Autor Tópico: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!  (Lida 6195 vezes)

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Offline Copelli

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Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Online: 16 de Janeiro de 2007, 16:07:44 »
Desde sempre eu ouço de todos da minha família sobre uma EQM que minha tia Elizabete teve aos 16 anos mais ou menos, eu nem sabia o que era EQM, mas já conhecia a historia dela, na minha família mesmo acho que poucos sabem que essa experiência é chamada no meio cientifico de EQM. Hoje ela tem uns 45 anos. O diferencial dessa historia é que todos contam que ela conseguiu provar para os médicos que ela realmente via tudo o que eles faziam com ela enquanto ela estava clinicamente morta.

Vou tentar contar a historia resumidamente.

Minha tia nasceu com um problema no coração, que ela só descobriu aos 15 anos mais ou menos, ela começou a sofrer muito, não tinha animo e forcas nem pra sair da cama. Então ao procurar um médico ele disse que ela deveria operar. Durante a cirurgia ocorreu uma complicação e minha tia ficou clinicamente morta por quase 8 minutos, o que já poderia ter deixado alguma seqüela, mas ela não ficou com nenhuma.

A experiência dela é muito rica em detalhes, eu vou tentar transcrever mais ou menos esse relato.

Ela conta que começou a sentir um peso no peito e esse peso foi aumentando, ate ficar quase insuportável, ela não enxergava nada ainda, mais quando ela pensou que não suportaria mais aquele peso, ele subitamente desapareceu e ela foi envolvida por uma luz muito forte, e um silencio que ela diz jamais ter experimentado em vida. Ela se sentiu leve e com muita paz, que diz não poder explicar com palavras.

Quando a luz ficou mais fraca, ela pode ver do teto um grupo de pessoas numa sala de hospital, todos correndo de um lado para o outro, e então ela se deu conta de que era ela quem estava deitada na cama. Ela diz que começou a dizer lá de cima para deixarem ela em paz, pois eles iriam acabar matando ela daquele jeito.
Nesse momento eles estavam fazendo uma massagem cardíaca nela.
Ela diz que onde ela estava não havia tempo, nem barulho, apenas paz e liberdade, e que ela conseguia enxergar em todas as direções ao mesmo tempo.

Ate aqui seria um relato normal de EQM, mas quando os médicos estavam tentando ressuscitá-la ela diz que entrou um homem gordo na sala e que ele começou a fazer a massagem cardíaca nela enquanto o seu medico segurava aquele aparelho que da choque (Desfibrilador se eu não me engano), e esse medico gordo que fazia a massagem nela praticamente subiu em cima dela, na cama. Então ela diz ter ouvido uma voz, mas não com palavras era como se essa voz viesse de todos os lados, como se a envolvesse e ao mesmo tempo saísse dela mesma. E essa voz disse que ela deveria voltar, ela respondia que não queria voltar, pois estava muito bem. Mas quando ela se deu conta ela dizia isso já indo em direção ao seu corpo. A mais ou menos meio metro de seu corpo ela diz ter apagado de novo.

Quando acordou no dia seguinte, e a enfermeira perguntou como ela estava se sentindo, ela disse que sentia muita dor no peito e que deveria ser por causa do gordo que sentou em cima dela. A enfermeira deu uma risadinha e disse que ela deveria ter sonhado, e que a dor era natural, mas que ela descansasse.

Quando o medico veio vê-la, e fez a mesma pergunta ela respondeu a mesma coisa, e o medico ficou serio e perguntou que gordo era aquele. Ela disse que estava vendo todos eles lá de cima enquanto eles ficavam socando ela no peito.
O medico não acreditou e disse pra ela que ela não podia ver, pois ela estava dormindo profundamente naquele momento. Ela disse que tinha visto o medico gordo em cima dela, e que ela sabia que tinha morrido.

O medico então disse pra ela que era verdade que ele havia chamado um medico pra auxiliá-lo, mas que esse medico não era de sua equipe e que ela não podia ter visto ele, pois ele só veio na hora em ela estava morta.

Mas minha tia disse que sabia quem era e que podia reconhecê-lo, então o medico trouxe mais tarde ate o quarto três médicos gordos e contou para os medico a historia na frente de minha tia. Então ele pergunto pra minha tia quem estava em cima dela, e ela apontou o medico certo.

