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fora as partes que diz que marxismo não é científico sim
Exemplo“A diferença básica entre a ciência e a religião é essa: uma está aberta à crítica, implora para que você prove que ela está errada, enquanto a outra o condena se você tentar provar que ela está errada.” (Rodrigo Constantino)Quando não se tem o conhecimento da realidade histórica, o remédio é raciocinar com base nas definições nominais dos termos – ou, pior ainda, da sua acepção vulgar estereotipada -- e extrapolar para o reino dos fatos reais as conclusões obtidas por mero automatismo verbal. Isso é a marca inconfundível da incultura falante.Na acepção vulgar corrente, “ciência” é “conhecimento crítico racional” e “religião” é “crença irracional”. Constantino, nada mais sabendo a respeito, tira daí a conclusão de que “uma está aberta à crítica, implora para que você prove que ela está errada, enquanto a outra o condena se você tentar provar que ela está errada”. Historicamente, isto é, para quem estudou o assunto, a religião cristã sempre esteve mais aberta à discussão do que ideologia científica desde seu advento no século XVIII. Aliás, a própria doutrina cristã só se formou aos poucos, forçada pela pressão dos polemistas adversos, aos quais sempre deu o tratamento mais cortês e as explicações mais detalhadas que podia. O gênero escolástico por excelência, a “disputatio”, é a confrontação de opiniões opostas. Não é estranho que pessoas que odeiam a discussão se esmerem tanto em desenvolver a arte de discutir? Onde está a contrapartida iluminista da “disputatio” cristã? O iluminismo substituiu a discussão pela propaganda unilateral, feroz e sobrecarregada de mentiras escabrosas (Voltaire e Diderot brilharam como ninguém nessa área). Estudem Paul Hazard, “La Pensée Européenne au XVIIIe. Siècle”, e comparem a polêmica anti-religiosa iluminista com as discussões entre os filósofos cristãos, muçulmanos e judeus da Idade Média. É comparar risadas de hienas com a fala humana. [Continua] Olavo 9 Fev(3 dias atrás)Continuação. A diferença de estilos mentais traduziu-se nas ações práticas. A Igreja se expandiu pela pregação, pelo martírio e pela prática do bem durante MIL anos, só recorrendo à violência a partir de 1095, depois de TRÊS SÉCULOS de agressões islâmicas. A ideologia iluminista surgiu na metade do século XVIII e antes de transcorridas quatro décadas já se havia consolidado numa crença intolerante e matado dez vezes mais gente do que a inquisição espanhola matara em quatro séculos. Realmente, “um abismo intransponível separa os dois métodos, as duas posturas.” A essência da educação consiste em adestrar o cérebro para raciocinar a partir de fatos e não de nomes. Não me disponho a educar Rodrigo Constantino porque ele não tem consciência da sua ignorância nem mesmo ao ponto de desejar receber uma educação.
Pare de blefar, moleque idiota. Você não leu bosta nenhuma sobre Galileu, sobre a Inquisição, sobre S. Roberto Belarmino ou assuntos similares, além do besteirol voltaireano.