Autor Tópico: O Ateu e os Religiosos  (Lida 2507 vezes)

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Offline Südenbauer

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O Ateu e os Religiosos
« Online: 14 de Maio de 2005, 16:06:54 »
Em julho ou agosto deste ano de 2004 assisti ao programa Superpop na Rede TV!, da apresentadora Luciana Gimenez. O tema era religião. Haviam poucas delas lá representadas, cada qual por uma pessoa. Havia um ateu também. O formato do programa foi um debate entre estas pessoas, com alguma abertura para o público fazer-lhes perguntas. Dentre muitas coisas que observei, uma me chamou especial atenção: grande parte do programa foi um embate entre todos e o ateu, sendo este último o inimigo comum.

   Por que o ateu foi praticamente o único a ser atacado? Seria ele perigoso? Parece que o não crer assusta mais os religiosos do que crer em qualquer outra seita que não sua própria. Cabe imaginar como seria se o programa fosse menos politicamente correto e estivessem ali representadas outras religiões nem tão sociáveis assim. Quem sabe, seguidores diretos de Satanás que crêem, firmemente, que o mal é a essência de tudo e deve ser cultivado e praticado. Claro que estes também encontrariam um problema, o ateu. É possível que a forte ameaça da descrença no além e aquém acabasse até unindo a turma do capeta com os bonzinhos e, no fim, todos seriam um só contra o ateu. Mera conjectura.

   Voltemos ao Superhiperpop. O ateu era um engenheiro. Um tipo comum, de olhar tranqüilo. A mim me passou a impressão de que era equilibrado e estava em paz. Os outros debatedores, que consigo lembrar neste momento, foram um padre, representando o catolicismo, a famosa vidente Mãe Dinah , um senhor da umbanda, que fez um despacho, e uma ex-participante do Big Brother Brasil, que estava lá porque ouviu sua irmã falecida falar com ela e, por isso, acho que estava informalmente representando o espiritismo. Não descarto a possibilidade de que lá estivessem outros religiosos e eu os estou omitindo por pura falta de lembrança. Neste caso, peço desculpas.

   Mãe Dinah me pareceu uma boa pessoa, de bom coração. O fato é que ela foi muito empática com os espectadores e expôs algumas experiências que teve prevendo o futuro. Pessoa já reconhecida na área e que tem gente importante na sua agenda de clientes, não quis prever o futuro do ateu. Pois é, durante o programa foi solicitado à Mãe que o atendesse, mas ela disse que não poderia fazê-lo porque o ateu não crê. Parece lógico e deve ser verdadeiro. Obviamente, ver a frente requer libertar-se da forma usual de visão. O problema é que, então, a vidência limita sua aplicabilidade àqueles que crêem nisto especificamente. Mãe Dinah pode ter procedido assim porque, além desta razão, ela devia estar chateada com o ateu que previamente a questionara: "Onde estão os levantamentos estatísticos desta capacidade de previsão do futuro? Existe algum relatório oficial publicado por fonte fidedigna? Na ausência de tão importante documento proponho, então, eu mesmo fazer uma série de previsões, assim como qualquer um no auditório e, depois, confrontarmos nosso número de acertos com o seu. Já seria um bom começo".

   O padre foi até engraçado. Não estou me referindo ao catolicismo nem ao cristianismo em geral, mas ao próprio padre que estava visivelmente irritado. Sua ofensiva ao ateu era explícita. "Como o senhor explica estarmos aqui? O acaso teria criado tudo, inclusive a nós mesmos? Como duvidar da presença de Deus?" - resmungava o padre. Lembro do ateu falar alguma coisa parecida com isto: "Eu não explico nada, pois não sei. O senhor é que tem uma explicação, apenas não consigo me convencer disto. Qual o problema que isto lhe causa, pois para mim não faz a menor diferença qual o caminho você escolheu para si".