O medico disse ao meu avo que não sabia o que tinha acontecido, mas que se meu avo acreditasse em milagres, então tinha acontecido um com sua filha, pois mesmo ficando quase 8 minutos morta ela acordou super bem, e sem qualquer sequela. O medico também contou a historia para meu avo e disse para meu avo não perguntar o que tinha acontecido porque ele também não sabia.

Eu nunca acreditei em vida após a morte, mais sempre me vem esses relatos à mente. Eu sei que eles não estão mentindo, minha tia era nova e minha família não era crista como hoje em dia, meu avo mesmo na época não acreditava muito.

Eu às vezes fico tentando achar uma explicação. Será que alguém morto se estiver com o olho ligeiramente aberto por exemplo, o cérebro ainda registraria alguma imagem, ou será que o cérebro possa guardar algumas informações como sons mesmo estando clinicamente parado?

Eu ainda acho mais fácil acreditar em hipóteses assim do que acreditar em vida pos morte, o que vocês acham? Existiria alguma explicação cientifica para isso?

Offline Fred

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #1 Online: 16 de Janeiro de 2007, 19:52:55 »
Copelli, na minha modesta opinião, não vi aqui nada diferente da maioria dos relatos de EQM.
Ele é apenas mais bem humorado por causa do gordo, mas a descrição é bem padrão. Túnel de luz, sensação de paz, ver tudo por cima, etc...só faltou a vovó falecida para segurar na mão dela e dizer que ainda não era sua hora...
Não sou médico nem nada, mas este tipo de relato não me causa grandes surpresas ou suscita dúvidas com relação a vida após a morte.
A pessoa sedada não está completamente inconsciente. Ele ouve e sente, ainda que precariamente ou de maneira confusa. Depois que volta ao seu estado normal, ficam lembranças tênues e sem nexo do que ocorreu. Nada de mais.
Eu confesso que ficaria com a pulga atrás da orelha se alguém conseguisse relatar coisas que não pudessem ser observadas por qualquer um no local. Por exemplo, se a tua tia soubesse que esse médico gordo tinha uma ponte de safena sem ninguém mais saber disso na sala de cirurgia. Apesar disto não provar nada, seria ao menos, algo um pouco mais consistente para levantar polêmica.
No mais, fico feliz por tua tia ter saído bem desta.
Abraço.
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Offline FxF

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #2 Online: 16 de Janeiro de 2007, 20:13:38 »
Citar
Durante a cirurgia ocorreu uma complicação e minha tia ficou clinicamente morta por quase 8 minutos, o que já poderia ter deixado alguma seqüela, mas ela não ficou com nenhuma.
A média para o limite até onde as seqüelas vão é de 3 minutos. Mas não é uma lei absoluta. Na minha aula tem uma colega que diz ter ficado 6 ou 7 minutos. =p

EQM é resultando a Ketamina (ou não lembro exatamente o nome) o qual é liberada na falta de ar.
Citar
Ela conta que começou a sentir um peso no peito e esse peso foi aumentando
Falta de ar
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ele subitamente desapareceu e ela foi envolvida por uma luz muito forte
A Ketamina dá as mesmas sensações a pessoas conscientes
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e um silencio que ela diz jamais ter experimentado em vida. Ela se sentiu leve e com muita paz, que diz não poder explicar com palavras
Perda dos sentidos devido a falta de ar
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ela pode ver do teto um grupo de pessoas numa sala de hospital, todos correndo de um lado para o outro, e então ela se deu conta de que era ela quem estava deitada na cama.
A Ketamina dá as mesmas sensações a pessoas conscientes

A história do que se descobre nesse estado não é novidade. Dizem que mesmo que se aceite que a pessoa realmente saiba é devido a informação que o cérebro continua recebendo mesmo nesse estado.

rizk

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #3 Online: 16 de Janeiro de 2007, 22:11:06 »
Justamente... e ainda devo dizer outra coisa. Vovó ficou em coma por uns 3 meses, e quando ela saí contou várias alucinações que tinha tido para a gente da família. Eis que todo mundo conversa a respeito da luz, das odaliscas, não-sei-quê, perguntando "mas vó, a senhora via a luz mas via gente da família que morreu?" e tal, e hoje ela conta a história com todas as adições que nós sugerimos com o passar dos anos.
Ficou uma "história coletiva" e ela conta como se tivesse acontecido REALMENTE. Agora ela diz que viu o pai dela, que não eram odaliscas mas o baile de carnaval do clube que ela ia com a minha tia que morreu, etc.

