Autor Tópico: O universo em movimento, no Google  (Lida 554 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

ukrainian

  • Visitante
O universo em movimento, no Google
« Online: 06 de Janeiro de 2007, 15:50:53 »
O universo em movimento, no Google

Consórcio do site de buscas e 19 instituições captará imagens com telescópio a ser instalado no Chile em 2013

Tom Paulson, do Seattle Post-Intelligencer

O Google será parceiro das Universidades de Washington, do Arizona e de outras 17 instituições para criar o maior banco de dados do mundo - uma imagem móvel do universo.

“Será o maior filme de todos os tempos”, afirma o astrônomo Craig Hogan, da Universidade de Washington, um dos principais cientistas envolvidos na iniciativa. “Ele transformará a maneira como fazemos ciência.” O projeto se chama Large Synoptic Survey Telescope, ou LSST, e ainda é, em grande medida, apenas um brilho nos olhos da comunidade astronômica. Planejado para entrar em operação em 2013 no topo de uma montanha chilena, o telescópio captará imagens digitais em movimento - em vez dos instantâneos estáticos convencionais - de todo o espaço visível. “Isso proporcionará uma visão incrivelmente rica do universo”, diz Hogan.

YOUTUBE DA ASTRONOMIA

Quando estiver completo, o LSST fornecerá as filmagens gratuitamente para quem quiser observar e estudar. “Será o YouTube da astronomia”, comemora Hogan. O anúncio oficial do Google foi programado para preceder uma conferência em Seattle normalmente apelidada de o “Super Bowl da Astronomia”, o encontro nacional da Sociedade Astronômica Americana. Cerca de 2.500 observadores profissionais de astros se reunirão no Washington State Convention e no Trade Center por quatro dias a partir de amanhã para discutir coisa exóticas como supernovas, quasares, astrobiologia, os mistérios da matéria escura e das ondas gravitacionais. Os proponentes do LSST estarão ali também, atrás de novos parceiros e de mais dinheiro para tocar adiante o telescópio.

“O LSST é certamente emblemático de uma nova tendência em astronomia”, diz o astrônomo Stephen Maran, porta-voz da Sociedade Astronômica Americana. Embora seja apenas um de muitos telescópios propostos para se buscar novos insights da natureza do universo, ele representa uma abordagem inovadora para coletar e distribuir dados básicos.

Operado como um consórcio de pesquisa público-privado sediado em Tucson, o projeto LSST foi lançado em 2003 pela Universidade de Washington, a Universidade do Arizona, o Observatório Nacional de Astronomia Óptica e uma fundação privada, o Research Group. Muitas outras instituições como Harvard, Princeton e o Laboratório Nacional Brookhaven se integraram ao projeto depois.

TSUNAMI DE DADOS

“A quantidade de dados envolvida vai ser simplesmente enorme”, diz Suzanne Jacoby, coordenadora do projeto pela LSST em Tucson. “É aí que entra a expertise do Google.” Mais de 30 mil gigabytes de imagens serão gerados a cada noite, explica Suzanne. Essa enxurrada diária de dados terá de ser constantemente analisada à medida que se acumula e então gerenciada com eficiência para que seja assegurado o acesso público permanente.

“A missão do Google é pegar a informação e torná-la universalmente acessível e útil”, diz William Coughran, vice-presidente de Engenharia do Google, num release anunciando a parceria da empresa com o LSST.

Além de acumular uma quantidade sem precedentes de imagens - e em movimento -, o novo telescópio poderá ajudar a responder questões científicas importantes como, por exemplo, a probabilidade de a Terra ser atingida por um asteróide.

http://txt.estado.com.br/editorias/2007/01/06/ger-1.93.7.20070106.4.1.xml

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!