   A senhora (ou senhorita) Big Brother era a própria emoção. Com lágrimas escorrendo por sua face, deu um depoimento sobre sua comunicação com a irmã falecida. Assim como Mãe Dinah, ela encontrou grande receptividade no espectador, mas não convenceu o ateu de que tudo o que tinha acontecido seria explicado pela lógica espírita dela, se é que aquilo era espiritismo. Percebi que o ateu não achou que o depoimento da Big Brother fosse mentiroso, apenas não aceitou tão passivamente a explicação.

   No programa teve até um despacho, feito em outro local e não no palco. O umbandista era o típico indivíduo vestido com aqueles consagrados trajes usados nesta seita, rodeado de velas e diversos outros apetrechos. Com uma música que criou suspense, a apresentadora perguntou ao ateu se ele teria coragem de ter seu nome colocado no despacho. Sem demonstrar estar afetado pelo clima criado teatralmente, visando o aumento da audiência, ele disse que não havia problema. Assim, o "mago" escreveu o nome do ateu e de uma artista de cinema escolhida por ele num papel, enrolou este com um pedaço de carne e enterrou num lugar que apenas o próprio "despachante" deveria saber. A função disto era fazer a artista se apaixonar pelo ateu. Faltou apenas mostrar a cena anterior de tortura e assassinato do pobre animal que entrou com sua própria carne nesta tentativa de arranjo de um romance.

   Peço ao leitor desculpas se usei terminologia incorreta em relação às crenças aqui apresentadas e ao meu esquecimento de alguns nomes. Digamos que, para o presente propósito, isto não faz a menor diferença. Além disso, tantas informações nos cercam, muitos políticos nos prometem toda sorte de melhorias sociais e outros tantos pastores nos orientam dizendo-nos qualquer coisa e, longe de ser raro, muitos não cumprem ou não vivem conforme anunciam. Assim, que diferença poderia fazer acertar os nomes destas crenças, deuses e métodos se, no fim, foram todos inventados, provavelmente de forma aleatória, pelo próprio homem?

   Mas, afinal, qual foi o resultado deste debate? Ele cumpriu seu objetivo principal, que é dar alguma audiência ao programa televisivo e proporcionar a venda de comerciais. Ele deu dinheiro para a emissora. A apresentadora, então, foi muito bem sucedida, pois alcançou suas duas metas, dinheiro e promoção pessoal. Mas, quanto a objetivos realmente importantes, como o próprio assunto do debate, eu diria que nenhum resultado foi alcançado. Ninguém realmente ouviu e, muito menos, pensou sobre a visão dos outros crentes. Desnecessário dizer, então, que ninguém mudou nada. Como poderiam, pois já encontraram "a verdade" nas crenças que adotaram. E ficou a dúvida sobre o porquê de todos contra o ateu?

   Para terminar, vamos falar um pouco mais a sério levantando algumas questões.

   - Ninguém sabe a verdade sobre quem e o que somos, assim como tudo o que nos cerca. Ninguém sabe o que é a vida, como ela começa, como termina e nem o que vem depois, se é que há algum depois. Os que respondem a estas questões não conseguem entender qual a diferença entre a fé em algo e o que pode ser, realmente, este algo. Se existe uma Verdade, então ela certamente é o que é e não o que possamos querer que ela seja. Talvez seja mais prudente observarmos tudo antes de nos atirarmos numa explicação qualquer.

   - Geralmente as religiões não buscam verdades, mas conforto e controle. Não saber quem somos e qual o sentido da vida é algo forte demais para a maioria das pessoas e a religião traz algum conforto ao desamparo que isto provoca fornecendo uma explicação. Além disso, os instintos naturais do homem, muito violentos e egoístas, precisam ser orientados de forma a permitir uma convivência social razoável. Com o uso de regras bem definidas e a idéia de que existe um deus que tudo vê para exercer o policiamento, muitos podem passar a "andar na linha".

   - Como o ser humano tem muita necessidade de participar de alguma comunidade e de ser amado, os grupos formados pelos crentes ajudam muito neste sentido e a própria religião, dependendo de suas orientações, também faz este papel. O cristianismo é incrível neste sentido, pois nada pode ser maior do que sermos amados pelo próprio Deus que, além de único, nos criou a sua imagem e semelhança. Nesta crença, Deus chega a ser chamado de pai. Com um pai destes, qual poderia ser nosso problema?

