Paróquia de Alhandra viola lei do referendo
A paróquia de Alhandra, anunciou no seu boletim “uma vigília de oração pela vida” no dia 10 de Fevereiro, o dia de reflexão antes da votação no referendo.
«A lei do referendo diz que os ministros de culto não podem influenciar o voto em qualquer sentido», disse Lúcia Gomes, mandatária do «Em movimento pelo Sim».
«Os padres estão proibidos pela lei do referendo de intervir na campanha e temos aqui imensas coisas com elementos que violaram a lei, o que indica também algum desespero por parte da campanha do ‘não’”, afirmou a mandatária do Em Movimento pelo Sim e deputada do PCP, Odete Santos, em declarações à agência Lusa.
O “Em movimento pelo Sim” entregou na Comissão Nacional de Eleições queixas relativas ao “tipo de campanha do não”, denunciando desde a vigília paroquial “pela vida” no dia de reflexão até a casos de publicidade paga proibidos.
Uma outra queixa refere-se a um caso de publicidade paga pela plataforma Não Obrigada, que de acordo com os elementos fornecidos à CNE pelo Em Movimento pelo Sim, contratou um serviço de mensagens escritas através da Internet.
O movimento pelo “sim” entregou ainda uma queixa pelo facto de a Escola Secundária Eça de Queiroz, em Lisboa, ter organizado uma visita de estudo enquadrada na disciplina de Religião e Moral com “alunos com idade para votar” entre os dias 9 e 12 de Fevereiro.
“Este é tipo de campanha que o ‘não’ diz que não faz, mas que faz usando as suas magistraturas de influência”, afirmou Lúcia Gomes.
Fonte: Ateismos.net