Mimi, eu citei o filme pois quis mostrar que nem sempre o sistema de condenação de crimes está certo. Sacou agora?
Caso não lembre, no final do filme, é provada a sua inocência.
Ainda não entendo a relação
Se você viu o filme, o filósofo é condenado a pena de morte injustamente, e é executado no final, ou seja, a condenação dele mosra que o sistema está errado, ou nem sempre certo, que seja.
Eis o erro, um crime "é um conceito ligado a uma norma que descreve uma ação e comina uma pena a quem a pratica".
Ele não fez nada, aplicaram a pena nele sem averiguar devidamente e ele foi morto, por isso um crime nem sempre pode ser julgado justamente em nosso sistema. Sacou agora a relação?
Abraços.
Não.
Tem nada a ver.
De novo:
Preste atenção, porque é sutil a diferença. Some:
1. Crime é um conceito ligado a uma norma (NORMA, LEI, TEXTO) que descreve uma ação e comina uma pena a quem a pratica (A NORMA/LEI/TEXTO DESCREVE UMA AÇÃO E DIZ: "PARA QUEM COMETER A AÇÃO 'X' APLIQUE-SE A PENA 'Y').
2. Desta forma, todos aqueles que cometerem a ação descrita estarão cometendo um crime (independente da possibilidade de se condenar alguém por algo que esse alguém não fez).
3. Sem uma descrição formalizada anteriormente à prática de determinada conduta, não há que se chamar esta conduta de crime, por mais moralmente reprovável que possa ser.
4. Em uma anarquia não há tal tipo de sistematização, de modo que, "vandalismo criminoso" não é pleonasmo na conjectura de uma anarquia, simplesmente pelo fato de que não há crimes em uma anarquia. Assim, muito longe, anos-luz, de chamar vândalos de anarquistas, ou anarquistas de vândalos, ou anarquistas de criminosos, eu disse que, no contexto de uma anarquia não existe o conceito de crime, logo, nenhum vândalo é criminoso em uma anarquia, por assim dizer, "vandalismo criminoso" não é redundante em todas as suas conotações.
Nada a ver com o filme.