Daí, não acrediiiito assim em nada que não tenha sido presenciado em primeira mão.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #4 Online: 17 de Janeiro de 2007, 03:35:54 »
Ela poderia sim estar recebendo informações pelos olhos e ouvidos reais em vez de olhos e ouvidos "virtuais" cujo funcionamento é impossível pelo que se sabe de ótica e acústica, para as quais apenas olhos reais podem captar uma imagem do ambiente através de uma entrada que projeta uma imagem na retina, e apenas ovidos reais podem captar vibrassões sonoras pelo tímpano, transmitindo aos ossos, e ao cérebro.

Só há um outro modo de podermos "ver" imagens sem ser pelos olhos, como se houvesse uma câmera ou olho real em outro lugar além de nossos olhos: nos sonhos ou alucinações, em que o cérebro simplesmente cria informações visuais de acordo com padrões conhecidos das informações obtidas através dos olhos reais. Essas imagens criadas pelo cérebro sem serem proveniente de olhos mágicos flutuantes podem no entanto terem informação do ambiente real a partir de breves golpes de vista em alguns quando as pálpebras fiquem momentaneamente suficientemente aberta, mais sons, além de outros tipos de sensações físicas possíveis. (acho que várias pessoas já experimentaram sonhar ao som da tv, algumas vezes adormecendo durante um filme, e "continuaram" ele no sonho, talvez até entrando na história, ou aproveitando sons do filme num sonho que originalmente não tinha muito a ver)

Se a mulher via de cima, seria mais difícil reconhecer o médico que teria ficado sobre ela, do que se tivesse visto com os olhos reais, que dariam uma visão do rosto, em vez da nuca, costas, e do topo da cabeça; e talvez nem desse para ver que é gordo, a menos que fosse bem gordo, o que também seria visível do ângulo "de verdade" além de talvez sentido por pressão.

Enfim, acho que é a mistura de sonho mais informações do contexto geral, e até mesmo de alguns momentos específicos, mais as sensações dissociativas de EQM, já reproduzidas com drogas, tendo todas as similaridades gerais.

http://brazil.skepdic.com/quasemorte.html

Tarcísio

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #5 Online: 17 de Janeiro de 2007, 09:08:33 »
Hou Hou! Gostei muito do relato.

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Durante a cirurgia ocorreu uma complicação e minha tia ficou clinicamente morta por quase 8 minutos, o que já poderia ter deixado alguma seqüela, mas ela não ficou com nenhuma.
A média para o limite até onde as seqüelas vão é de 3 minutos. Mas não é uma lei absoluta. Na minha aula tem uma colega que diz ter ficado 6 ou 7 minutos. =p

EQM é resultando a Ketamina (ou não lembro exatamente o nome) o qual é liberada na falta de ar.

[modovelhinha]Hein?![/modovelhinha]

A ketamina pode ser produzida de que outras formas? Onde está a fonte disso?

Offline Copelli

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #6 Online: 17 de Janeiro de 2007, 14:51:22 »
Copelli, na minha modesta opinião, não vi aqui nada diferente da maioria dos relatos de EQM.
Ele é apenas mais bem humorado por causa do gordo, mas a descrição é bem padrão. Túnel de luz, sensação de paz, ver tudo por cima, etc…só faltou a vovó falecida para segurar na mão dela e dizer que ainda não era sua hora…
Não sou médico nem nada, mas este tipo de relato não me causa grandes surpresas ou suscita dúvidas com relação a vida após a morte.
Sim, para mim também não suscita dúvidas com relação a vida após a morte, como eu falei nunca realmente acreditei nisso, mas o as vezes me intriga é saber como ela recebeu a informação do gordo, por isso perguntei sobre mesmo estando morta se ela poderia guardar alguma imagem ou som.

