssil diplodocoideano, maior que a lacuna de 40 milhões de anos do registro paquicefalossauriano, maior que uma lacuna de 20 milhões de anos dos troodontideos, e que uma lacuna de cerca de 15 milhões de anos no registro fóssil ovirraptossauriano (ambas as duas últimas ordens de dinossaurso são terópodes celurossaurianos manirraptores, que são importantíssimos na evolução das aves). Durante o Jurássico, há uma lacuna de 40 milhões de anos no registro fóssil de heterodontosauridae (Sereno 1999). A maioria dos organismos não se fossilizam, e não há razão para que um representante de algumas espécies deva ser encontrado no registro fóssil. Como todo estudante de graduação na pesquisa científica sabe (ou eventualmente aprende, talvez da forma difícil), argumentos baseados em evidência negativa são argumentos científicos bem fracos, especialmente na ausência dos controles positivos apropriados. Assim, com base nos restos fósseis das espécies modernas e as lacunas conhecidas nos registros paleontológicos atuais de espécies extintas, a observação de espécies transicionais “fora de ordem” por 40 milhões de anos deve ser razoavelmetne comum. O grau de “folga” no registro fóssil é na verdade bem pequeno, considerando que o registro fóssil da vida vai de 2 à 3,8 milhões de anos e o dos organismos multicelulares compreende um total de ~660 milhões de anos. Uma incerteza de 40 milhões de anos é equivalente a 1% ou 6% de erro relativo, respectivamente — bem pequeno no geral.

Confirmação:

Os intermediários entre répteis e aves mencionados acima datam do Jurássico superior e Cretáceo inferior (cerca de 150 milhões de anos atrás), enquanto os peliocossauros e terapsídeos (intermediários entre répteis e mamíferos) são mais antigos e datam do Carbonífero e do Permiano (cerca de 250 à 350 milhões de anos atrás, veja a escala de tempo geológico). Isso á precisamente o que deveria ser observado se o registro fóssil concorda com a árvore filogenética padrão.

O método mais científicamente rigoroso de confirmar essa previsão é demonstrar uma correlação positiva entre a filogenia e a estratigrafia, isso é, uma correlação positiva entre táxons mais antigos numa árvore filogenética e a ordem geológica na qual esses táxons aparecem primeiro e por último (seja para intermediários vivos ou extintos). Por exemplo, dentro do erro inerente ao registro fóssil, os procariotos devem aparecer primeiro, seguidos de animais multicelulares simples como esponjas e estrelas-do-mar, então lampréias, peixes, anfíbios, répteis, mamíferos, etc., como mostrado na Figura 1. Contrariamente à opiniões errôneas (e sem embasamento) de alguns anti-evolucionistas, (ex. Wise 1994, p. 225-226), estudos dos últimos dez anos se focando nessa questão confirmaram que há de fato uma correlação positiva entre a filogenia e estratigrafia, com significância estatística (Benton 1998; Benton and Hitchin 1996; Benton and Hitchin 1997; Benton et al. 1999; Benton et al. 2000; Benton and Storrs 1994; Clyde and Fisher 1997; Hitchin and Benton 1997; Huelsenbeck 1994; Norell and Novacek 1992a; Norell and Novacek 1992b; Wills 1999). Usando três diferentes medidas de correlação entre filogenia e estratigrafia [o RCI, GER e SCI (Ghosts 2.4 software, Wills 1999)], uma alta correlação positiva foi encontrada entre a árvore filogenética padrão mostrada na Figura 1 e a área estratográfica dos mesmos táxons, com significância estatística muito alta (P < 0,0001) (esse trabalho, os arquivos de dados inseridos em Ghosts, estão disponíveis à solicitões).

Outro exemplo específico, uma antiga análise publicada na Science por Mark Norell e Michael Novacek ( Norell and Novacek 1992b) examinou 24 diferentes táxons de vertebrados (teleósteos, amniotos, répteis, sinapsídeos, diapsídeos, lepidossauros, esquamados, duas ordens de dinossauros, duas ordens de hadrossauros, paquicefalossauros, mamíferos avançados, primatas, roedores, ungulados, artiodáctilos, ruminantes, elefantiformes, brontotérios, tapiróides, chalicotérios, chalicoteríneos e eqüídeos). Para cada táxon, a posição filogenética dos fósseis conhecidos era comparda com a posição estratigráfica dos mesmos fósseis. Uma correlação positiva foi encontrada para todos 24 táxons, 18 dos quais foram estatísticamente significantes. Note que a correlação teoricamente poderia ter sido negativa. Uma correlação negativa estatísticamente significante indicaria que, em geral, organismos enraizados profundamente na filogenia são encontrados em estratos mais recentes — uma forte inconsistência macroevolutiva. Entretanto, não foram observadas correlações negativas.