   - Nunca devemos esquecer que a fé gera empregos, riquezas e ascensão social para muitos. Acho que não há nem nunca houve religião que não tenha sobrevivido só por causa disto. As religiões existem por algum tempo e transformam-se em crenças das pessoas, muitas vezes profundas, porque pregadores organizam-se e trabalham duro para isto. Alguns deles até conseguem ficar incrivelmente ricos com este negócio. E sempre abençoados por deus. Isto é que é vida.

   - A escolha da crença que cada um segue é semelhante a da língua que falamos ou ao time de futebol para o qual torcemos. É por mera proximidade. Os pais e a família seguem uma crença e o filho vai junto. Depois que ele cresce um pouco, pode mudar sua fé para outra linha, desta vez por uma possível influência dos amigos.

   - A fé pode vir através da violência também. Veja o exemplo da colonização das Américas. Os europeus tomaram posse da terra usando o poder das armas. A igreja católica, principalmente, usando o poder da associação política e do dinheiro. Por alguma razão nem um pouco elevada, os deuses dos índios sequer foram considerados e Jesus predominou nesta região. O velho conceito de que "a verdade é de cada um e o outro mente" esteve sempre presente. A verdade que predomina é a do mais forte.
   --- Pense no seguinte: se os índios estivessem mais armados, hoje seríamos devotos de Tupã e os cristãos, se é que estariam aqui, seriam todos encontrados pedindo esmola na rua.

   - Por falar em Jesus, já li os quatro evangelhos do novo testamento, na Bíblia Sagrada Cristã, e vi ali um sábio, forte e grandiosamente h u m a n o, no bom sentido da palavra. Não consigo ver a essência de Jesus, em sua grandiosidade e simplicidade, em muitas religiões cristãs que o seguiram. Estas foram inventadas pelo homem, sem dúvida. Uma vez vi um filme, K-PAX, onde um alienígena questionou: "Jesus e Buda já disseram tudo. Por que vocês não se dedicam apenas a seguir suas orientações? Vocês falam demais".

   - Você já ouviu falar em Zeus? E em Júpiter? Ambos foram, nada mais nada menos, deuses dos deuses em suas épocas. Tiveram muitos seguidores. Certamente muitos com fé fervorosa. Todos morreram. Hoje não possuem nenhum devoto. Considerando isto, o que nos leva a crer que o islamismo, o umbandismo, o cristianismo, e tantos outros estarão vivos e serão lembrados daqui a 10.000 anos? 50.000? Sei que os deuses são eternos e que seus nomes é que são alterados pelos homens no transcorrer da história. Explicação fácil.

   - Sempre existiram, e continuam existindo, religiões que são dadas a prática de tortura e sacrifícios de animais a alguns deuses em troca de favores. Entre este animais podem, eventualmente, estarem incluídos homens, mulheres e, crianças. Dizer o que disto?

   - Assim como tomar uma cerveja gelada num dia quente de férias pode ser muito bom, ser um alcoolista pode atirar qualquer um no inferno. Da mesma forma, talvez isto remeta ao maior perigo de uma religião, o fanatismo. Um fanático pode seguir qualquer pensamento e fazer, literalmente, qualquer coisa. Sinceramente espero que não tenhamos motivos para nos arrepender no futuro. Se isto não for possível, então meus votos vão para nossa sobrevivência a nós mesmos.

   - Uma das mais poderosas religiões, se não a mais, serve ao deus dinheiro. Não é a mais antiga, e suponho que não seja a que mais vá durar. O dinheiro é um dos deuses que serve a um deus maior, chamado poder pessoal. O fato que mais me chama a atenção nesta crença é que, ao contrário das outras, não possui um formato explícito de culto, seus crentes não pregam nenhuma explicação para a existência e nem fornecem conselhos morais, mas todos fazem o que seu deus manda.
   --- Repito, TODOS FAZEM O QUE SEU DEUS MANDA.
É impressionante, mas estes religiosos são dos mais íntegros ao seu deus e servem como uma lição para os outros.