A história do que se descobre nesse estado não é novidade. Dizem que mesmo que se aceite que a pessoa realmente saiba é devido a informação que o cérebro continua recebendo mesmo nesse estado.
Essa era minha duvida, se o cérebro continua recebendo informações nesse estado

Justamente… e ainda devo dizer outra coisa. Vovó ficou em coma por uns 3 meses, e quando ela saí contou várias alucinações que tinha tido para a gente da família. Eis que todo mundo conversa a respeito da luz, das odaliscas, não-sei-quê, perguntando "mas vó, a senhora via a luz mas via gente da família que morreu?" e tal, e hoje ela conta a história com todas as adições que nós sugerimos com o passar dos anos.
Ficou uma "história coletiva" e ela conta como se tivesse acontecido REALMENTE. Agora ela diz que viu o pai dela, que não eram odaliscas mas o baile de carnaval do clube que ela ia com a minha tia que morreu, etc.
Daí, não acrediiiito assim em nada que não tenha sido presenciado em primeira mão.
Quando minha tia ficou sabendo que eu era ateu ela veio me contar pela milésima vez a historia dela, e me perguntou se eu achava que ela estava mentindo. Eu disse que não, que eu acredito que ela viveu tudo isso mesmo, ou melhor que o cérebro dela viveu tudo isso. Mas que eu não acredito em nada que não seja presenciado em primeira mão como você disse. :)

Ela poderia sim estar recebendo informações pelos olhos e ouvidos reais em vez de olhos e ouvidos "virtuais" cujo funcionamento é impossível pelo que se sabe de ótica e acústica, para as quais apenas olhos reais podem captar uma imagem do ambiente através de uma entrada que projeta uma imagem na retina, e apenas ovidos reais podem captar vibrassões sonoras pelo tímpano, transmitindo aos ossos, e ao cérebro.

Só há um outro modo de podermos "ver" imagens sem ser pelos olhos, como se houvesse uma câmera ou olho real em outro lugar além de nossos olhos: nos sonhos ou alucinações, em que o cérebro simplesmente cria informações visuais de acordo com padrões conhecidos das informações obtidas através dos olhos reais. Essas imagens criadas pelo cérebro sem serem proveniente de olhos mágicos flutuantes podem no entanto terem informação do ambiente real a partir de breves golpes de vista em alguns quando as pálpebras fiquem momentaneamente suficientemente aberta, mais sons, além de outros tipos de sensações físicas possíveis. (acho que várias pessoas já experimentaram sonhar ao som da tv, algumas vezes adormecendo durante um filme, e "continuaram" ele no sonho, talvez até entrando na história, ou aproveitando sons do filme num sonho que originalmente não tinha muito a ver)

Se a mulher via de cima, seria mais difícil reconhecer o médico que teria ficado sobre ela, do que se tivesse visto com os olhos reais, que dariam uma visão do rosto, em vez da nuca, costas, e do topo da cabeça; e talvez nem desse para ver que é gordo, a menos que fosse bem gordo, o que também seria visível do ângulo "de verdade" além de talvez sentido por pressão.

Enfim, acho que é a mistura de sonho mais informações do contexto geral, e até mesmo de alguns momentos específicos, mais as sensações dissociativas de EQM, já reproduzidas com drogas, tendo todas as similaridades gerais.

http://brazil.skepdic.com/quasemorte.html
Era isso que eu me questionava se mesmo clinicamente morta ela poderia ter esses lapsos de visão ou sons e gravar no cérebro, para depois juntar com os efeitos da ketamina e gerar essa experiência vivida por ela.
Quando ela ficou sabendo que eu era ateu e veio me contar essa historia de novo há uns anos, foi exatamente isso que eu disse, essa parte que você disse que se ela via de cima, seria muito mais difícil ela ter reconhecido o medico gordo, o que prova que ela estava vendo com os olhos reais que estavam de frente para o medico. E foi nessa hora que ela me contou essa parte
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Ela diz que onde ela estava não havia tempo, nem barulho, apenas paz e liberdade, e que ela conseguia enxergar em todas as direções ao mesmo tempo.
Foi ai que eu desconfiei que talves ela não esteja mentindo, mas que pode ocorrer o que a mimi disse acima :?

Hou Hou! Gostei muito do relato.

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Durante a cirurgia ocorreu uma complicação e minha tia ficou clinicamente morta por quase 8 minutos, o que já poderia ter deixado alguma seqüela, mas ela não ficou com nenhuma.
A média para o limite até onde as seqüelas vão é de 3 minutos. Mas não é uma lei absoluta. Na minha aula tem uma colega que diz ter ficado 6 ou 7 minutos. =p

EQM é resultando a Ketamina (ou não lembro exatamente o nome) o qual é liberada na falta de ar.

