Bem...eu não sou um especialista nisso....
Mas dá pra dar uma enganada....(acho)!
Um material “ferro-magnético” possui moléculas com propriedades magnéticas, porém, num estado normal elas estão dispostas aleatoriamente e portanto, o material como um todo não possui magnetismo.
Essas pequenas porções do material que possuem magnetismo podem ser ordenadas (quase) todas na mesma direção, e aí sim, o material torna-se magnético. (um campo gerado por uma bobina pode fazer isso!)… Obviamente, existem materiais com maior ou menos capacidade de manter essa ordenação...e é essa característica que define quais materiais podem ser usados para fabricar um imã permanente ou não.
Bem...um imã permanente não é tão permanente assim...pois suas partículas vão se desorganizando com o tempo e ele perde o magnetismo (já que perde a orientação dos “mini-imãs” internos)
A temperatura tem um grande papel aqui, já que com o aumento da temperatura, as moléculas vibram mais e com isso se “desorganizam” mais rápido.
É por isso, por exemplo, que materiais ferro magnéticos possuem uma propriedade que define em qual temperatura eles deixam de ser ferro-magneticos...ou seja, se você aquece uma barra de ferro, chegará uma certa temperatura onde ela não atrai(ou não é atraída) por um imã.
Resumindo tudo isso....o “magnetismos” de um material é dado pela organização de suas moleculas...(quase) todas orientadas num mesmo sentido...e vai perdendo esse magnetismo a medida que essas moléculas vão se desorientando. Este processo ocorre em função de uma agitação interna das moléculas...que é afetada pela temperatura, por exemplo, e não pelo uso que se faz do seu campo magnético.
Em teoria, um imã resfriado até o zero absoluto duraria para sempre...independente do que aconteça com seu campo.
(*peço que todos aceitem como “licença poética” alguns termos e considerações utilizadas acima...afinal, não são necessários diversos termos técnicos e detalhamento exato, para transmitir a idéia principal deste post. Obrigado!)