Essa sem dúvida é uma pergunta interessante. Mas será que não é interessante porque a resposta parece importante mas na verdade não é?
Ou talvez porque seja importante, afinal somos também o "meio" e não somente frutos dele. A maneira como nos vemos, geralmente, costuma ser muito diferente da forma como somos vistos. E isso costuma ser pouco cquestionado. 
Concordo, acho que deu p/ compreender o que quis dizer. Talvez, posso reformular para: Até onde os indivíduos devem ser culpados por seus atos ou pela ausência dos mesmos?
eu sou da opinião de que não devem ser culpados em situação alguma. motivo, com o devido esforço, se acha pra tudo, e talvez seja o mais sensato analisar as ações de determinado indivíduo em uma cadeia de relações de causa e efeito do que propriamente culpá-lo. isso, claro, quando consigo ficar frio e me ater à razão. mas como não existe tal coisa como um homem racional, vez ou outra fraquejo e culpo mesmo. e acho bom que assim seja, é umas coisas que me faz humano, afinal…
agora, no terreno das normas é outras história. aí a culpabilidade tem um motivo sancionador, o que é de suma importância para a eficácia das normas.