[modovelhinha]Hein?![/modovelhinha]

A ketamina pode ser produzida de que outras formas? Onde está a fonte disso?
Há também quero experimentar essas sensações, onde compro o causador da Ketamina? :hihi:
« Última modificação: 17 de Janeiro de 2007, 14:59:55 por Copelli »


Offline Stéfano

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #8 Online: 18 de Janeiro de 2007, 00:02:48 »
A história do que se descobre nesse estado não é novidade. Dizem que mesmo que se aceite que a pessoa realmente saiba é devido a informação que o cérebro continua recebendo mesmo nesse estado.
Essa era minha duvida, se o cérebro continua recebendo informações nesse estado
Continua, o cérebro ainda está em atividade, assim como os olhos e os ouvidos.
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Offline Mental

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #9 Online: 18 de Janeiro de 2007, 07:44:06 »
Eu tembém tive o que chamam de projeção astral.  :anjo:

Aconteceu a cerca de 10 anos atras.
Era madrugada e me coloquei sentado na cama para ir trabalhar. Achei estranho o fato de ter me colocado sentado rapidamente, pois fazia frio e eu estava todo coberto (foi como não desse prazo de ter arredado as cobertas).
Quando me coloquei de pé, comecei a "boiar" no quarto.  O quarto estava escuro, mas tinha uma fresta de luz que entrava pela janela que dava para ver o teto.
Boiando no quarto , olhei para cima e vi que o teto estava se aproximando (ou seja, eu estava flutuando e me aproximando do teto).
A sensação era de paz e tranquilidade, como nos relatos de EQM.
Fiquei assim, boiando no quarto por algum tempo e depois senti que estava voltando ao meu corpo.
O mais interessante foi que, "quando voltei ao meu corpo" e abri os olhos, meus braços e pernas formigavam e eu escutava um zumbido forte nos ouvidos.
Essa sensação durou uns três minutos ainda, mesmo depois que eu levantei.

Realmente esse tipo de experiência está longe de "sonhos". Quem passa por algo assim realmente pensa que sua consciência sai do corpo.
O mais curioso foi esse formigamento nos braços e pernas e zumbido que escutei.
Cheguei a pensar que ia morrer naquele dia.

Pessoal, que é legal e curioso, é! Isso não posso negar!
Como é uma coisa não observável por terceiros fica complicado dizer que é o "espírito que sai do corpo", mas acredito que esse tipo de fenômeno (que ao meu ver é puramente mental)  deve ser uma das  bases para a maioria das crenças religiosas na terra, inclusive o próprio cristianismo.


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Offline FxF

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #10 Online: 18 de Janeiro de 2007, 10:04:41 »
Citar
deve ser uma das  bases para a maioria das crenças religiosas na terra, inclusive o próprio cristianismo.
Lógico. O índio une isso a idéia de imortalidade. Logo existe a alma.

Offline Fred

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #11 Online: 18 de Janeiro de 2007, 11:10:14 »
Mental...o que distinguiria a tua suposta "projeção astral" de um simples sonho ?
De madrugada, frio, você todo coberto no quarto escuro, levantando para ir trabalhar, uma fresta de luz pela janela, sensação se tranquilidade, formigamento nas pernas e zumbido no ouvido...
Para mim você descreveu a rotina de milhares de pessoas diariamente. Com todo respeito à tua sensação, não consigo enxergar fenômeno algum além de sonolência... :lazy:
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Offline FxF

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #12 Online: 18 de Janeiro de 2007, 11:53:18 »
Formigamento... isso sempre ocorre comigo durante o sono, por colocar a cabeça em cima do braço. Não acho incomum, na verdade, até conveniente ser na hora do sono.

Tarcísio

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #13 Online: 18 de Janeiro de 2007, 12:34:00 »
Não me respondeu Tails

Offline Mental

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #14 Online: 18 de Janeiro de 2007, 12:37:13 »
Não, não…

Formigamento em ambas as mãos e ambos os pés associados com um zumbido forte no ouvido. Eu nunca tive isso nem antes e nem depois dessa "experiência". O curioso foi a associação das duas coisas:

O "sonho" de natureza e percepção inédita para mim associado com essas sensações que nunca havia sentido, nem voltei a sentir.

Mais uma vez, eu disse que não acredito nesse negócio de espírito… Só para deixar bem claro para vocês.
O que eu quero dizer é que realmente pode acontecer um fenômeno desses cuja natureza real ainda é um tanto desconhecida por nós, mas que nem por isso deixa de ser um fenômeno natural!

