BRASÍLIA - O senador Marcelo Crivella (PR/RJ), um dos expoentes da Igreja Universal, condenou, nesta segunda-feira, projeto de lei aprovado pela Câmara que torna crime qualquer tipo de crítica ao homossexualismo. Depende agora do Senado definir o preconceito explícito contra o homossexualismo como crime de opinião.
“Que seja respeitado o direito individual de cada um decidir a sua opção sexual, que seja respeitado o direito dos homossexuais de ir e vir, de não sofrerem violência, de trabalharem dignamente, mas que seja respeitado também, no mesmo nível, o direito de um pai - e digo até dever legal - de poder educar seus filhos no caminho ditado por sua própria consciência, que foi o de formar família e poder dizer que homossexualismo é errado ou de um sacerdote no púlpito poder dizer que homossexualismo é pecado” – afirmou Crivella.
O senador fluminense apelou para que a lei não tente suplantar a Constituição, que assegura a liberdade de culto e a liberdade religiosa, e nem tente “arrancar da Bíblia, palavra escrita por Moisés, que nos adverte, há mil anos atrás, que o homem que deita-se com outro homem, como se mulher fosse, comete diante dos olhos de Deus uma abominação”.
”Não creio que a atitude de um pai ou de uma mãe orientar um filho, uma filha em termos de sexualidade possa vir a ser considerado como crime se apresentarem o homossexualismo como errado. É um direito inalienável, um direito de consciência dos pais, garantido pela Constituição, poderem explicar aos filhos que a sociedade, e antes da sociedade, a própria natureza, consideram como correto nas escolhas sexuais” – defendeu Crivella.