   - Olhe a seu redor. O que vê? O que seus 5 sentidos lhe permitem ver. E você acha que é só isso? Tem muita onda eletromagnética ali carregando uma infinidade de informações codificadas em diversos protocolos que você sequer sonha que possam existir. E você nem as vê, mas elas existem. Ali estão, atravessando-o, corpo adentro, sempre, 24 horas por dia. Isto é apenas um exemplo trivial para dizer o óbvio, existem coisas que não vemos. Considerando isto, tem ateu que é ateu pela razão errada, mas tem aqueles mais bem dotados que estão conscientes de que existem muitas coisas das quais nada sabem e, apesar disso, a c e i t a m. É possível conviver com o mistério, especular e até vivenciar outras formas de vida, inteligência, mundo, sem precisar inventar muitas estórias.

   - Se você não fosse desta dimensão, dificilmente acreditaria na existência disto a que chamamos "mundo real e concreto". Não poderia conceber a existência de criaturas humanas. Isto tudo, e nós mesmos, é algo absolutamente incrível e inconcebível. Apenas aceitamos isto como o normal porque estamos aqui. Somos feitos disso.

   - É uma pena que muitos religiosos apenas falem e participem de cultos, mas não vivam segundo suas doutrinas.

   - No caso de outras crenças, é uma sorte que seus seguidores fiquem só no papo.

http://arevista.com.br/aconteceu/ed53.html

rizk

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #1 Online: 15 de Maio de 2005, 02:44:26 »
Ai SENHOR: "um tipo comum, de olhar tranqüilo. A mim me passou a impressão de que era equilibrado e estava em paz", rogue por nós!  :lol:
Ele está em paz, quem não está em paz é o resto de nós. Olhar tranqüilo... aaaaihh :shock:

rizk

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #2 Online: 15 de Maio de 2005, 02:50:41 »
Alguém chama este Luciano autor do texto pra participar do Fórum? Ele é ok!
Sei lá, eu curti bastante o texto.



E a risada que não quer calar: e o despacho hein?!?  :lol:

Offline Uilias

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #3 Online: 15 de Maio de 2005, 08:06:40 »
Até eu vi um pedacindo do video!
"Religião é veneno?!"
"Sim!" nessa hora eu cai no choro.
Não sei se é do mesmo que eu estou falando, mas se o aurelio for capas de aguentar 2 vezes aqueles malucos eu juro que te pago 3 cervejas! :P
Frases idiotas:
nº1 - A vida é como um videogame, mas você só tem uma vida.

Offline Südenbauer

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #4 Online: 15 de Maio de 2005, 12:45:07 »
Citação de: uilias
Não sei se é do mesmo que eu estou falando, mas se o aurelio for capas de aguentar 2 vezes aqueles malucos eu juro que te pago 3 cervejas!

Mimi, seu irmão é um amor. Isso mesmo, vai pagar ceva pra nós.  :D

Offline n/a

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Re: Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #5 Online: 15 de Maio de 2005, 12:47:16 »
Citação de: Fernando
Citação de: uilias
Não sei se é do mesmo que eu estou falando, mas se o aurelio for capas de aguentar 2 vezes aqueles malucos eu juro que te pago 3 cervejas!

Mimi, seu irmão é um amor. Isso mesmo, vai pagar ceva pra nós.  :D


Eeeeeee, concordo, concordo.  :D

Offline Uilias

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #6 Online: 15 de Maio de 2005, 14:43:04 »
Só por algum acaso... O Aurélio passou 2 vezes pelas "garras" do padre quevedo?
hahaha "Isso es un Embuste!"
O padre quevedo é padre do meu colegio :P
Frases idiotas:
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rizk

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #7 Online: 16 de Maio de 2005, 02:09:42 »
Quem "conversou" com o Quevedão foi o saudoso Apod.

Quevedo ainda tá lá, Toby? Queiro ver passar dun rrrraio de cien mêtros! Non escsiste! Ê tudo espiritismo! :lol: E eu tenho um certificado do CLAP haha. Roma deixou ele rezar missa de novo?!?