 :ok:

« Última modificação: 18 de Janeiro de 2007, 12:39:36 por Mental »
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Offline Washington

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #15 Online: 18 de Janeiro de 2007, 12:44:17 »
Também tinha, com muita frequência, essas esperiências de projeção astral, mas a sensação era de só por a cara para fora do meu rosto, nunca de sair por completo, eu sentia dormindo com os olhos fechados, mas via tudo, inclusive se tivesse movimento eu via, tentei por várias vezes "sair por completo" mas dava um temor imenso. Hoje considero só uma sensação.

Falar de sensação, me lembrei de ter ouvido, que pessoas amputadas costumam sentiro o menbro amputado.

Offline Fred

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #16 Online: 18 de Janeiro de 2007, 13:20:52 »
Formigamento em ambas as mãos e ambos os pés associados com um zumbido forte no ouvido. Eu nunca tive isso nem antes e nem depois dessa "experiência". O curioso foi a associação das duas coisas:
O "sonho" de natureza e percepção inédita para mim associado com essas sensações que nunca havia sentido, nem voltei a sentir.
Mais uma vez, eu disse que não acredito nesse negócio de espírito… Só para deixar bem claro para vocês.
O que eu quero dizer é que realmente pode acontecer um fenômeno desses cuja natureza real ainda é um tanto desconhecida por nós, mas que nem por isso deixa de ser um fenômeno natural!
Mental, ao mesmo tempo que você faz questão de dizer que não acredita em espíritos e tal, você deixa uma reticência e um ar de mistério inconclusivo no seu caso. E este é o problema, pois é assim que se propagam as creendices. No boca a boca.

Se você contar a sua experiência desta forma em um grupo de não-céticos, com certeza a maioria irá concluir que sim, existem viagens astrais e contar para todo um mundo "que um amigo meu já viveu tal experiência"'...e daí o final todos já conhecemos.

Só porque você sentiu algo diferente do usual e não soube explicar não significa que aconteceu algo inexplicável. Significa apenas que você não foi atrás da explicação racional ( fazendo uma polissonografia, por exemplo ) nem falou com alguém com autoridade para te mostrar o que houve ( um neurologista, psiquiatra, etc..).

Assim, de "fenômeno cuja natureza real ainda é um tanto desconhecida por nós" para viagem astral, com um boa dose de vontade de acreditar é um pulinho. É preciso tomar cuidado quando jogamos este tipo de dúvidas no ar, principalmente fora de um Clube Cético.

E me baseando na tua conclusão, pergunto...que tipo de ocorrência poderia deixar de ser um fenômeno natural ? Ao menos para mim, todo fenômeno é natural...

Abraço ! :)
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Offline Fred

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #17 Online: 18 de Janeiro de 2007, 13:29:28 »
Também tinha, com muita frequência, essas esperiências de projeção astral, mas a sensação era de só por a cara para fora do meu rosto, nunca de sair por completo, eu sentia dormindo com os olhos fechados, mas via tudo, inclusive se tivesse movimento eu via, tentei por várias vezes "sair por completo" mas dava um temor imenso. Hoje considero só uma sensação.


Estão vendo o que eu quero dizer ? :umm:
Começa assim e se alastra em progressão geométrica.
A coisa começa lentamente a adquirir um tom de fato real, devagarzinho, sempre com uma pitada de dúvida...
O fato de hoje você considerar "só uma sensação" ao invés de "projeção astral" dá na mesma. É só uma questão de semântica.
E nem foi preciso sair do Clube Cético para tanto.
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Offline Copelli

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #18 Online: 18 de Janeiro de 2007, 13:47:57 »
Se procurar por mais informações, encontrará que não é uma droga segura… (só por precaução, pareceu brincadeira)
Não eu estava brincando mesmo. :biglol:

Também tinha, com muita frequência, essas esperiências de projeção astral, mas a sensação era de só por a cara para fora do meu rosto, nunca de sair por completo, eu sentia dormindo com os olhos fechados, mas via tudo, inclusive se tivesse movimento eu via, tentei por várias vezes "sair por completo" mas dava um temor imenso. Hoje considero só uma sensação.


