Vocês perdôem, mas… considerar as uniões civis como casamento não é FORTALECER a idéia de casamento e família?
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Sei lá. Parece-me que, quanto mais gente for considerada casada, mais famílias há… tipo, SOMA os números. E todas tendo os mesmos direitos, reforça-se a família como célula primordial da sociedade etc etc tradição e propriedade e todas as coisas de que os conservadores costumam gostar. Então não entendo mais nada neste mundo.
Deixa ver se consigo me fazer entender.
A igreja tem todos os direitos de exigir
de seus fiéis que para que uma união seja aceita, perante ela, que o casal formalize o casamento civil e o casamento religioso... perfeito... ninguem quer acabar com isto. Que vivam,
voluntariamente, neste regime todos aqueles que professam a fé católica cristã.
O que é errado é a ICAR querer instituir estas regras para
toda a sociedade... mesmo para aqueles não cristãos.
Oras... o reconhecimento da união estável, por parte do
ESTADO, é uma forma que o estado encontrou de justamente proteger a integridade da família, ocidentalmente reconhecida, com provedores e dependentes e com a adoção de
direitos e deveres que, de outra forma, sem este reconhecimento, ficaria relegado a constituição de uma "semi-família". O reconhecimento disto, pelo
ESTADO, impõe responsabilidades aos cônjuges/pais/filhos e formaliza o acesso ao direito sucessório. Tambem serve para proteger a mulher e os frutos desta união (filhos) em caso de separação (mesmo que informal) e atribui obrigações, de carater legal/jurídico ao provedor.
Ser contra a formalização e reconhecimento da união estável é usar a técnica do avestruz e enfiar a cabeça na terra para fingir que nada esta acontecendo... é algo tão tacanho, tão retrogrado, que só mesmo poderia partir da ICAR... pra variar.
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