Agora estou em dúvida, este do texto foi o Daniel ou o Bella? Porque "um tipo comum, de olhar tranqüilo. A mim me passou a impressão de que era equilibrado e estava em paz" tem mais jeitão de ser o Apod, né, mas ele não era engenheiro! Ou era? Ai! Tô confundido tudo!

Offline Alenônimo

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Re: Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #8 Online: 16 de Maio de 2005, 08:42:44 »
Citação de: rizk
Quem "conversou" com o Quevedão foi o saudoso Apod.

Quevedo ainda tá lá, Toby? Queiro ver passar dun rrrraio de cien mêtros! Non escsiste! Ê tudo espiritismo! :lol: E eu tenho um certificado do CLAP haha. Roma deixou ele rezar missa de novo?!?

Agora estou em dúvida, este do texto foi o Daniel ou o Bella? Porque "um tipo comum, de olhar tranqüilo. A mim me passou a impressão de que era equilibrado e estava em paz" tem mais jeitão de ser o Apod, né, mas ele não era engenheiro! Ou era? Ai! Tô confundido tudo!
Acho que ele estava se referindo ao Daniel Sottomaior. Só que ele não é tranqüilo - é molenga mesmo!

O Carlos Bella (APODman) é mais divertido. Parece que ele pega mais no pé. Parece que tem mais carisma com o povão.... Ainda me lembro de ter conversado com uma pessoa, que não é ateísta, que comentou que gostava mais do APOD do que do Sotto porque o Sotto parecia ser mais arrogante...
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Rhyan

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #9 Online: 16 de Maio de 2005, 09:52:05 »
Eu sempre achei que o o Daniel mando bem nos programas, o problema era que ele falava pouco, era sempre cortado por alguém. Mas falava bem.

Infelizmente vi uma vez ou outra o APOD.

Offline Südenbauer

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #10 Online: 16 de Maio de 2005, 15:01:31 »
Fala bem nada, deixa os crentes enrolarem ele fica com aquela cara de ...

Offline Alenônimo

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Re: Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #11 Online: 16 de Maio de 2005, 16:32:24 »
Citação de: Fernando
Fala bem nada, deixa os crentes enrolarem ele fica com aquela cara de ...
Ele é muito molenga. Eu acho que ele deveria interromper mais as pessoas e ser chato. É disso que o povo gosta...

Uma plástica ajudaria também...  :roll:
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Offline Jonh Ford

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #12 Online: 17 de Maio de 2005, 10:33:39 »
Nesse tipo de programa, que apela para o que as pessoas tem de mais extravagante, vc só vai conseguir ser ouvido se for o mais histriônico e espalhafatoso possível.

Não é o caso do Daniel.

Offline OldSkull

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Re: Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #13 Online: 17 de Maio de 2005, 19:37:58 »
Citação de: rizk
Quem "conversou" com o Quevedão foi o saudoso Apod.

Quevedo ainda tá lá, Toby? Queiro ver passar dun rrrraio de cien mêtros! Non escsiste! Ê tudo espiritismo! :lol: E eu tenho um certificado do CLAP haha. Roma deixou ele rezar missa de novo?!?

Agora estou em dúvida, este do texto foi o Daniel ou o Bella? Porque "um tipo comum, de olhar tranqüilo. A mim me passou a impressão de que era equilibrado e estava em paz" tem mais jeitão de ser o Apod, né, mas ele não era engenheiro! Ou era? Ai! Tô confundido tudo!


É o daniel mesmo, eu tenho o audio desse programa no micro...
Aliás, é mt cômico, se alguém quiser da um toque q eu passo hehe  :D

"The sun is the same in a relative way but you're older,
Shorter of breath and one day closer to death. "

Offline Südenbauer

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Re.: O Ateu e os Religiosos
« Resposta #14 Online: 17 de Maio de 2005, 20:08:57 »
O Daniel precisa ler o guia do Fabris "Como se fazer um Debate" e ler a última regra:

- Verifique se vale a pena entrar no debate.

Para começar, o Daniel nem sabe muito sobre e com quem irá debate. Assim não dá mesmo...

 

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