Estão vendo o que eu quero dizer ? :umm:
Começa assim e se alastra em progressão geométrica.
A coisa começa lentamente a adquirir um tom de fato real, devagarzinho, sempre com uma pitada de dúvida…
O fato de hoje você considerar "só uma sensação" ao invés de "projeção astral" dá na mesma. É só uma questão de semântica.
E nem foi preciso sair do Clube Cético para tanto.
Concordo com você, desse jeito todos que ja tiveram um sonho um pouco mais real ou estranho, que a maioria das pessoas ja teve, vão começar a relata-los com um ar de dúvida, logo isso se espalha e muitos não céticos que ja acreditam nessas coisas só vão passar a acreditar mais, pois vão dizer se até um cético acredita é por que é real. :susto:

Offline Mental

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #19 Online: 18 de Janeiro de 2007, 14:09:53 »
Fred, você tem razão.
Me senti na liberdade de postar aqui tal experiência pois saberia que ninguem iria dizer : "É o seu espírito".
Por outro lado existe o perigo de um certo proselitismo, ainda que sutil.
De fato é difícil "abrir a boca" e falar sobre certos assuntos sem que influenciem um ou outro pensamento.

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E me baseando na tua conclusão, pergunto…que tipo de ocorrência poderia deixar de ser um fenômeno natural ? Ao menos para mim, todo fenômeno é natural…

Nenhum tipo…
O comentário foi so para enfatizar a minha descrença em algo sobrenatural, para tentar evitar justamente o que você comentou.
Abraços.



Nem sempre...

Offline Washington

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #20 Online: 18 de Janeiro de 2007, 17:23:53 »

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Estão vendo o que eu quero dizer ?
Começa assim e se alastra em progressão geométrica.
A coisa começa lentamente a adquirir um tom de fato real, devagarzinho, sempre com uma pitada de dúvida…
O fato de hoje você considerar "só uma sensação" ao invés de "projeção astral" dá na mesma. É só uma questão de semântica.
E nem foi preciso sair do Clube Cético para tanto.
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Concordo com você, desse jeito todos que ja tiveram um sonho um pouco mais real ou estranho, que a maioria das pessoas ja teve, vão começar a relata-los com um ar de dúvida, logo isso se espalha e muitos não céticos que ja acreditam nessas coisas só vão passar a acreditar mais, pois vão dizer se até um cético acredita é por que é real.
É eu tinha e daí, não acredito em viagem astral, mas já passei por coisa parecida, o que eu acho, uma coisa normal.
Não acredito em espírito, nem alma, mesmo passando por isso. E engano seu, não tem jeito de acreditar, para mim é apenas algo normal do funcionamento do cérebro, um modo de defesa.

Offline Fred

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #21 Online: 18 de Janeiro de 2007, 17:53:24 »
...não acredito em viagem astral, mas já passei por coisa parecida, o que eu acho, uma coisa normal.
Não acredito em espírito, nem alma, mesmo passando por isso.

Semântica. Para mim e Noam Chomsky.

...para mim é apenas algo normal do funcionamento do cérebro, um modo de defesa.

Defesa contra o que ?
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Offline FxF

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #22 Online: 18 de Janeiro de 2007, 20:57:44 »
Tarcísio, não sei ao certo nem se escrevi direito o nome da substância. Mas acho que alguém deve de conseguir alguma pesquisa.

Viagem Astral se consiste em que? "coincidências" + "sonhos onde flutuamos".
Considerando o grau de coincidência que há, qual mérito tem?

APODman

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #23 Online: 19 de Janeiro de 2007, 10:30:56 »
"Será que alguém morto se estiver com o olho ligeiramente aberto por exemplo, o cérebro ainda registraria alguma imagem, ou será que o cérebro possa guardar algumas informações como sons mesmo estando clinicamente parado?"

Sim, experimentos demonstram que vias visuais alternativas processam os sinais visuais de forma inconsciente mesmo quando os centros cerebrais para "formação" de imagens está "desligado".

Vou procurar a referência, depois posto aqui.

[ ]´s




Offline FxF

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Re: Historia real de EQM na minha família. Com um diferencial!
« Resposta #24 Online: 19 de Janeiro de 2007, 12:33:05 »
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Será que alguém morto
Morto é relativo.
Morto nada mais é que um estado onde o corpo está condenado a apodrecer.
Mas ainda sim, com o coração parado e o cérebro tendo derrames, ainda sim continua vivo. Mas está condenado a apodrecer.

 

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