Como um terceiro exemplo, Michael Benton e Rebecca Hitchin publicaram uma mais recente, bem expandida, e detalhada análise estratigráfica de 384 cladogramas publicados de vários organismos multicelulares ( Benton and Hitchin 1997). Usando as três medidas de congruência entre o registro fóssil e a filogenia mencionadas acima (o RCI, GER e SCI), esses pesquisadores observaram valores oblíquos tão longe da distribuição normal [significando aqui, aleatória] que eles fornecem evidência para forte congruência dos dois conjuntos de dados [fósseis e cladogramas].” Além disso, a análise de Benton e Hitchin foi extremamente conservadora, já que não fizeram qualquer esforço para excluir cladogramas com baixa resolução ou excluir cladogramas com números muito pequenos de táxons. Incluir esses dois tipos de cladogramas acrescenta interferência de elementos aleatórios à análise e diminui a aparente concordância entre a estratigrafia e os cladogramas. Mesmo assim, os resultados foram de modo geral extremamente significantes estatisticamente. (P < 0,0005). Como os autores comentaram em seu trabalho:

“… a métrica de RCI e SCI mostrou impressionante obliqüidade à esquerda; a maioria dos cladogramas testados mostraram boa congruência entre as informações cladística e estratigráfica. Cladistas e estratígrafos podem respirar aliviados: o método cladista parece, como um todo, estar encontrando filogenias que podem ser próximas da verdadeira filogenia da vida, e a seqüência dos fósseis nas rochas não é enganosa. … seria difícil explicar porque evidência independente da ocorrência estratigráfica dos fósseis e os padrões dos cladogramas devem ter tais impressionantes níveis de congruência se o registro fóssil e o metodo cladístico fossem desesperançosamente enganosos.” ( Benton and Hitchin 1997, p. 889)

Adicionalmente, se a correlação entre a filogenia e a estratigrafia se deve a descendência comum, devemos esperar que a correlação aumente ao longo de maiores intervalos de tempo geológico (já que o erro relativo associado ao registro fóssil diminui). Isso é de fato observado (Benton et al. 1999). Também esperaríamos que a correlação melhorasse, não piorasse, conforme mais fósseis são descobertos, e isso também foi observado (Benton and Storrs 1994).

Potencial Refutação:

Seria exremamente inconsistente se a ordem cronológica fosse revertida no exemplo dos intermediários entre répteis e aves e entre répteis e mamíferos. De forma mais geral, a mais forte refutação dessa previsão seria encontrar uma correlação negativa entre a estratigrafia e a árvore filogenética que descreve o parentesco genealógico entre todos organismos vivos. Até mesmo descobrir que não há uma correlação geral, seja positiva ou negativa, entre a estratigrafia e a árvore filogenética consensual dos maiores táxons seria muito problemático para a teoria da descendência comum. Adicionalmente, a correlação observada poderia diminuir ao longo de intervalos de tempo maior ou na medida em que obtivéssemos mais dados paleontológicos — mas nenhum dos dois é o caso (Benton et al. 1999; Benton and Storrs 1994).

Com base na alta confiança em certos ramos das árvores filogenéticas, algumas restrições temporais são extremamente rígidas. Por exemplo, nós nunca devemos encontrar fósseis de mamíferos ou aves nos depósitos devonianos ou antes deles, antes que os répteis tivessem divergido da linhagem tetrápode anfíbia. Isso exclui os depósitos do pré-Cambriano, Cambriano, Ordoviciano, e do Siluriano, somando 92% da história geológica da Terra e 65% da história biológica dos organismos multicelulares. Mesmo um incontroverso achado de qualquer mamífero, ave ou flor pré-Devoniana iria despedaçar a teoria da descendência comum (Kemp 1982; Carroll 1988; Stanley 1993; Chaterjee 1997).



Texto original e inglês, completo, com links funcionais: 29+ Evidences for Macroevolution - Part 1: The Unique Universal Phylogenetic Tree
 Tradução publicada provisoriamente, com links internos não funcionais.


Offline Douglas

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Re: Novas evidências (será?) do diluvio biblico
« Resposta #5 Online: 09 de Dezembro de 2006, 19:47:31 »
    É para eles que vais dar uma resposta?

Isso. Um adventista em especifico. Não sei se alguém já encontrou com ele por ai: Azenilto Brito.

Vou ler tudo o que postaram com calma agora.

Mas desde já agradeço ao apoio! Muito Obrigado!

Abraços,

Douglas
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Offline Douglas

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Re: Novas evidências (será?) do diluvio biblico
« Resposta #7 Online: 10 de Dezembro de 2006, 23:00:53 »
Aqui eu me localizo mais fácil...hehe.

E mais pessoas ligadas a estudos em religião participam.

Mas o que decidirem estará bom para mim.
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